O REALISMO.
Pintores Courbet, Edward
Manet, Daumier, Milliet, 1850, início do século XIX. O Realismo
desenvolve-se nesta época, é uma arte que busca a verdade, mostrar a verdade.
Proposta calcada cientificismo positivista de Augusto Conte, proposta de busca
de plasticidade, para expressar a trivialidade cotidiana. Revela de certa forma
uma situação crítica, depois da queda de Luiz Felipe de Orleans, instaura-se a
2ª Rep. na França, formada por republicanos e socialistas, no início dos anos
50, estabelecimento em 1852 do 2º Império de Napoleão III, assume o poder para
dar continuidade política do império francês na África e na Ásia, desenvolveu-se
todo um plano de governo voltado aos interesses da burguesia.
Momento de enriquecimento da sociedade francesa. Napoleão instaura a censura, limita a expressão de ideologia, acontecem reformas urbanas de Paris, lideradas pelo Barão Haussmann, prefeito de Paris, com o objetivo de ampliar as avenidas, forma a política de limpeza do centro, termina com a insalubridade e com os motins. Forma de controle social de um lado e modernidade de outro lado, império autoritário de um lado, e por outro a reorganização da capital e do império. A arte realista vai criticar a aristocracia e isto caracteriza. A academia exerce um papel de se conter e não mudar os seus modelos.
Pinturas exaltadas de valor, a academia resiste aos movimentos e tem o respaldo do Imperador, a academia limita o ingresso de artistas, controla os concursos públicos para as edificações e obras escultóricas para a cidade, tudo controlado, até pela família real que apoia e sustenta os artistas em troca de favores políticos e sociais.
Em 1854, Napoleão III, cria o salão dos recusados, onde artistas vem expor, e com isto abriu-se um espaço para novos artistas. A pressão era tão grande que o Imperador fez isso e consequentemente a população começou a crescer, e mais escolas começam a surgir e mais artistas começam a aparecer.
O realismo propõe retratar a realidade sem idealizações da tradição, mostrar o cotidiano e não a burguesia, pessoas comuns são objeto de pintura e não grandes burgueses. Os artistas começam a saturarem-se com estas codificações clássicas e buscam novas linguagens. O público se torna consumidor, começa a ser educado para consumir, ler e obter. Para eles a beleza não é o ideal e sim é a verdade e isto é de autoria de Hipolytte Taine, a verdade vai ser procurada pelos artistas que vão pesquisar muito.
Momento de enriquecimento da sociedade francesa. Napoleão instaura a censura, limita a expressão de ideologia, acontecem reformas urbanas de Paris, lideradas pelo Barão Haussmann, prefeito de Paris, com o objetivo de ampliar as avenidas, forma a política de limpeza do centro, termina com a insalubridade e com os motins. Forma de controle social de um lado e modernidade de outro lado, império autoritário de um lado, e por outro a reorganização da capital e do império. A arte realista vai criticar a aristocracia e isto caracteriza. A academia exerce um papel de se conter e não mudar os seus modelos.
Pinturas exaltadas de valor, a academia resiste aos movimentos e tem o respaldo do Imperador, a academia limita o ingresso de artistas, controla os concursos públicos para as edificações e obras escultóricas para a cidade, tudo controlado, até pela família real que apoia e sustenta os artistas em troca de favores políticos e sociais.
Em 1854, Napoleão III, cria o salão dos recusados, onde artistas vem expor, e com isto abriu-se um espaço para novos artistas. A pressão era tão grande que o Imperador fez isso e consequentemente a população começou a crescer, e mais escolas começam a surgir e mais artistas começam a aparecer.
O realismo propõe retratar a realidade sem idealizações da tradição, mostrar o cotidiano e não a burguesia, pessoas comuns são objeto de pintura e não grandes burgueses. Os artistas começam a saturarem-se com estas codificações clássicas e buscam novas linguagens. O público se torna consumidor, começa a ser educado para consumir, ler e obter. Para eles a beleza não é o ideal e sim é a verdade e isto é de autoria de Hipolytte Taine, a verdade vai ser procurada pelos artistas que vão pesquisar muito.
Gustavo Courbet, é um
realista e sua obra foi recusada por isto monta uma barraca na entrada da
exposição e titula o realismo.
Obra O Enterrro de Ornans,
destaque para o clero que está iluminado com a luz, a população campesina está
menos destacada, aparece um cachorro, tema do cotidiano.
Quadro, O Nú no Atelier,
o artista sentado pintando a paisagem, o modelo descansando e olhando a
pintura, ao lado figuras populares e do outro lado críticos de arte e 2
cachorros, ao fundo algumas telas, antes o espaço não era comum mas agora o
atelier é para mostrar o local onde se faz a obra, pouca iluminação, separação
social dos grupos, o quadro dentro de um quadro.
Manet, vai usar nas suas
pesquisas obras renascentistas como O Concerto Campestre, para pintar o Piquenique
na Relva, o nu feminino confrontando-se com as figuras masculinas, usou
como crítica.
Quadro O Vagão de 2ª Classe, do
artista Daumier. O desenvolvimento do realismo, uma arte que busca a
realidade. Que revela uma concepção de espaço diferente do renascimento e do
neoclássico. E uma visão do ângulo aproximativo, tipo máquina fotográfica,
criada em 1839 – que não mostra mais a pintura na sua globalidade.
Arquivo Pessoal, História da Arte, 2001.
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