Texto da Professora Vanessa.
A Conjuração Baiana ocorreu entre 1798-1799 na Capitania da Bahia. Também foi chamada de Revolta dos Alfaiates. Essa revolta teve caráter emancipacionista e lutava pela libertação do Brasil do domínio de Portugal.
O governador da Bahia, Fernando José de Portugal e Castro, não era bem quisto pela população. Os preços das mercadorias eram caros e subia todos os dias. A população realizou saques nos açougues, mercados e vendas. 10 anos antes, aconteceu a Inconfidência Mineira, associada as ideias iluministas e as ideias republicanas das 13 colônias inglesas, que deu origem aos Estados Unidos, uma revolta que deu resultado e liberdade da tirania da Inglaterra e as ideias foram difundidas pela elite cultural baiana mias associadas as lojas maçônicas. Em 1763, transferiram a capital para o Rio de Janeiro e Salvador, a antiga capital perdeu privilégios e redução de recursos destinados a cidade, assim aumentaram os impostos e as exigências para a colônia, isso piorou as condições de vida da população. A população faminta, roubava comida. O ferreiro José da Veiga, delatou para o governador.
Os motivos da Conjuração Baiana:
- Eram a abolição da escravatura;
- a proclamação da república;
- a abertura dos portos;
- a diminuição dos impostos;
- o fim do preconceito;
- e o aumento salarial.
A reunião dos Cavaleiros da Luz.
Queriam um governo igualitário onde todos teriam direitos e deveres individuais. As ideias foram escritas por Luiz Gonzaga das Virgens (soldado) e Cipriano Barata (o líder principal), médico, filósofo, influente maçom e homem popular, chamado de médico dos pobres.
Estouro do Movimento em 12/08/1798.
Os membros distribuíam panfletos nas ruas e em frente as igrejas, quando as autoridades prenderam os líderes. Dizia no panfleto: "Está para chegar a nossa liberdade: o tempo em que seremos irmãos, o tempo em que seremos iguais." Pessoas foram denunciadas, presos ou banidos do Brasil, entre eles: militares, funcionários públicos, padres, etc. No total 49 pessoas foram presas. Cipriano foi detido. Alguns foram enforcados e esquartejados, entre eles: Manuel Faustino dos Santos Lira o aprendiz de alfaiate, Luís Gonzaga das Virgens o soldado e João de Deus Nascimento, o mestre alfaiate. Os restos mortais foram expostos em praças públicas para servir de exemplo, como na Praça da Piedade.
Boa pesquisa.
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