A
perfuração cirúrgica do crâneo era comum em certas regiões do Perú, na época do
império Inca (constituído pelos Quéchuas, Aimarás e outros). Para esse fim,
utilizavam instrumentos de bronze e obsidiana, juntamente com anestésicos
extraídos de plantas indígenas.
Um dos principais
instrumentos cirúrgicos foi o “tumi”, bisturi feito de uma liga de cobre
chamada champi, e que, hoje, é considerado
o símbolo da medicina peruana.
Fonte:
https://culturaesaude.med.br/tumi/
O Tumi é um machado ou faca cerimonial de
sacrifício dos povos pré-colombianos, ou mesoamericanos, da cultura (Moche,
Chimu, Inca do Peru), distintamente caracterizado por uma lâmina semi-circular.
No Peru, é comum pendurar o Tumi em paredes ou portas de casas, com a intenção
de atrair boa sorte.
A arte andina Moche se refere a sacrifícios onde foram utilizados garrotes de madeira, lanças, facas com a parte da meia lua (chamadas de Tumi), etc. No norte do Peru, foram encontrados exemplos arqueológicos da cultura Lambayeque/Sican (700-1300 d.c).
Os olhos dos Tumi são amendoados (figura Naylamp, um deus dos mitos Lambayeque). Estas peças se tornaram as mais famosas da arte peruana. Em 2006, encontraram tumbas de 900 anos da cultura Lambayeque/Sican, quando fizeram o primeiro registro de Tumis na localização original.
Boa pesquisa.
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