domingo, 29 de março de 2020

Elvis Presley: o impotente símbolo sexual de uma geração.

ELVIS PRESLEY: O IMPOTENTE SÍMBOLO SEXUAL DE UMA GERAÇÃO

O Rei do Rock, por mais que tenha atraído os pensamentos impuros de maior parte de sua audiência, era pouco ativo na hora H
CAIO TORTAMANO PUBLICADO EM 29/03/2020
Retrato de Elvis Presley, em 1956
Retrato de Elvis Presley, em 1956 - Getty Images
Durante a fama, Elvis Presley sempre foi um símbolo sexual, seja por sua aparência rebelde ou pelo rock provocativo que chegou até a ser criticado pela igreja católica nos Estados Unidos. Mas a vida nem sempre foi fácil para Presley em relação as garotas, pelas quais desde cedo, segundo relatos de amigos próximos, era extremamente interessado.
Por ser muito próximo de sua mãe, na escola os meninos de sua classe tiravam uma com a cara do garoto, chamando-o de filhinho da mamãe. Com essa reputação, poucas eram as meninas que se interessavam por Presley. Por isso, passou boa parte da sua adolescência em bairros negros de Memphis, onde as mulheres davam mais bola para ele.
Aos 15 anos, Elvis começou a sair com uma amiga sua, Dixie Locke, e sua relação durou desde os tempos de ensino médio até o período em que gravava músicas na Sun Records. Quando terminaram, Presley engatou num romance com June Juanico, que, aparentemente, foi a única namorada do Rei do Rock da qual sua mãe gostou.
Apesar de terem namorado por um ano, Juanico afirma que eles nunca chegaram a fazer sexo, pois, de acordo com ela, “tinha muito medo de engravidar”. Depois que sua fama começou a decolar, em 1956, Elvis não queria mais saber das meninas de Memphis, mas sim das atrizes de Hollywood.
Nomes como Natalie Wood, Judy Tyler, Shellet Fabares e Connie Stevens foram algumas de suas amantes ao longo desse tempo. A mãe de Elvis, Gladys, afirmou que Wood era apenas uma aproveitadora, que queria crescer com todo o dinheiro que o filho dela movimentava.
Anne Helm, também atriz, foi um dos casos de Presley. Quando questionada sobre sua relação com o cantor, ela afirmou que ele realmente gostava de sexo. Porém, muitas das meninas com quem Elvis era visto junto nunca fizeram pares românticos com o cantor, inclusive muitas delas se tornaram amigas pessoais.
Por essa razão, o autor americano Albert Goldman teorizou a respeito das preferências sexuais de Elvis, afirmando que ele preferia o voyeurismo (apenas observar o ato sexual) do que propriamente participar das relações. Goldman ainda completa que, durante seu serviço no exército, Presley foi apresentado aos horrores das DSTs por meio de sexo com prostitutas, e, por isso, tinha medo de penetração.
A obsessão de Elvis parecia não ser por sexo, tendo, inclusive, pouca maldade em suas ações. Certa vez, durante as filmagens do filme Paradise Hawaiian Style, a atriz com quem contracenava, Julie Parrish, sentiu uma dor súbita em seu corpo. O cantor, então, rapidamente a levou para seu trailer e os dois ficaram a sós. De acordo com os relatos da atriz, ele somente tentou curar ela com as próprias mãos, colocando em cima de onde estava doendo, nada mais.
A coelhinha da Playboy, June Wilkinson, certa vez, saiu pra jantar com Elvis. O cantor, depois, tratou de levar ela para sua suíte em um hotel, fez com que ela sentasse em sua cama e cantou pra ela com seu violão por duas horas sem parar. “Para ele”, afirmou Wilkinson, “aquilo foi muito mais que sexo, ele foi extremamente doce”.
Algumas mulheres, como a atriz Peggy Lipton, afirmam que Elvis era impotente, dizendo que ela vinha de sua infantilidade e uso pesado de remédios controlados. Em contrapartida, Cybill Shepherd, outra amante do artista, afirmou que ela teria ensinado Pélvis (como ficou conhecido por seu remelexo) a fazer sexo oral.
A maior relação da vida de Elvis foi certamente com Priscilla Presley, com quem casaria em 1967. A relação entre os dois enquanto Priscilla ainda era garota, se mudando para a casa da família do famoso rapaz, mas só casaria com ela quando a menina tinha 22 anos.
Elvis, Priscilla e a filha do casal, Lisa Marie / Crédito: Wikimedia Commons

A relação entre os dois durou somente cinco anos. Por conta dos remédios receitados para Elvis, seu comportamento mudava drasticamente, de alegre e brincalhão para tímido e introvertido. Priscilla não aguentou e se divorciou do Rei em 1973, dividindo a custódia da filha dos dois, Lisa Marie.
A autoestima de Elvis caiu drasticamente, já que sua mulher o trocou por um professor de caratê. Presley, que sempre foi um símbolo sexual, não conseguiu segurar seu casamento por “não ser homem o suficiente”, como descreveria Billy Stanley, autor do livro Elvis, My Brother.
Seus relacionamentos futuros (com Linda Thompson e Ginger Alden — que viria a encontrá-lo morto no banheiro) foram diretamente afetados pela moral de Elvis, que pouco conseguia — ou se interessava — em fazer sexo com elas.

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