domingo, 5 de junho de 2022

Cabeça de 1.300 anos do deus maia do milho é encontrada no México.

Cabeça de 1.300 anos do deus maia do milho é encontrada no México

Divindade era considerada uma das mais importantes daquela civilização pré-hispânica
POR HISTORY CHANNEL BRASIL EM 03 DE JUNHO DE 2022
Cabeça de 1.300 anos do deus maia do milho é encontrada no México-0

Pesquisadores encontraram no México uma escultura que representa a cabeça do deus maia do milho. A descoberta foi feita durante escavações no sítio arqueológico de Palenque, em Chiapas. Acredita-se que o artefato tenha cerca de 1.300 anos.

Divindade importante

Na cultura maia, o deus do milho é conhecido como Hun Hunahpu. Ele era considerado uma das divindades mais importantes devido a sua conexão com o cultivo de um alimento vital para aquela civilização. Segundo os arqueólogos, a escultura foi encontrada no fundo de uma lagoa que os antigos consideravam simbolizar a entrada para o submundo. 

Escultura do deus maia do milho

Segundo os pesquisadores, a cabeça tem 45 cm de comprimento, 16 cm de e 22 cm de altura.  A escultura estava posicionada na orientação oeste, o que simbolizaria o nascimento da planta de milho com os primeiros raios do sol. “A descoberta permite-nos começar a conhecer como os antigos maias de Palenque reviviam constantemente a passagem mítica sobre o nascimento, morte e ressurreição da divindade do milho”, disse Arnoldo González Cruz o pesquisador do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH).

Segundo o INAH, a escultura tem "características graciosas: o queixo é afilado, pronunciado e dividido; os lábios são finos e se projetam para fora, o inferior ligeiramente para baixo e mostrando os incisivos superiores". No local também foram  encontrados fragmentos de uma placa de tripé sobre a qual a escultura foi colocada, pois "foi originalmente concebida como uma cabeça decepada". Essa representação difere da iconografia do deus do milho em outras peças e documentos dos maias.

FONTES
 
INAH E NEWSWEEK
IMAGENS
 
INAH/DIVULGAÇÃO
fonte: history.uol.com.br

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