Bandeira de Gâmbia.
A Gâmbia, oficialmente República da Gâmbia, é um pequeno país
da África. Sua capital é Banjul. A língua oficial é o inglês. Os portugueses foram
o primeiro povo a decidir estabelecer uma colônia no Rio Gâmbia, ponto
estratégico no comércio de escravos. Em 1765, a Gâmbia tornou-se colônia
britânica, sendo unida ao país vizinho, sob o nome de Província da Senegâmbia.
Em 1965, a Gâmbia tornou-se independente do Reino Unido. Teve 3 presidentes:
Dawda Jawara, que comandou o país por três décadas, até 2004 o governante Yahya
Jammeh, que ascendeu ao poder ao comandar o golpe que derrubou seu antecessor e
Adama Barrow, eleito por eleições diretas em 2016. A economia da
Gâmbia é centrada na agricultura, pecuária, pesca e principalmente no turismo. Em
Julho de 2017, a população era de 2.051.363 de habitantes.
Selo de 1880.
Gâmbia formou
parte do Império de Gana, assim como do Império Songai. Os primeiros
testamentos escritos que se têm da região provêm de alguns textos escritos por
comerciantes árabes, nos séculos IX e X, quando os comerciantes árabes criaram
uma rota comercial, que comercializou escravos, ouro e marfim. No século
XV, os portugueses herdaram este comércio estabelecendo uma rota de comércio do
Império de Mali, o qual era pertencente à zona da época. Em 1588, os direitos
de comércio foram vendidos aos ingleses, confirmados a Rainha Elizabeth I.
No ano de
1618 o rei inglês Jaime I, deu a concessão de comércio a uma
companhia inglesa. Entre 1651 e 1661 partes da atual Gâmbia estiveram sob
domínio da Curlândia, do Príncipe Jacob Kettler, vassalo da Polônia – Lituânia.
Desde o final
do século XVII e durante todo o XVIII a região foi alvo da disputa
entre ingleses e franceses. Em 1783 o Tratado de Paris deu a posse aos
ingleses, mas os franceses retiveram um enclave na região que só foi cedido ao
Reino Unido em 1857. Mais de 3 milhões de escravos foram enviados para as
colónias na América. Em 1807, a escravatura foi abolida no Império Britânico, para
tentar que os britânicos terminassem com o comércio de escravos na Gâmbia. Para
isso, criaram o posto militar de Bathurst (hoje Banjul) em 1816. Em 1888, a
Gâmbia converteu-se numa colónia autônoma e, um ano mais tarde, em colónia
real.
A Gâmbia
ficou independente do Reino Unido em 1965. Em 1970, Dawda Kairaba Jawara,
virou o primeiro presidente do novo estado e foi reeleito em 1972 e 1977.
Depois da independência, a Gâmbia melhorou seu desenvolvimento econômico graças
ao aumento nos preços de sua principal matéria de exportação, o amendoim, e ao
desenvolvimento do turismo internacional.
Em 1982,
junto com Senegal, a Gâmbia formou a Confederação de Senegâmbia. O presidente
Jawara foi derrotado em 1994 por Yahya Jammeh, quem estabeleceu uma ditadura.
Jammeh foi reeleito em 2001 e revogou a lei que proibia a existência de
partidos opositores.
Em 23 de
novembro de 2010, a Gâmbia rompe todas as suas relações diplomáticas,
económicas e políticas com o Irã.
O país possui
pouco mais de 2 milhões de habitantes (2017). Grande parte da população é
composta pelos mandingas (42%), seguidos pelos fulanis, com 18%, os ulofes
(16%), os jolas (10%), os seraulis (9%) e ainda outras etnias que, somadas,
respondem por 5% dos gambianos. 99% da população é negra. Apenas 1% é branca,
descendente principalmente de europeus, entre outros povos.
A taxa de
analfabetismo preocupa muito as autoridades, por ser muito alta, 57,5%. Apenas
42,5% da população acima dos 15 anos é alfabetizada.
·
Mortalidade
Infantil: 74,2/1000 nascidos vivos (166º);
·
Fecundidade: 4,23 filhos
por mulher;
·
Expectativa
de vida: 59,4 anos.
o
Expectativa de vida masculina: 58,6
anos.
o
Expectativa de vida feminina: 60,3 anos.
Em 2013, a
religião dividia-se em 95,7% da população seguia o Islã como religião, 4,2%
seguiam o cristianismo e de ateus apresentava 0,1 %. O islamismo chegou
através dos comerciantes árabes berberes desde o ano 1000.
Os primeiros
viajantes comentaram favoravelmente a piedade, a bolsa e as características das
importantes cidades comerciais. Por outro lado, eles também observaram a
continuação dos costumes e cerimônias tradicionais que eram inaceitáveis para o Islã. Parece que
o Islã no vale da Gâmbia antes de
1800 era pouco mais do que uma crença imperial de grande prestígio que
existia lado a lado com os cultos de outros deuses. Poucos governantes poderiam
escapar da necessidade de tirar o poder e a legitimidade das religiões
tradicionais. Muitas pessoas adoraram nas mesquitas e sacrificaram às
divindades locais.
Os cristãos
por sua vez, passaram a existir em Gâmbia com práticas durante e depois da
ocupação britânica nos séculos XVIII, XIX e XX, mesmo sendo minoria na
representação religiosa.
nossas fontes: wikipédia, bandeirasnacionais.com
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