segunda-feira, 29 de janeiro de 1990

Gâmbia, país da África.


Bandeira de Gâmbia.

A Gâmbia, oficialmente República da Gâmbia, é um pequeno país da África. Sua capital é Banjul. A língua oficial é o inglês. Os portugueses foram o primeiro povo a decidir estabelecer uma colônia no Rio Gâmbia, ponto estratégico no comércio de escravos. Em 1765, a Gâmbia tornou-se colônia britânica, sendo unida ao país vizinho, sob o nome de Província da Senegâmbia. Em 1965, a Gâmbia tornou-se independente do Reino Unido. Teve 3 presidentes: Dawda Jawara, que comandou o país por três décadas, até 2004 o governante Yahya Jammeh, que ascendeu ao poder ao comandar o golpe que derrubou seu antecessor e Adama Barrow, eleito por eleições diretas em 2016. A economia da Gâmbia é centrada na agricultura, pecuária, pesca e principalmente no turismo. Em Julho de 2017, a população era de 2.051.363 de habitantes.


Selo de 1880.

Gâmbia formou parte do Império de Gana, assim como do Império Songai. Os primeiros testamentos escritos que se têm da região provêm de alguns textos escritos por comerciantes árabes, nos séculos IX e X, quando os comerciantes árabes criaram uma rota comercial, que comercializou escravos, ouro e marfim. No século XV, os portugueses herdaram este comércio estabelecendo uma rota de comércio do Império de Mali, o qual era pertencente à zona da época. Em 1588, os direitos de comércio foram vendidos aos ingleses, confirmados a Rainha Elizabeth I.
No ano de 1618 o rei inglês Jaime I, deu a concessão de comércio a uma companhia inglesa. Entre 1651 e 1661 partes da atual Gâmbia estiveram sob domínio da Curlândia, do Príncipe Jacob Kettler, vassalo da Polônia – Lituânia.
Desde o final do século XVII e durante todo o XVIII a região foi alvo da disputa entre ingleses e franceses. Em 1783 o Tratado de Paris deu a posse aos ingleses, mas os franceses retiveram um enclave na região que só foi cedido ao Reino Unido em 1857. Mais de 3 milhões de escravos foram enviados para as colónias na América. Em 1807, a escravatura foi abolida no Império Britânico, para tentar que os britânicos terminassem com o comércio de escravos na Gâmbia. Para isso, criaram o posto militar de Bathurst (hoje Banjul) em 1816. Em 1888, a Gâmbia converteu-se numa colónia autônoma e, um ano mais tarde, em colónia real.
A Gâmbia ficou independente do Reino Unido em 1965. Em 1970, Dawda Kairaba Jawara, virou o primeiro presidente do novo estado e foi reeleito em 1972 e 1977. Depois da independência, a Gâmbia melhorou seu desenvolvimento econômico graças ao aumento nos preços de sua principal matéria de exportação, o amendoim, e ao desenvolvimento do turismo internacional.
Em 1982, junto com Senegal, a Gâmbia formou a Confederação de Senegâmbia. O presidente Jawara foi derrotado em 1994 por Yahya Jammeh, quem estabeleceu uma ditadura. Jammeh foi reeleito em 2001 e revogou a lei que proibia a existência de partidos opositores.
Em 23 de novembro de 2010, a Gâmbia rompe todas as suas relações diplomáticas, económicas e políticas com o Irã.
O país possui pouco mais de 2 milhões de habitantes (2017). Grande parte da população é composta pelos mandingas (42%), seguidos pelos fulanis, com 18%, os ulofes (16%), os jolas (10%), os seraulis (9%) e ainda outras etnias que, somadas, respondem por 5% dos gambianos. 99% da população é negra. Apenas 1% é branca, descendente principalmente de europeus, entre outros povos.
A taxa de analfabetismo preocupa muito as autoridades, por ser muito alta, 57,5%. Apenas 42,5% da população acima dos 15 anos é alfabetizada.
·         Mortalidade Infantil: 74,2/1000 nascidos vivos (166º);
·         Fecundidade: 4,23 filhos por mulher;
·         Expectativa de vida: 59,4 anos.
o    Expectativa de vida masculina: 58,6 anos.
o    Expectativa de vida feminina: 60,3 anos.
Em 2013, a religião dividia-se em 95,7% da população seguia o Islã como religião, 4,2% seguiam o cristianismo e de ateus apresentava 0,1 %. O islamismo chegou através dos comerciantes árabes berberes desde o ano 1000.
Os primeiros viajantes comentaram favoravelmente a piedade, a bolsa e as características das importantes cidades comerciais. Por outro lado, eles também observaram a continuação dos costumes e cerimônias tradicionais que eram inaceitáveis ​​para o Islã. Parece que o Islã no vale da Gâmbia antes de 1800 era pouco mais do que uma crença imperial de grande prestígio que existia lado a lado com os cultos de outros deuses. Poucos governantes poderiam escapar da necessidade de tirar o poder e a legitimidade das religiões tradicionais. Muitas pessoas adoraram nas mesquitas e sacrificaram às divindades locais. 
Os cristãos por sua vez, passaram a existir em Gâmbia com práticas durante e depois da ocupação britânica nos séculos XVIII, XIX e XX, mesmo sendo minoria na representação religiosa.

nossas fontes: wikipédia, bandeirasnacionais.com

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