A Independência do Equador.
Depois de dominada a massa indígena, foi inicialmente distribuída como mão de obra sobre o regime que os espanhóis chamavam encomienda. Houve uma produção artesanal na região da serra e dali saíram mercadorias para o polo Alto Peru. As reformas burbônicas do século XVIII, terminaram por liquidar esse artesanato, já bastante castigado pelo declínio do mercado ao qual enviava seus excedentes. No Brasil, como no resto da América espanhola, o problema do poder político mobilizou também os grupos economicamente mais poderosos. Os extratos sociais abaixo deste, pretendiam algo mais ou muito mais. Parece evidente que nos fins do século XVIII a maioria dos aristocratas estava conspirando ou disposta a conspirar. Na época, foi intérprete das ideias de emancipação que estavam abrindo caminho, o Doutor Eugênio de Santa Cruz, indivíduo de origem humilde, que graças a bons protetores e decidido esforço, formara-se em medicina, jurisprudência e direito canônico. Tropas dos vice-reinos enviadas para impor a ordem, excederam se em suas atitudes e provocaram a reação de populares que de repente viam-se roubados e assaltados sem haver tido parte nos negócios da fracassada junta de aristocratas. Houve uma assembleia de pessoas importantes, convocada pela autoridade colonial e estabeleceu-se um tipo de acerto. Formou-se uma Junta Superior de Governo, que de certo modo, era um prolongamento da, de 10 de 1809. Bolivar pretendia conseguir a anexação de Quito e Guaiaquil a Colômbia, mas a Junta de governo de Guaiaquil aceitou apenas colocar-se (sob a proteção da Colômbia).
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