quinta-feira, 16 de abril de 2020

Alinhamento solar pode revelar segredo que envolve a esfinge e as pirâmides do Egito.

ANTIGO EGITO
O ex-ministro do Turismo e Antiguidades do Egito Zahi Hawas afirmou que a Grande Esfinge de Gizé foi construída por “uma razão astronômica e religiosa”. Segundo ele, o pôr do sol sobre o ombro direito da escultura (que coincide com os equinócios de primavera e outono) não é um acaso, e que há uma explicação para isso. Uma foto que registra o fenômeno foi postada nas páginas das redes sociais do ministério egípcio.
Em 2018, um estudo abordou a possibilidade de que os antigos egípcios haviam utilizado as sombras projetadas durante os dois equinócios anuais para alinhar os pontos cardeais (norte, sul, leste, oeste). Agora, Hawas reforça essa teoria. Segundo ele, não é uma coincidência o modo como o sol se põe nessas datas entre a Esfinge e a pirâmide de Quéfren. O sol, após descer sobre o ombro direito da Esfinge, ao anoitecer, dirige-se para o sul, o que seria algo planejado por quem concebeu a construção dos monumentos.
Uma das mais importantes divindades da civilização egípcia era Rá, o deus do sol. Acredita-se que a Esfinge de Gizé, construída há cerca de 4.500 anos, represente Quéfren, filho do faraó Queóps, cuja pirâmide aparece à esquerda na foto. Já a pirâmide de Quéfren, está diretamente atrás da Esfinge. Portanto, o alinhamento solar entre as estruturas também teria um significado religioso. 
"Esse fenômeno prova que os arqueólogos estavam errados quando disseram que os antigos egípcios encontraram uma pedra antiga por acidente e a transformaram em uma estátua de rosto humano e corpo de animal", afirmaram os respresentantes do Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito, ao citar Zahi Hawas. 

Fontes: Newsweek e Live Science
Imagem: Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito/Divulgação

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