sábado, 1 de fevereiro de 2020

Hashima, a ilha fantasma do Japão.

IMENSAS CONSTRUÇÕES ABANDONADAS NO OCEANO: HASHIMA, A ILHA FANTASMA DO JAPÃO

Um dos locais mais tétricos do Japão, a ilha próxima à cidade de Nagasaki tem um passado curioso que levou à evacuação
ANDRÉ NOGUEIRA PUBLICADO EM 02/02/2020


Hashima, a Ilha Fantasma
Hashima, a Ilha Fantasma - Getty Images

Existe um local no Japão apelidado de ilha "fantasma". Trata-se da de Hashima, um local totalmente abandonad no sul do país, uma entre as mais de 500 ilhas não habitadas de Nagasaki.
O local é pequeno e, através de uma simples imagem aérea, é possível ver toda a ilha, que causa espanto com suas construções antigas de concreto com ar mórbido. Antigamente, até os anos 1970, o local era habitado por trabalhadores de uma mina de carvão.


As ruínas do local / Crédito: Getty Images

Abandonada no oceano, também chamada de Gunkanjima, era uma propriedade privada da Mitsubishi desde 1890, quando começaram as extrações das minas submarinas. A capacidade de produção no local era tão relevante, que o primeiro edifício de concreto em larga escala do país foi construído em 1916. Era uma locação para trabalhadores.


Abandonada e assustadora / Crédito: Getty Images


Na década de 1950, auge da cidade, mais de cinco mil japoneses moravam na pequena ilha. Porém, a partir dos anos 1960, com a progressiva substituição do carvão pelo petróleo como matriz energética japonesa, muitas minas começaram a serem fechadas, levando à decadência do local.
Em 1974, então, foi anunciado o abandono dos projetos de mineração em Hashima, que foi rapidamente evacuada pela Mitsubishi. Desde então, o local entrou para a História com a fama de fantasma, que, por muito tempo, não era sequer acessível.


Trabalhadores de Hashima / Crédito: Wikimedia Commons


Até hoje, a ilha não possui nenhum habitante, causando desconforto com suas estruturas realmente fantasmagóricas. Por seu passado e características singulares, foi protocolado na década passada um pedido oficial para transformar a ilha em Patrimônio Mundial da Humanidade curado pela UNESCO.

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