sexta-feira, 28 de junho de 2019

Novos trechos de A Odisseia, de Homero, são encontrados na Grécia.

Um dos livros mais publicados e traduzidos da literatura clássica mundial ganhou novas páginas. Treze versos do clássico A Odisseia, atribuída ao filósofo grego Homero, foram encontrados encravados em uma placa de argila, próximo ao Templo de Zeus, em Olímpia, na Grécia. A descoberta foi divulgada pelo Ministério da Cultura local, e os pesquisadores envolvidos acreditam que as peças datam do século II d.C., tornando o achado o registro mais antigo da publicação.
Acredita-se que, tanto A Odisseia quanto A Ilíada, não foram escritas por Homero, mas sim narradas por ele, e transcritas anos depois. Os novos trechos são, segundo pesquisadores, os mais antigos registros de A Odisseia, que foi publicada em algum momento do século IX d.C. A descoberta é resultado de uma parceria entre o Instituto Alemão de Arqueologia e o Serviço de Arqueologia da Grécia, entidade governamental responsável pela manutenção da rica história do país.
A Odisseia, um dos principais clássicos da Grécia Antiga, é uma sequência de A Ilíada. Os dois textos são considerados as duas primeiras obras da literatura ocidental. A história de Ulisses, rei da ilha de Ítaca, é dividida em quatro partes e, em 900 edições publicadas, o texto já foi traduzido para mais de 250 idiomas, vendendo aproximadamente 45 milhões de cópias. Esses números fazem da publicação uma das mais traduzidas da história.
Além de tornar-se uma referência literária, a obra de Homero também inspirou outros autores que criaram obras como Os Lusíadas, do português Luís Vaz de Camões, Ulysses, do irlandês James Joyce, e A Eneida, do romano Virgílio. Em outubro de 2018, falamos aqui no blog da Traduzca sobre o clássico de Virgílio, que foi digitalizado e disponibilizado online.

Nenhum comentário:

Postar um comentário