A confirmação de um caso de peste bubônica fez a China aumentar precauções para prevenir a proliferação da doença no país. De acordo com as autoridades, o paciente infectado é um camponês da cidade de Bayannur, no norte chinês. Ele está em quarentena e sua condição de saúde é considerada estável.
Ainda não está claro como o paciente se infectou com a doença. Autoridades chinesas estudam um segundo caso suspeito no país. Um adolescente de 15 anos apresentou sintomas de peste bubônica após entrar em contato com uma marmota que foi morta por um cachorro. Devido à situação, autoridades sanitárias emitiram um alerta nível 3, que proíbe a caça e o consumo de animais que podem transmitir a doença.
A enfermidade é causada pela bactéria Yersinia pestis e pode surgir em três formas: infecção pulmonar, conhecida como peste pneumônica; infecção no sangue, conhecida como peste septicêmica; e afetando os gânglios linfáticos, chamada de peste bubônica. Esta última é a mais conhecida, responsável pela morte de 60% da população da Europa na Idade Média.
De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, a peste geralmente se espalha para os humanos por meio de contato com animais infectados ou através da picada de pulgas hospedeiras de animais infectados. No entanto, no caso de peste pneumônica, ela pode se espalhar quando uma pessoa contaminada tosse. A doença é altamente contagiosa e pode matar caso o paciente não seja tratado rapidamente com antibióticos.
Em 2019, ao menos dois casos de peste bubônica já haviam sido registrados na China. Nos últimos anos, surtos da doença atingiram esporadicamente as regiões rurais dos Estados Unidos, África, Ásia e América do Sul. A OMS relatou 3.248 casos e 584 mortes por peste em todo o mundo entre 2010 e 2015.
Fonte: BBC
Imagem: Shutterstock.com
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