segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Os detalhes picantes do Baile da Ilha Fiscal, o último do Império.

TA NA HISTÓRIA

Por Thiago Gomide do Tá na História.

Parceria HISTORY e Ta Na História

 

Se você acha que foi em uma festa incrível, repense depois de saber os detalhes do último baile do Império. 

A ideia foi de Visconde de Ouro Preto, um tipo de Ministro das Relações Exteriores da época.

Era para mostrar que estava tudo bem com o Império. Que nada estava pegando. 

A realidade, como sabemos, era bem diferente disso.

O que foi passado para a população é que o furdunço seria uma homenagem aos oficiais de um navio chileno. Também bobagem: todo mundo sabia que era pra comemorar as bodas de prata da Princesa Isabel e do Conde D´Eu.

Até pensou-se fazer a festa em Petrópolis ou até mesmo no Paço Imperial, mas, olhando pra segurança, decidiu-se pela Ilha Fiscal, antiga Ilha dos ratos. 

Essa festa parou o Rio de Janeiro.

Os cabeleireiros mais badalados, franceses, ficaram esgotados. Os homens faziam fila em barbeiros para melhorar o visual. 

As lojas de roupas chiques, na Rua do Ouvidor, a Oscar Freire do começo do século XX, venderam o que dava e o que não dava. 

Joias eram arrebatadas. 

Nenhum dos 2000 convidados queria passar desapercebido.

A Ilha Fiscal era o sonho dos loucos. 

Sente só um pouco do que rolou: 800 quilos de camarão, 800 lagostas, 800 latas de trufas, 1.300 frangos, que ninguém é de ferro, 188 caixas de vinhos, 80 caixas de champanhe, 10 mil litros de cerveja...

O resultado deixaria a tradicional família brasileira com os cabelos em pé. Quer saber os motivos e os detalhes? Aperta o play!


Imagem:  Aurélio de Figueiredo  (1854–1916), via Wikimedia Commons

nossa fonte; https://history.uol.com.br/noticias/os-detalhes-picantes-do-baile-da-ilha-fiscal-o-ultimo-do-imperio

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