GEORGE BIG NOSE: O FORASTEIRO DO VELHO OESTE TRANSFORMADO EM SAPATOS APÓS A MORTE
Cometendo inúmeros crimes, Big Nose teve um destino inacreditável após ser enforcado
JOSEANE PEREIRA PUBLICADO EM 15/10/2019
George Parrott era muito conhecido no Velho Oeste. Esse fora da lei que viveu em fins do século 19 era visto de forma odiosa por onde passava, roubando cavalos, assaltando rodovias e atacando vagões de trem. Mas, ainda mais bizarro que suas ações em vida, foi o destino de Parrott após a morte.
Trajetória macabra
No ano de 1878, ele e sua gangue estavam escondidos após mais um assalto a trem. Quando um detetive e um vice-xerife foram caçar os bandidos, eles acabaram emboscados pela quadrilha e seus corpos foram enterrados. Um dia normal para George Big Nose.
Vivendo como homem livre por anos, ele acabou sendo descoberto por se gabar demais dos assassinatos que havia cometido. Preso, Parrott acabou sendo enforcado em um poste de telégrafo, sob o olhar de uma multidão de vigilantes.
Acontece que, no meio dos curiosos, estava o médico John Osborne. Como o cadáver havia sido ignorado pelas pessoas, ele viu nisso uma oportunidade: Osborne enviou o cérebro ao seu amigo, o doutor Thomas Maghee, para um estudo científico sobre mentes criminosas.
Maghee deu a parte superior do crânio a sua assistente de 15 anos, Lillian Heath, que se tornaria uma grande médica de Wyoming, estado no oeste dos EUA. Ela usou o crânio como cinzeiro, batente de porta e vaso de flores.
Mas a coisa não parou por aí: o sádico doutor Osborne criou uma máscara com o rosto de George e encomendou um par de sapatos a serem modelados com sua pele. O resto do corpo foi desmembrado e armazenado em um barril de uísque. “Eu instruí o sapateiro a manter os mamilos na pele, para provar que era a de um ser humano. Mas ele não seguiu minhas instruções”, afirmou Osborne posteriormente.
Atualmente, partes do crânio de Parrott, a máscara e os terríveis sapatos podem ser encontrados no Museu do Condado de Carbon, em Wyoming, EUA.
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