Os governos e imperadores do Império Romano.
A época
do governo de Marcus Aurélius.
Até o
século II, o Império Romano foi a maior civilização da antiguidade. Uma em cada
5 pessoas vivia em Roma. O imperador de Roma era Marco Aurélio, um dos mais
poderosos, considerado um dos mais bem sucedidos, além de ser grande filósofo e
general militar. Governou regiões da África, Mediterrâneo, Europa e Ásia. Foi
aluno de Epiteto, principal filósofo estóico da época. Marco Aurélio se tornou
um talentoso escritor e suas meditações são lidas até hoje. Ele tornou Roma, o
império mais civilizado e moderno com o sistema de estradas e aquedutos que
forneciam água. Roma chegou a ter um milhão de habitantes. Foi a primeira
grande metrópole urbana do mundo antigo. Estima-se que Marco Aurélio teria
governado 50 milhões de pessoas em todo o império romano. As fronteiras romanas
estavam sendo atacadas pelos partas ao leste e pelos germânicos ao norte. Os
romanos combateram os germânicos por 250 anos. A fronteira com o Danúbio era a
mais problemática. O exército romano era o melhor do mundo antigo, porque tinha
soldados muito bem treinados, armas mais sofisticadas, a capacidade de se
entrincheirar, além da rapidez e eficiência em construir fortalezas e a
formação de blocos do exército em batalha e a capacidade de vigiar e tornar um
lugar mais seguro. O medo era que os bárbaros marchassem até Roma.
Cômodo,
era seu filho homem, mas foi criado dentro do palácio e não fora preparado para
ser imperador desde pequeno. Cômodo foi o primeiro filho homem de imperador no
poder a suceder o pai, pois antes nenhum outro imperador tivera filhos homens.
Quando moço, Cômodo foi enviado para o acampamento militar na Germânia, para
ser treinado pelo pai Marco Aurélio, que estava a defender a fronteira.
Marco
Aurélio teve dores no peito, estômago e adoeceu. Poderia ser câncer ou um
problema cardíaco. Não se sabe. Os mensageiros foram para Roma, mas ao chegar
lá, avisaram que o imperador havia morrido. Poderia ser uma estratégia, ou um
golpe, ou até mesmo uma confusão de informações. A esposa do imperador Marco
Aurélio, a imperatriz Faustina, filha do imperador anterior, Antônio Pio,
rapidamente foi ao Egito buscar ajuda com Ovídeo Cássio.
Lucilla,
filha mais velha de Marco Aurélio, era politicamente mais experiente e tinha
mais contatos e recursos para ser a sucessora do trono, além de ser 12 anos
mais velha do que Cômodo.
Faustina
e Ovídeo Cássio se tornaram amantes e formaram um plano para assegurar a
família imperial, mas não deu certo. Marco Aurélio melhorou e descobriu tudo.
Mandou matar a esposa e Ovídeo Cássio. Ela morreu envenenada tomando vinho e
Ovídeo Cássio atacado por uma espada curta que cortou sua garganta. Cômodo
encontrou a mãe morta.
Era
possível governar todas essas pessoas do império, mas o imperador precisava de
ajuda externa do senado romano. Uma instituição composta por 600 homens da
elite da cidade. Com assentos herdados por gerações. O senado era responsável
pelo tesouro da cidade, além de presidir, julgar e aconselhar o imperador.
Cássio
Dio e Quintiano foram os senadores mais influentes e serviram aos governantes
Marco Aurélio e Cômodo. O senador Quintiano sempre foi muito ambicioso. Foi
amante de Lucilla e tentou matar Cômodo, mas não conseguiu e morreu sem a
língua pelas mãos de Cleandro. Cleandro, ex escravo e amigo de Cômodo desde
pequenos.
Cômodo
teve que casar com Brutia Crispina, filha de um dos principais conselheiros de
Marco Aurélio, de um das famílias mais importantes de Roma. O problema do
casamento com Crispina é que não lhe rendeu filhos. Cômodo mandou-a para a ilha
de Capri. Márcia era escrava e se tornou amante de Cômodo.
Em 106,
no governo de Marco Aurélio, iniciou a Peste Antonina, que tinha como sintomas
as manchas nas mãos e os dedos escuros. Por 15 anos, devastou e matou milhões
de pessoas no Império Romano. A disseminação percorreu os 800 mil quilômetros
de estradas. Em torno de 2 mil pessoas morriam por dia. Era necessário cobrir o
rosto e ao todo deve ter matado mais ou menos 5 milhões de pessoas na época.
Acredita-se
que Marco Aurélio tenha morrido de peste antonina aos 58 anos. Cômodo, seu
filho, sucedeu, tornando-se imperador. Lucila, a irmã mais velha não gostou,
porque ela era mais apta ao cargo, mas as mulheres não tinham muitas
oportunidades para determinadas tarefas.
A época
do governo de Cômudus.
A época
do Imperador Cômodo.
Cômodo
terminou a guerra contra os bárbaros. O senado deu terras em nome próprio,
traindo Cômodo que deveria ter ficado com o crédito desta beneficência. Cômodo
se vingou fazendo com que os senadores pagassem a conta dos jogos no coliseu. A
inexperiência de Cômodo era vista pelos seus influenciadores, principalmente
seus amigos de infância: Cleandro e Saotero.
Saotero
foi promovido a conselheiro chefe e Cleandro ficou com inveja. Cleandro
conspirou com Lucila e Quintiano para matar Cômodo. Cleandro matou Saotero em
um bordel cravando lhe um punhal na barriga. Quintiano tentou apunhalar Cômodo
no Coliseu, mas não conseguiu e foi preso. Cleandro teve que matar Quintiano
para que este não entregasse o plano.
Os jogos
de gladiadores foram criados para ritos funerários das elites e se tornaram uma
diversão popular. Incluíam lutas violentas até a morte, execuções públicas,
lutas com animais selvagens e feras. Os jogos foram usados pelos imperadores
para conseguir prestígio, fama e apoio popular. O combate entre gladiadores era
o clímax do evento.
O senado
tinha os assentos reservados para a elite. Somente aqueles que tinham linhagem
é que conseguiam o status e um lugar no senado. Era um cargo hereditário.
Cleandro
começou a controlar o senado e vender cadeiras para ter o apoio. Cleandro
desviou o envio de grãos que vinha do Egito para Roma. Cleandro queria
controlar a massa e causar um problema, que ele pudesse resolver e levar o
crédito.
Márcia se
tornou concubina de Cômodo. Em Roma, concubina seria amante. Eclecto, marido de
Márcia, também era escravo no palácio.
Alexandria
no Egito, era um dos portos mais importantes na época, pelo fornecimento de
grãos. O Egito era o maior fornecedor de grãos na antiguidade.
Outra
peste assolou a cidade. Ela foi chamada de Peste de Cleandro. Cômodo matou
Cleandro com um punhal, na frente de todo mundo. Aconteceu um incêndio no
centro da cidade de Roma, provocado por uma tempestade. O raio foi visto como
uma fúria dos deuses.
Cômodo
anunciou 14 dias de jogos plebeus e avisou que lutaria no Coliseu. Seria a primeira
vez que um imperador lutaria até a morte no Coliseu. Cômodo começou a treinar
com Narciso, um escravo, gladiador e atleta romano. Cômodo deu a liberdade a
Narciso na arena, antes de iniciar os jogos. Foram chamados de: Os 14 dias de
Jogos do Imperador. Prisioneiros e escravos foram executados. Feras exóticas
foram soltas e caçadas na arena. Pela primeira vez um imperador sairia
vitorioso na luta contra gladiadores no Coliseu. Cômodo diminuiu o poder do
senado e transformou o seu governo. Fez enormes gastos, encomendando enormes
estátuas feitas em ouro. Renomeou os meses do ano com o seu nome e trocou o
nome da cidade para Colônia Comodiana. Cômodo voltou a arena e matou vários
outros adversários, porque as lâminas das espadas de seus oponentes estavam
lisas e cegas, assim não feriam o imperador. Narciso descobriu o truque das
espadas. Cômodo não gostou e fez uma lista para banir ou executar, aqueles que
soubessem de sua estratégia maligna. Na lista estavam: Narciso, Ecleto, Márcia,
Cássio Dio, entre outros. Márcia e Ecleto foram ao encontro do senador Cássio
Dio, que lhe deu um veneno para ser colocado no vinho de Cômodo. Márcia
envenenou o copo e Cômodo bebeu, mas apenas caiu moribundo. Narciso matou
Cômodo cravando-lhe uma espada. Narciso foi executado. Márcia foi condenada a
morte pelo novo imperador. Cássio Dio sobreviveu e escreveu tudo que houve.
Cômodo ficou no poder durante 13 anos, mas ficou conhecido como o homem que
causou a queda do império romano.
A época
de Júlio César.
Em Lesbos,
na Grécia antiga, em meados de 81 a.C., para alcançar a glória entre os
romanos, o indivíduo deveria se sair bem no exército. Um garoto de 19 anos
destacava-se entre os demais. Júlio César era de família rica, mas o seu pai
lutou contra Roma e por isso, ficaram desonrados e pobres. Com 16 anos, Júlio
César não tinha nada e por isso virou um modesto soldado do exército romano.
Depois de um tempo, se tornou o melhor. Conquistou muitos territórios para
Roma, tornando o império muito maior. Conseguiu muitos escravos e mandou
construir muitas estradas para o exército se locomover mais rápido. Em 75 a.C.,
mais ou menos 2 milhões de escravos tinham construído 800 km de estradas para
expandir a República romana.
Época do
escravo Espartacus.
Ocorre a
rebelião dos escravos em 73 a.C., Espartacus era ex gladiador e liderou a
rebelião contra o domínio romano. Espartacus juntou um exército e foi para
Roma.
O general
romano encarregado do assunto é um político rico chamado Marco Crasso. César dá
uma ideia de ataque para Crasso. César era casado com Cornélia a 15 anos,
juntos tiveram uma filha chamada Julia.
Ocorre a
Batalha de Silário.
Espartacus
é morto e acaba a rebelião que durou 2 anos. Crasso levou o crédito. O corpo de
Espasrtacus nunca foi encontrado. Os rebeldes que foram capturados foram
crucificados, por isso a Via dos Crucificados, 6 mil pessoas foram
crucificadas, a cada 30 metros por 100 km. No retorno a Roma, Crasso é
glorificado.
Em 70
a.C., Roma é uma República governada pelo Senado. Pompeu Magno é um outro
general muito importante. Ele buscava a glória nas batalhas para concorrer ao
cargo de Cônsul em Roma. Quando voltou a Roma, disse para todos que tinha
acabado com a Rebelião dos Escravos de Espartacus e recebeu o crédito disso. Houve
um impasse entre Pompeu e Crasso no senado. Cornélia ficou doente e morreu.
Ocorre o
Triunvirato em 59 a.C.
Quando
Roma é governada por 3 pessoas ao mesmo tempo. César elaborou um plano para
encontrar com Crasso e Pompeu. Conversou com eles para juntos governarem Roma. César
se tornaria cônsul e sua filha se casaria com Pompeu. César precisava do
dinheiro de Crasso e do apoio de Pompeu para se tornar cônsul, que era o seu
maior desejo desde pequeno. Júlio César se torna cônsul de Roma e os 3
conseguem o sucesso e a riqueza, que tanto queriam.
Servilla
é casada e se torna amante de Júlio César. Crasso e Pompeu querem afastar
César. César bola um plano e se torna um conquistador de territórios. César
sabe que a Gália é um território importante e os gauleses são ferozes. A Gália
hoje é a Bélgica e a França. Naquela época nenhum general romano tinha
conseguido conquistar. Os gauleses eram a maior ameaça, pois já tinham invadido
e saqueado Roma.
Em 58
a.C., Júlio César foi para a Gália com 20 mil soldados.
Em 56
a.C., já tinha conquistado a parte da Gália (que corresponderia a França).
Júlio César escrevia os seus relatos e enviava para Roma, assim virou um herói.
Seu oficial mais confiável é Marco Antônio, da cavalaria, em 3 anos conquistou
muitos territórios junto com Júlio César. Crasso com ciúmes, foi para o Oriente
travar uma batalha e buscar uma vitória militar. Para isso, foi para Pártia.
César foi para Sergóvia e teve uma derrota pelas mãos do general Vercingétorix,
um cacique gaulês que unificou o seu grupo para lutar contra os romanos. Os
gauleses recrutaram tribos que se opunham a expansão romana. Vercingétorix vai
para Alesia esperar por César. César bola um plano e manda fazer um muro
gigante, além de cortar os suprimentos de água e comida, para que Vercingétorix
se entregue ou morra de fome. Na Pártia, Crasso fracassa, é capturado e morto
com ouro fundido escorrendo por sua garganta.
Pompeu
Magno se tornou cônsul em Roma e se alia ao senado e vira o político mais
poderoso. Com a morte de Crasso, dá se o fim do Triunvirato.
César
manda fazer outro muro para bloquear o exército que vinha ajudar Vercingétorix.
Ocorre a Batalha da Alesia. Foi uma das maiores conquistas de Júlio César, do
exército e da história romana. César derrotou os gauleses. Vercingétorix se
rendeu. César mandou muitos tesouros para serem distribuídos para o povo de Roma.
Seu retorno foi comemorado com 20 dias de festa, com batalhas de gladiadores e
com comida de graça para o povo. Pompeu enciumado bolou uma trapaça. O senado
ficou a favor de Pompeu que teve como aliado forte, Marco Brutus, filho de
Servilia, a amante de César. Júlia, filha de César e mulher de Pompeu, morreu
no parto do filho que também não sobreviveu. César foi para o Rio Rubicão, na
fronteira entre a Itália e a Gália.
Em 49
a.C., César liderou a tropa em direção a Roma para tomar a cidade. Os senadores
abandonaram a capital. Pompeu vai para a Grécia juntar o seu exército com o
intuito de voltar e derrotar César. Ocorre a disputa pela Brundísia, cidade
portuária na Itália. César foi para a Grécia atrás de Pompeu.
Ocorre a
Batalha de Farsalos em 48 a.C. Pompeu tem um exército maior, mas o de César com
Marco Antônio é melhor. Farsalos é uma localidade na Grécia e de um lado estava
César com Marco Antônio e 22 mil soldados. De outro lado estava Pompeu com 45
mil soldados. Depois de uma hora, Pompeu se rende e César sai vencedor com 20
mil prisioneiros. Pompeu consegue fugir e Brutus é capturado.
O Egito
era a civilização mais antiga e rica do mediterrâneo. Aliado a Roma, enviava
grãos, ouro e dinheiro. A terra dos faraós tinha recebido um empréstimo em
dinheiro de Pompeu e ele foi lá cobrar essa dívida em troca de apoio para
derrotar César. Ptolomeu de 14 anos, governava o Egito. Quando César chegou,
foi recebido com a cabeça de Pompeu em uma bandeja. Júlio César foi colocado em
prisão domiciliar porque Ptolomeu queria que ele lutasse pelo Egito. Em Roma,
Marco Antônio não sabia governar, faltavam grãos para a população, ocorriam
revoltas e a cidade virou um caos. No Egito, César estava preso em Alexandria e
Cleópatra foi encontra-lo. Ela o libertou e ambos se ajudaram. Ele dava o poder
para ela e ela o apoiaria e Roma. Em 47 a.C., ocorre o cerco em Alexandria. O
exército de César e Cleópatra cercam Ptolomeu que é derrotado e se afoga no Rio
Nilo. César e Cleópatra iniciam um caso.
Em 46
a.C., César volta para Roma para arrumar a cidade. Ele é nomeado ditador que
detém o controle total de poder para o cargo. Ele alimentou a população criando
um sistema de distribuição e entrega de grãos ao povo. César organizou jogos com gladiadores e a
cidade o retribuiu com a glória. César tornou Brutus governador e o trouxe para
o seu lado. Supostamente Júlio César tinha epilepsia, mas naquela época
chamavam de doença dos deuses. As reformas de César fizeram uma série de
melhorias em Roma. Construiu prédios, laboratórios e um porto; criou empregos e
tirou muita gente da miséria e da fome. Criou um novo calendário solar e
começou a passar os ensinamentos para Brutus. Cleópatra vai para Roma encontrar
César e levar o seu filho Cesarião.
Em 45
a.C., César havia se tornado o maior conquistador romano de todos os tempos. César
decide invadir e conquistar a Pártia. Em 14/03/44 a.C., três dias antes de
César ir para Pártia, convocou uma reunião no senado e lá foi apunhalado 23
vezes por alguns senadores liderados por Brutus. Roma lamentou assassinato de
César, seu corpo foi carregado por escravos. O legado de César ultrapassou o
mundo, o mês de julho é dedicado a ele. Ele é um dos seres humanos mais famosos
do planeta. Brutus e Marco Antônio viraram rivais em batalhas. Brutus foi
derrotado e capturado, até que se matou. Marco Antônio foi perseguido, fugiu
para o Egito e casou com Cleópatra. Roma e o Egito entraram em guerra. Cleópatra
e Marco Antônio morreram num duplo suicídio. Cesarião governou o Egito, mas foi
assassinado aos 17 anos.
Roma
novamente vira um caos e para ajeitar tudo é necessária a liderança de um
homem. Júlio César queria restaurar a República romana, mas não conseguiu,
precisou governar como um ditador para garantir a ordem. Depois dele, Roma
nunca mais será a mesma. Inicia um período de imperadores romanos e o primeiro
Imperador será Otávio Augusto.
O Período
dos Imperadores Romanos.
O Império
de Otávio Augusto de 27 a.C. a 14 d.C.
Otávio,
sobrinho de Júlio César, se tornou imperador em 16/01/27 a.C. e governa por 40
anos até 14 d.C. O Império de Otávio Augusto foi unificador, trouxe progressos,
avanços e foi considerado um dos melhores imperadores romanos.
O Império
de Tibério de 14 a 37 d.C.
Tibério queria
que seu filho fosse o sucessor do trono, por isso conspirou contra Germânico,
pai de Calígula, para que ele não ocupasse o trono. Calígula nasceu em Anzio,
na Itália e ficou conhecido como o imperador louco de Roma. Ele cresceu em um
acampamento romano as margens da Germânia, quando o exército lutava contra os
bárbaros e os impedia de avançar para dentro do império. Calígula era pequeno e
passava o tempo na estrada, de um campo militar para outro o tempo todo. Ele
brincava em arena violentas e era filho de um grande general, sobrinho do
imperador e provavelmente seu pai seria o próximo imperador romano, Germânico.
Germânico, seu pai, treinou-o para ser um grande guerreiro. Em Roma, o
imperador era Tibério. Ele era desagradável, nada politizado, tinha muitos
inimigos e não se dava bem com o senado. O reinado foi um horror. Calígula
tinha 7 anos, quando Germânico morreu. Agripina, a esposa suspeitou que o
marido tinha sido envenenado. Além de Calígula, tinham 2 irmãos e 3 irmãs. Agripina
espalhou boatos para o povo ficar contra o atual imperador. Ela e os irmãos de
Calígula foram capturados. Agripina foi exilada para um outro lugar e os irmãos
mais velhos de Calígula foram executados, as irmãs e o próprio Calígula que
eram pequenos foram presos a domicílio com a vó de supervisão e soldados de
guarda. Em 23 d.C, Druso, filho do imperador Tibério, morreu aos 35 anos.
Sejano era guarda pretoriano de Tibério, e este também seria uma solução para
sucessor do trono, mas Tibério em dúvida, foi para a Ilha de Capri. Em 31 d.C.,
em Capri, Calígula chegou e viu Sejano morrer na sua frente. Tibério governava
remotamente Roma, através de Capri. Macro, soldado pretoriano da guarda de
Tibério, foi nomeado para cuidar da estrutura e segurança de Roma. Gemelo de 12
anos, era neto de Tibério, também foi levado para Capri e confinado ao palácio,
como Calígula, assim Tibério ficaria de olho nos dois. Tibério iniciou Calígula
em uma série de provas para prepara-lo. Inclusive iniciou-o a devassidão e
outras esquisitices que Tibério gostava, pois a sexualidade era algo que os
romanos não se importavam com a moralidade. Calígula aprendeu a não expressar
as suas emoções com Tibério, pois estava acostumado a ver a matança que
causava. Calígula descobriu que sua mãe e irmãos foram mortos por causa de
Tibério. Tibério adoeceu e estava a beira da morte quando resolveu dividir o
poder entre o neto Gemelo e Calígula. Em 37 d.C, o senado leu o testamento de
Tibério indicando Calígula e Gemelo como co-imperadores de Roma e o destino que
deveria escolher aquele que tivesse mais êxito. Calígula matou Tibério sufocado
com um travesseiro. Macro foi ao senado em Roma e garantiu a sucessão do trono
a Calígula.
O
Imperador Calígula de 37 a 41 d.C.
Em 37
d.C., Calígula voltava a Roma como imperador. No início do seu governo, não fez
nada de errado. Construiu anfiteatros e retomou os jogos com gladiadores para
conquistar o povo. Mandou restaurar a infraestrutura da cidade. Nomeou o seu
tio Cláudio cônsul e pediu que reunisse as suas irmãs na família real. Suas 3
irmãs foram viver no palácio: Drusilla, Livilla e Agripina. Drusilla se casou
com Lépido, ela era a irmã favorita e a mais bonita. Calígula era conhecido
pelo seu apetite sexual, com qualquer um e em qualquer lugar. Calígula ficou
doente e entrou em coma por 3 meses, depois acordou. Sua doença na época ficou
conhecida como “febre cerebral”. Gemelo foi adotado e nomeado herdeiro do trono
de Calígula. Macro colocou a culpa em Gemelo, que foi preso e obrigado a se
matar com a espada de um guarda pretoriano. Em 38 d.C., nomeou Macro governador
do Egito, no caminho sofreu uma emboscada e se matou com a própria espada.
Agripina sugeriu que Calígula, seu irmão tivesse um filho com ela para
assegurar a linhagem do trono. Depois de meses sem conseguir um herdeiro,
Calígula procurou a outra irmã Drusilla e a outra irmã, Livina que manteve
relações. Drusilla engravidou e ele a fez chefe da casa. O povo começou a vê-lo
como depravador sexual. O incesto era um tabu e visto na mitologia e na
história como uma praga criadora de monstros, doenças e deformidades. Drusilla
adoeceu e morreu com o bebê no ventre. Calígula piorou com a depressão e ficou
completamente louco. Mandou construir estátuas e templos dedicados a Drusilla,
eternizando-a como deusa num grande funeral com festas e jogos de gladiadores.
Centenas de gladiadores foram mortos em homenagem a Drusilla. Mandou que
pintassem ela como Vênus ou Juno, deusas romanas e mandou declará-la Deusa
Drusilla, um momento único na história romana. A depressão e a loucura
aumentaram tanto que ele ficou cada vez pior e violento. Calígula se casou com
uma mulher que já estava grávida de outro homem, Cesônia, e o bebê nasceu
menina.
Agripina, Livina e Lépido formaram um plano para assassinar Calígula, conhecido como Plano das 3 adagas. O plano falhou e Calígula mandou prender as irmãs e matar Lépido. As irmãs foram para o exílio na ilha de Pontine no Mediterrâneo. Calígula estava gastando muito dinheiro. Cláudius previu uma quebra financeira a Roma. Calígula mandou ir atrás de senadores traidores e mais ricos de Roma para confiscarem os seus bens para o Império. Muita gente morreu e ele continuou o seu estilo de vida depravado. Calígula marchou com um exército para a fronteira. Decidiu que queria invadir a Britânia, mas os generais e soldados não concordavam porque sabia que não daria certo porque era longe, perigoso e a época do ano não era propícia tamanha dificuldade. Calígula se tornou um imperador louco e difícil de governar porque era imprevisível e desequilibrado. O senado formou um plano com Claudius e Cassius, guarda pessoal do imperador. Em 24/01/41 d.C., Calígula era assassinado e seu tio Cláudius se tornava o próximo imperador.
O Império de Cláudio em Roma foi de 41 a 54 d.C.
Ele nasceu na Gália, parte
correspondente a França.
O Império de Nero em Roma foi de 54 a 68 d.C.
Ele nasceu em Anzio, na Itália.
O Império
de Tito Flávio em Roma foi de 79 a 81 d.C.
O Império
de Domiciano em Roma foi de 81 a 96 a.C.
O Império de Trajano em Roma foi de 98 a 117 d.C.
Ele nasceu na Itálica Hispânia na
Baética, província romana, atual Santiponce, na Espanha.
O Império de Adriano de 117 a 138 d.C.
Ele nasceu na Hispânia Baética.
O Império de Antônio Pio foi de 138 a 161 d.C.
Ele nasceu no Lanuvio na Itália.
O Império de Marco Aurélio foi de 161 a 180 d.C.
Ele era romano.
Por Vanessa Candia.
Prof. de História.
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