sexta-feira, 2 de fevereiro de 1990

Grécia, país da Europa.


Bandeira da Grécia. 

Fonte da Imagem da bandeira: suapesquisa.com.br.

A Grécia é um país da Europa e possui muitas ilhas espalhadas pelo Mar Egeu e Jônico. A civilização egeia é a que deu origem aos gregos. As civilizações anteriores aos gregos eram chamadas de civilizações pré-helênicas, ou helenos. Heleno é o povo grego. A cidade estado era chamada de polis. Na política somente homens gregos podiam participar. Em 2.000 a.C., inicia a construção de palácios em Cnossos. Também começam a arquitetura e o trabalho em cobre, bronze e o cultivo de trigo e das oliveiras. A economia era agro pastoril com manufaturas, e produção de vinhos, tecidos, azeite, armas e compotas para armazenar os produtos. A arte exibia os templos, túmulos, palácios, arquitetura, pintura e cerâmica. A religião era politeísta, pois acreditavam em muitos deuses e deusas. Em 1.700 a.C., ocorre um terremoto que causa muitos danos. Em 1.500 a.C., ocorre um tempo de apogeu. Em 1.400 a.C., Cnossos é destruída e incendiada pelos aqueus, povo de guerreiros. Os cidadãos da cidade de Micenas, dominam os cretenses, e os aqueus brigam pela saída para o Mar Negro. A Guerra de Tróia acaba com a destruição da cidade de Tróia.

 


imagem de uma praia na Grécia.

O Mito do Minotauro, conta a história do monstro com corpo de homem e cabeça de touro. Diz que ele nasceu do amor entre o touro branco e a rainha Pasife. O ciumento rei Minos, colocou o minotauro no fundo de um labirinto, e ele deveria receber 7 meninos e 7 meninas a cada 7 anos. Teseu, príncipe de Atenas, matou o minotauro e libertou a pátria.    

GRÉCIA OU HELADE.
Civilizações Pré–Helênicas, anteriores aos gregos. Helenos e depois Gregos. Heleno é o povo grego. Helênico era tudo que era grego como por exemplo: a arte helênica. Helenístico é a fusão da cultura grega com a oriental, um tipo de cultura, período helenístico com forte influência oriental. As civilizações Pré- Helênicas dividem-se em dois grupos:
OS CRETENSES, MINUANOS ou EGEUS, civilizações mais refinadas que se localizavam na Região de Creta no Mar Egeu, nas cidades de Cnossos, Nagia e Festos.
OS AQUEUS ou ARGIVOS ou MICÊNICOS pertencentes às Regiões do Peloponeso, da Ática e da Beócia, viviam nas cidades de Esparta, Miscenas, Tebas, Atenas, Tirinto e Argos. Eram consideradas as civilizações mais guerreiras. A fase inicial da Grécia (tempos Homéricos) é marcada pelas lendas, deuses e as grandes epopéias (Ilíada e Odisséia).
A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA, inicialmente teve a cidade-estado, denominada de Polis, em Atenas, fora marcada pela política e democracia. Com um Rei geral em Cnossos e um Conselho de Reis e Chefes Clãs. O Rei Basileu era o grande sacerdote, tinha função militar, administrativa e religiosa. Somente homens com cidadania podiam participar. DEMOCRACIA DIRETA – o cidadão falava diretamente, triunfou com Clistenes, nobre, destruiu a força da Oligarquia, direta e não representação representativa, abrangia apenas a classe dos cidadãos. No começo os cargos não eram remunerados, mas depois foram muito bem remunerados. TRIBUNAL DE HELIASTAS – sorteio e eleições, causas pequenas como estupros, assaltos, roubos, bofetões, pancadaria, possuía aproximadamente 5 mil juízes. SENADO (BULÉ) – sorteio e eleições, Conselho dos políticos. AREÓPAGO – sorteio e eleições, função judicial, juízes de causas maiores, assassinato, formado por um Conselho de Nobres com mais ou menos de 10 a 15 mil juízes. ARCONTADO – sorteio e eleições, função administrativa e religiosa, possuía no começo 3 pessoas, mas logo passaram a ser 9, uma para cada função. Exercido basicamente por aristocratas, donos de terras, estabeleciam uma oligarquia, onde somente eles podiam ser arcontados, ARCONTES eram magistrados supremos em número total de 9. ESTRÁTEGOS – função militar, formado somente por militares, com formação militar. Os aspectos negativos do sistema político foi a compra de votos, e a venda deles, pois era muito fácil comprar e vender votos. Antigamente, logo no começo não tinha remuneração, somente a elite trabalhava de graça, mas depois houve uma boa remuneração. A mulher e o escravo eram excluídos de participar e de votar, mas depois com o passar do tempo a coisa mudou. ECLESIA era a Assembléia de Atenas. ISONOMIA – igualdade jurídica, mesmos direitos, mesmos deveres.
A ORGANIZAÇÃO SOCIAL uma parte era a Aristocracia Militar e Comercial. A outra parte do povo dividia-se em artesões, camponeses rurais e escravos. ÉFEBO era o jovem que presta serviço militar e EFEBIA era o sistema de prática militar. HETAÍRA era a prostituta de luxo que ensinava os jovens. MINOS era o rei de Creta.
A ECONOMIA era basicamente agro–pastoril e com manufaturas como produção de vinho, azeite, armas e compotas de cerâmica para armazenar os produtos e tecidos. A sociedade refinada tinha tudo do bom e do melhor, os produtos eram selecionados. Era criado gado bovino, eqüino e ovino, criado por causa da lã. Na EUBÉIA e na ÁTICA as economias eram agro–pastoril, mineração e manufaturas. Na ETÓLIA, agro–pastoril e manufaturas (tecidos de lã). Na MACEDÔNIA, ÉPIRO, TESSÁLIA, BEÓCIA e PELOPONESO era agro–pastoril. As manufaturas eram cerâmicas, armas, vinho, tecidos, azeite e obras de arte. Os povos nômades saíam das planícies e passavam pelas cidades em direção ao Peloponeso.
A ARTE exibia palácios, com ênfase o Palácio de Cnossos, templos, túmulos com muita arquitetura, pinturas e a cerâmica.

A RELIGIÃO era Naturalista com ênfase no Deus da Natureza e deuses cósmicos. Praticavam cultos em templos e ao ar livre, principalmente Culto a Deusa Mãe, adoravam animais sagrados como touro e serpente.

A HERANÇA foi a permanência da religião, navegação e da arte com a arquitetura e a pintura.
A POESIA para o ateniense era mais usada, sobre a natureza, o amor, e a beleza; por serem mais românticas.
A TRAGOGÉDIA – em grego (tragédia) feito pelo deus DIONÍSIO (BACO), faziam festas para ele em EPIDAURO.

EXPANSÃO COLONIAL E COLONIZAÇÃO, tiveram início 900 a.C./800 a.C, as regiões colonizadas foram: Magna Grécia no sul da Itália, Mar Negro, Egito, Ásia Menor, Bacia do Mediterrâneo, África do Norte e Sicília. Aumento de população e falta de terras, guerras e lutas políticas, quando um grupo vencia a guerra, expulsavam os perdedores e fundavam uma nova cidade. Uma forma de colonização era por tratados que teriam que pagar tributos e reconhecer a soberania, chamados tratados amigáveis ou por conquistas de solo ou por compra da região. Metrópole é a mãe pátria, colônia é um grupo, ambas são cidades diferentes, mas a relação entre elas é a religião e o comércio ou união militar em caso de perigo. No século V surgiu um novo tipo de colônia, A CLEURQUIA, subordinada à mãe–pátria. Atenas travou guerras contra o Império Persa no início do século V a.C. após as quais a polis conheceu seu apogeu político e cultural. O apogeu foi sob o governo de Péricles, que assistiu a construção do Parthenon (templo de Acrópole) sob o comando de Fídias e o auge da cultura grega (Sófocles, no teatro; Platão, na filosofia; Policleto, na arte). A decadência da Grécia iniciou-se após a vitória militarista de Esparta sobre Atenas na Guerra do Peloponeso (final do século. V a.C.). Atenas foi dominada pela Macedônia de Filipe II e esta dominou o Império Persa através de Alexandre Magno. Atenas e Esparta foram duas cidades modelos que serviram para o crescimento das outras cidades.



Os nascimentos na Antiga Roma, eram definidos pelo chefe da família. O aborto era normal e legal. A mulher “dava a luz” sentada em uma cadeira longe dos homens, muitas morriam depois do parto. O bebê é incisado do útero da mãe, mas isto só não bastava para vir ao mundo. Se o pai não “levantasse” a criança, ela era largada para qualquer um pegar. O pai podia ordenar à mulher a rejeição da criança.

Para Sêneca, era preciso separar o bom daquilo que não serviria para nada, referindo-se às crianças deformadas e alegava que não era por raiva e sim por razão.

As crianças defeituosas eram enjeitadas ou afogadas. As causas do abandono vinham da miséria de uns e a política patrimonial de outros. Pobres não podiam alimentar os filhos e os ricos enjeitavam os filhos para não atrapalhar as disposições testamentárias já estabelecidas. Os ricos queriam que as crianças nunca mais aparecessem e os pobres queriam que alguém às recolhesse. As mulheres, às vezes, confiavam os filhos aos seus vizinhos ou a subordinados, que as criavam secretamente. Quando cresciam, tornavam-se escravos, e mais tarde eram libertados de seus educadores. Raramente a criança era reconhecida de nascimento livre. O marido que suspeitava da fidelidade da esposa rejeitava a criança. Os bastardos de Roma não eram reconhecidos pelo pai, mas levavam o nome da mãe e não desempenhavam nenhum papel social político da aristocracia. A oligarquia dirigente reproduzia-se através de seus filhos legítimos e dos filhos dos seus antigos escravos, a criança adotada.


O livro “Um pouco sobre Histórias Gregas e Romanas” da Professora Vanessa fornece uma leitura erudita e agradável, sobre a história, a vida, os feitos e as obras dos gregos e romanos, seus personagens e divindades mais importantes. As informações foram retiradas de várias fontes, e novamente escritas de maneira que o leitor possa assimilar com maior facilidade. Os verbetes são ilustrados, sempre que possível. Uma estrutura define como “as Histórias e as Lendas” têm seguimento, características, diferenças, e relação entre as culturas e tradições que passam de geração para geração. O livro contém informações complementares para a contribuição sobre o pouco que se sabe das Histórias e Lendas Greco-Romanas.

A fantástica Mitologia Grega, considerada a mais rica de todas, segundo a história, foi a primeira que surgiu e não só inspirou poetas, escritores e artistas; como também os romanos que adquiriram aspectos para criar a sua Mitologia Romana que também é encantadora. Ambas fascinaram todo o mundo ocidental.

Os gregos construíram templos para seus deuses e ofereciam preces e sacrifícios quando pediam algo ou como forma de agradecimento quando eram atendidos. As oferendas, adorações, rituais e preces aos deuses eram feitos com muita força e crença demonstrada pelo povo.


Boa pesquisa. 

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