Resultados de testes de DNA realizados nos restos mortais de um líder viking, encontrados no ano de 1880 na cidade sueca de Birka, apontam que o esqueleto era, na verdade, de uma mulher.
Durante todo esse tempo, pesquisadores acreditaram tratar-se de um homem pela quantidade de ornamentos “nobres” enterrados junto com o corpo.
Os exames, no entanto, mostraram a verdadeira história. Tratava-se de uma mulher com cerca de 1,7 metro de altura e que foi morta aos 30 e poucos anos. O esqueleto tem mais de mil anos de idade.
A sepultura é uma das mais enigmáticas da história viking. Junto aos restos mortais foram encontrados escudo, espada, machado e esqueletos de dois cavalos – o equipamento completo de um guerreiro de alta patente. Havia também um tabuleiro de guerra, o que indica que a mulher era responsável por pensar em estratégias de ataque e defesa, e que provavelmente liderava equipes
O estudo foi conduzido por equipes das universidades de Estocolmo e Uppsala, na Suécia.
Ossadas de outras guerreiras viking já foram encontradas antes, mas nesse grau de patente é a primeira vez.
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