quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Naufrágio romano que remete a época de Jesus é encontrado no Mar Mediterrâneo.

NAUFRÁGIO ROMANO QUE REMETE À ÉPOCA DE JESUS CRISTO É ENCONTRADO NO MAR MEDITERRÂNEO

A descoberta da embarcação é considerada uma das quatro maiores já feitas no Mar Mediterrâneo
FABIO PREVIDELLI PUBLICADO EM 11/12/2019
O navio abrigava cerca de 6.000 ânforas
O navio abrigava cerca de 6.000 ânforas - Ionian Aquarium
Uma antiga embarcação romana que remete à época de Jesus Cristo foi descoberta na costa norte da ilha grega de Cefalônia. O navio, que entrou em operação entre os séculos I a.C. e I d.C., tem por volta de 34 metros de comprimento e abriga cerca de 6.000 ânforas que eram usadas para o transporte de vinho e comida.
A descoberta, que só foi possível com a ajuda de equipamentos de sonar, é considerada uma das quatro maiores já feitas no Mar Mediterrâneo e pode ajudar os pesquisadores a desvendar novas informações sobre as rotas de navegação adotadas pelos comerciantes romanos na região.
O navio abrigava cerca de 6.000 ânforas que eram usadas para o transporte de vinho e comida / Crédito: Ionian Aquarium

O naufrágio foi encontrado no atual porto de pesca de Fiscardo, onde recentemente foram descobertas casas antigas, complexos de banho, um teatro, um cemitério e uma tumba que datam da época romana entre 146 a.C. e 330 d.C.. Isso indica que “Fiscardo era um porto importante na época”, declararam os pesquisadores no estudo que foi publicado no  Journal of Archaeological Science.
A descoberta só foi possível com a ajuda de equipamentos de sonar. Pesquisadores afirmam que navio está em boas condições e que ele mantém sua estrutura original / Crédito: Ionian Aquarium

Apesar do grande achado, ainda não ficou decidido se os pesquisadores tentarão retirar os restos da embarcação do fundo do mar. “Ele está meio enterrado no sedimento, por isso temos expectativas de que, se formos realizar uma escavação no futuro, encontraremos uma parte ou todo o casco de madeira do navio”, declarou George Ferentinos, da Universidade de Patras, que liderou o projeto.

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