quarta-feira, 29 de abril de 2020

Arqueólogos descobrem, no México, cidade maia do período pós-clássico.

ARQUEÓLOGOS DESCOBREM, NO MÉXICO, CIDADE MAIA DO PERÍODO PÓS-CLÁSSICO

Até o momento, os especialistas já encontraram cerca de 80 estruturas como muros e casas que cercam o assentamento
NICOLI RAVELI E FABIO PREVIDELLI PUBLICADO EM 29/04/2020
Restos do assentamento maia encontrado no México
Restos do assentamento maia encontrado no México - Divulgação/Instituto Nacional de Antropologia e História
Arqueólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) confirmaram a existência de um assentamento pré-hispânico Maia, localizado entre a selva e os manguezais em Mahahual, no sul do estado de Quintana Roo.
Segundo os especialistas, o sítio — datado da era pós-clássica, entre 1.200 d.C ao século 16 — abrigava, em média, 80 estruturas e plataformas de calcário construídas pela civilização.
Entre elas, os arqueólogos encontraram uma espécie de poço natural que era utilizado para reservar água. Acredita-se que o assentamento foi habitado por plebeus maias que dedicaram seu tempo à pesca e à agricultura.
Arqueólogos encontram assentamento pós-hispânico Maia / Crédito: Divulgação

No entanto, o arqueólogo Fernando Cortés de Brasdefer, um dos membros do Instituto, disse que a equipe do INAH continuará com a exploração para tentar encontrar alguma evidência de que o espaço também foi ocupado pela elite, ou se até mesmo algum tipo de ritual religioso foi realizado por lá.
Todavia, os estudos mostram que os maias que habitaram o assentamento não permaneceram por muito tempo, já que não foram encontradas ferramentas de ossos e pedras, muito menos manufaturas de cerâmica.
“Sabemos pouco sobre o modo de vida daqueles que habitavam essa região; no entanto, esta pesquisa revela que eles poderiam ter sido agricultores que suplementaram sua dieta com a pesca. Além disso, o acesso direto ao mar lhes daria vantagens em trocar produtos comerciais com outras cidades costeiras e do interior”, concluiu Cortés.
Mais informações sobre o assentamento foram disponibilizadas em nota divulgada no site do Instituto Nacional de Antropologia e História.

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