A história do passaporte do faraó Ramsés II, emitido em 1976
Viajar para outro país envolve uma série de processos burocráticos, como passaporte, visto, passagens, etc. Quando um chefe de Estado visita outro país, então, a recepção é marcada por uma grande cerimônia, com honras militares e outros aparatos. Foi isso que aconteceu em 1976, quando o Faraó Ramsés II viajou para a França. Não, você não leu errado e vamos explicar o que de fato ocorreu.
Ramsés II é um dos mais famosos governantes egípcios na história. Terceiro faraó da XIX dinastia egípcia, governou o império por um longo período, entre 1279 a.C. e 1213 a.C, e seu reinado foi um dos mais importantes nos aspectos econômico, administrativo, cultural e militar. O faraó faleceu no ano 67 de seu reinado, com aproximadamente 90 anos de idade. Sua múmia foi encontrada em um túmulo coletivo de Deir el-Bahari em 1881 e transferida para o Museu Egípcio do Cairo em 1885.
Durante anos, vários pesquisadores estudaram a múmia de Ramsés II. Em 1976 foram identificados fungos que estavam destruindo o corpo mumificado do faraó por completo, e apenas um tratamento com radiação eletromagnética resolveria o problema. Como o Egito não tinha essa tecnologia, foi decidido que os restos mortais do governante egípcio seriam enviados para a França. Aí temos um dos fatos mais curiosos da história. Como a legislação francesa exige passaporte para todos que entram e saem do país, um documento precisou ser emitido para o Faraó.
A foto e os campos com nome, data de nascimento e ocupação foram preenchidos no passaporte. Na chegada à França, honras de chefe de Estado e uma cerimônia digna de rei para receber a múmia mais importante do Egito. Além do tratamento contra fungos, exames diagnosticaram que o faraó sofria de artrite e má circulação, além de ter cicatrizes de batalhas e fraturas mal curadas.
nossa fonte: https://www.traduzca.com/historia-passaporte-farao-emitido-1976/
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