quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Dom Pedro II - A história não contada: o último imperador do novo mundo.

DOM PEDRO II - A HISTÓRIA NÃO CONTADA: O ÚLTIMO IMPERADOR DO NOVO MUNDO

Em nova biografia de Paulo Rezzutti, esmiúça-se a intimidade e os amores do último imperador brasileiro, que governou até 1889
REDAÇÃO PUBLICADO EM 05/09/2019.
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Reprodução
Nesta semana chega às livrarias do país a mais nova biografia do Imperador Pedro II (1825-1891), o líder que por mais tempo governou o país, por 49 anos. Trata-se do mais novo exemplar da coleção “A história não contada”, O último imperador do Novo Mundo, que revela cartas e documentos inéditos trazidos por Paulo Rezzutti.
Rezzutti é biografo de D. Pedro I, da Marquesa de Santos e de Leopoldina. Sua nova obra será lançada no dia 5 em Belo Horizonte com sessão de autógrafos.
O imperador, além de bastante complexo, teve uma vida especialmente intensa. Se tornou governante aos 15 anos de idade e aos 9 se tornou órfão. . “Coube-me o mais funesto dos destinos: vi-me sem pai, sem mãe, na infância linda”, escreveu o monarca aos 25 anos. Quando o pai estava morrendo, em 1834, mandou cartas reveladas pela obra, mas nunca recebeu respostas.
Crédito: Divulgação
A novidade dessa biografia, de um dos políticos mais analisados de nossa história, é a intromissão feita por Rezzutti, que foca na intimidade e nos afetos do jovem imperador. Para tanto, o autor utiliza uma série de documentos entregues ao presidente brasileiro Michel Temer por Vladimir Putin em 2017.
A obra também se dedica à vida amorosa do Imperador, bastante movimentada. Apesar de já serem conhecidas, as cartas do rei para suas amantes nunca foram compiladas em um único livro antes. Há cartas, inclusive, datadas do mesmo dia para mulheres diferentes, em que as duas se declara um amor nunca antes sentido.
“A mãe morreu dias após Dom Pedro completar um ano. Ele tinha lembranças dela por meio de suas coleções, que ampliou, mas a proximidade maior foi com o pai, com quem conviveu até os 5 anos e trocou cartas durante mais três”, coloca o biógrafo, que desmistifica a ideia de que a maior influência de Pedro II era Leopoldina, fonte de cultura e artes.

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