domingo, 22 de abril de 1990

Livro: O Mundo de Sofia.

              O Mundo de Sofia.


       Os filósofos acham que nós temos a necessidade de descobrir quem somos e por que vivemos. Como surgiu o universo, a Terra, a vida, etc. O meio de se aproximar da filosofia é fazer perguntas filosóficas. A história mostra diferentes respostas para cada uma dessas perguntas. Não dá para procurar apenas em um livro se existe Deus ou se há vida após a morte. A busca dos filósofos pela verdade pode ser comparada com uma história policial. A única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos é a capacidade de nos admirarmos com as coisas. 

          A filosofia surgiu na Grécia em mais ou menos 600 a.C., ela serve para entendermos uma forma nova de pensar. muitas perguntas e dúvidas eram respondidas através das religiões e dos mitos. explicações que passaram de geração para geração. Um mito é uma história com deuses e tem por objetivo explicar porque a vida é assim como é. Os filósofos gregos tentaram provar que algumas explicações não eram confiáveis. 

           Antes do Cristianismo chegar a Noruega, eles acreditavam em Thor e seu martelo. Thor cruzava o céu numa carruagem puxada por 2 bodes. Quando ele agitava o martelo, produzia raios e trovões. A palavra trovão em norueguês significa o rugido de Thor. Em sueco, trovão significa jornada dos deuses no céu. A chuva era adorada por todos os camponeses. Para os vikings, Thor era o deus da fertilidade. Também era visto com importância por ter a ver com a ordem do mundo. Os vikings viam o mundo como uma ilha em perigo. Eles a chamavam de Midgard. Asgard era a morada dos deuses. Utgard é o reino de fora, habitado por perigosos trolls, que não se cansavam em destruir o mundo com golpes baixos. Estes também foram chamados de "forças do caos", da religião nórdica. Uma possibilidade que os trolls tinham de destruir Midgard era roubar Freyia, a deusa da fertilidade. Se eles conseguissem, não cresceria mais nada nos campos e as mulheres não teriam mias filhos. Por isso era importante que os bons deuses mantivessem os trolls afastados. O martelo trazia a Thor poderes infindos, que ele podia atirar o martelo nos trolls e matá-los. E também não tinha medo de perdê-lo porque o martelo voltava para ele, como um imã. Essa era uma boa explicação mitológica para uma luta entre o bem e o mal. Quando havia alguma catástrofe da natureza, seca, epidemia, doença, etc, não se ficava de braços cruzados esperando pelos deuses. Os homens precisavam fazer algo, tipo oferendas ou sacrifícios, cerimônias ou rituais para a luta do bem contra o mal. O principal ritual nórdico, era o sacrifício. Para que o deus se fortalecesse e lutasse. Podia ser um animal ou uma pessoa. Para Thor geralmente eram bodes. Para Odim eram pessoas. Um mito famoso na Noruega é o Trymskveda, Thor adormeceu e quando acordou, o martelo tinha sumido. Thor ficou furioso e acompanhado do seu homem de confiança Loki, foi até Freyia para que ela emprestasse as suas asas, para Loki voar até Jotunheim e descobrir se os trolls tivessem roubado o martelo. Loki, encontrou Trym, rei dos trolls, que enterrou o martelo bem fundo e só devolveria se Freyja se casasse com ele. O deus Heimdal, teve uma ideia já que Freija não gostava de homens. Thor se fantasiou de noiva e foi com Loki de dama de honra. Na festa Thor, comeu muito: 1 boi inteiro, 8 salmões e 3 barris de cerveja. Quando Thor viu o martelo, deu uma risada e matou Trym e depois todos os outros trolls. Mais uma vez Thor venceu as forças do mal. Há inúmeros mitos sobre outros deuses nórdicos: Frey, Hod, Balder e etc. Os mitos surgiram antes dos filósofos e foram passados de geração em geração. 

            Na Grécia, os deuses são chamados Zeus, Apolo, Hera, Atena, Dionísio, Asclépio, Héracles, Hefaístos, etc, em mais ou menos 700 a.C.. Homero e Hesíodo registraram por escrito os deuses e mitos da mitologia grega. Os filósofos criticaram a mitologia grega por que os deuses tinham muita semelhança com os homens, como egoísmo, raiva, ciúme, traição, etc. Então começaram a dizer que os mitos eram fruto da imaginação dos homens. O filósofo Xenófanes (570 a.C.), para ele as pessoas teriam criado os deuses a sua imagem e semelhança. 

           Os etíopes imaginam os seus deuses negros e de nariz achatados. Os tracianos imaginavam os seus deuses, ruivos e de olhos azuis. As pessoas tinham necessidade de explicar os processos da natureza e por isso inventaram os mitos, pois naquela época não existia a ciência. 

           Os primeiros filósofos gregos foram chamados de "filósofos da natureza", por que se interessavam pelos processos naturais. Eles começaram a observar os processos da natureza para poder entendê-la. Assim a filosofia se libertou da religião. assim começaram a escrever e registrar as coisas, mas muitas delas se perderam. O pouco que se sabe estava nos escritos de Aristóteles que viveu 200 anos depois, dos primeiros filósofos. 

          O primeiros filósofo grego foi Tales de Mileto. Ele viajou muito. No Egito calculou a altura de uma pirâmide medindo a sombra no momento que a sua sombra também tinha a mesma altura que a sua própria. Em 585 a.C., previu um eclipse solar. Tales considerava a água a origem de todas as coisas. Outro filósofo foi Anaximandro, também de Mileto. Acreditava que o nosso mundo era apenas um dentre muitos outros no infinito. O 3º filósofo é Anaxímenes (550-526 a.C), para ele o ar, ou o sopro do ar, era a substância básica para todas as coisas. A água era o ar condensado e conhecia a teoria da água de Tales. Os 3 acreditavam em alguma substância primordial para surgir todas as outras coisas. Mas como uma coisa se transformava em outra coisa? Alguns filósofos em 500 a.C., na colônia grega de Eléia, foram chamados eleatas. O mais conhecido era Parmênides (540-480 a.C.),  acreditava que tudo que existe, sempre existiu. "Nada podia surgir do Nada" e "nada que existe podia se transformar em nada". 


              Não se pode aprender filosofia. O que se pode aprender é a pensar filosoficamente. Para os filósofos, o lego é o brinquedo mais genial do mundo, porque se pode construir qualquer coisa com ele, desmontar e construir novamente coisas diferentes. Hoje em dia a ciência, descobriu que os átomos podem ser divididos em partículas ainda menores, as chamadas partículas elementares. São os prótons, nêutrons e os elétrons. A ciência da história surgiu para ajudar a encontrar as causas naturais para o curso da história. Os 2 historiadores gregos mais respeitados são Heródoto (484-424 a.C.) e Tucídides (460-400 a.C.). Hipócrates era médico e dizia que "mente sã, corpo são". acreditava numa alimentação e vida saudável. Criou o Juramento dos Médicos. 


          O filósofo Alberto Knox, do livro, que se corresponde com Sofia, tinha um cachorro chamado Hermes, deus dos marinheiros e deus mensageiro da mitologia grega. estava dando aulas de filosofia para sofia. Nesta parte do livro ocorre o fim da primeira parte da filosofia da natureza e a ruptura da visão mitológica de explicar o mundo. 


         A partir daqui temos os 3 maiores filósofos da antiguidade: Aristóteles, Platão e Sócrates. Os filósofos anteriores são os filósofos da natureza e também são chamados de pré-socráticos (antes de Sócrates). Em Atenas se desenvolveu um pensamento no homem e sua posição na sociedade. Se desenvolveu a democracia com assembleias populares e tribunais. As pessoas recebiam educação suficiente para poder participar dos processos democráticos. Alguns precisavam dominar a arte de falar, a retórica. Mestres e filósofos vieram das colônias gregas e foram chamados de sofistas. Estes sofistas eram estudados, versados e ganhavam a vida ensinando os cidadãos de Atenas. Estes também viam com críticas a mitologia, como os filósofos naturais. Ceticismo, é que ninguém seria capaz de encontrar respostas para os mistérios do universo e da natureza. Chamamos de Agnóstico aquele que não é capaz de afirmar se existe ou não um Deus. 


           Sócrates (470-399 a.C.), não escreveu nenhuma palavra. Era considerado feio, baixo, gordo, olhos saltados e nariz arrebitado. Mas o seu interior, era maravilhoso. Foi condenado a morte por ser filósofo. Platão escreveu tudo que se pode saber de Sócrates. Platão também é um dos maiores filósofos da história. Não conseguiram separar os diálogos dos dois até hoje. Um exemplo: são os diálogos de Jesus, que não escreveu nada, e sim os seus discípulos. Como vamos separar os diálogos de Jesus, Lucas e Mateus? Assim, será um mistério o que Sócrates realmente disse e o que Platão disse. Sócrates protestava contra a condenação a morte (pena de morte). Ele também não entregava seus inimigos políticos. Em 399 a.C., foi acusado de "corromper a juventude" e de "não reconhecer a existência dos deuses", Foi considerado culpado por um juri de 50 pessoas com votação apertada. Poderia pedir clemência e sair de Atenas. Antes da sentença final, bebeu um cálice de cicuta e morreu envenenado. 
Um filósofo é um amante da sabedoria, cujo objetivo é chegar a sabedoria. Um filósofo sabe que, sabe pouco, e por isso vive tentando chegar ao verdadeiro conhecimento. Sócrates acreditava na razão humana. "Quem sabe o que é bom, acaba fazendo o bem (certo)". "O conhecimento do que é certo, leva ao agir correto". 


Acrópole significa fortaleza. (A cidade na colina). A posição elevada de Atenas, é para a defesa contra inimigos. Séc. V a.C., houve uma guerra contra os persas, em 480, Xerxes, o rei persa, mandou saquear Atenas e botar fogo em todas as construções de madeira. No ano seguinte os persas foram derrotados e iniciou um período bom para Atenas. 


A acrópole foi reconstruída, mais bonita e virou local sagrado. O Templo Partenon, "morada das virgens", foi consagrado a Deusa Atena, protetora de Atenas, obra em mármore, sem nenhuma linha reta. Dentro havia uma estátua da deusa de 12 metros de altura, mármore trazido de uma montanha a 16 km de lá. O teatro de Dionísio é o mais antigo, onde foram apresentadas as peças: Ésquilo, Sófocles, Eurípides e tragédias como Édipo Rei. O autor de comédia mais antigo foi Aristófanes, poeta cômico grego. A parede onde se apresentavam foi chamada de skené (cena) e a palavra teatro em grego era ver. A colina é chamada de areópago, onde ficava o Supremo Tribunal de Atenas para julgar os casos de assassinato. Anos depois, o Apóstolo Paulo, falou ao povo sobre Jesus e o Cristianismo. Atenas ainda tem as ruínas do Mercado e da Antiga Praça. Do tempo de Hefaísto, deus grego do fogo, e das forjas, só restam blocos de mármore.


Platão (427-347 a.C.), 29 anos quando Sócrates se matou. "A sociedade quer a verdade ou o ideal?" Platão publicou um discurso de defesa de Sócrates. Nele, Platão torna público, o que Sócrates disse ao juri.Platão fundou sua escola de filosofia em Atenas, no bosque, do legendário herói grego Academos, por isso a escola chamou-se Academia. Ensinavam filosofia, matemática e ginastica em forma de diálogos. Teoria das ideias de Platão. O mundo das ideias, imagens primordiais, eternos e imutáveis. Em relação ao mito da caverna, Platão mostra que o filósofo percorre das noções imprecisas, as ideias reais que estão por trás dos fenômenos da natureza. Platão também pensava em Sócrates, que tinha sido morto pelos habitantes da caverna, por ter colocado em dúvida as noções, a que eles estavam habituados e por querer lhes mostrar o caminho do verdadeiro conhecimento. O mito da caverna, é uma imagem da coragem e da responsabilidade pedagógica do filósofo. Essas ideias estão no livro República de Platão. Também há uma teoria sobre o Estado modelo, que deveria ser governado por filósofos. Para ele o estado deveria possuir governantes, sentinelas ou soldados e os trabalhadores. Um bom estado deveria ser dirigido pela razão. Para o bem de todos, cada um teria a sua função. Hoje, chamariam o Estado de Platão de Totalitário, alguns criticariam, mas ele viveu numa época diferente da nossa. Platão achava que as mulheres tinham tanta capacidade para governar como os homens. a educação deveria ser responsabilidade do estado. Ele foi o 1º filósofo a defender a criação de jardins de infância e semi-internatos públicos. Depois escreveu o livro "As Leis", onde ele descreve o "Estado legal", onde introduz as noções de propriedade privada e laços familiares. Ele valorizava as mulheres. Em seu livro "O Banquete", a mulher Diotima, abre as portas da filosofia para Sócrates. Aristóteles o criticou, foi discípulo e aluno de Platão.


Aristóteles (384-322 a.C.), 20 anos foi aluno de Platão, era macedônio, e veio para a academia quando Platão tinha 61 anos. Filho de médico, cientista da natureza, foi o último grande filósofo grego e um grande biólogo da Europa. Registrou as mudanças da natureza, estudou a fundo os peixes, rãs, papoulas, etc. Argumentou contra a teoria das ideias de Platão. Ele entendia a forma não como uma fôrma e sim como uma espécie. As formas eram características próprias, por isso a crítica as ideias de Platão. É uma mudança de pensamento. Platão considerava tudo que vemos ao nosso redor na natureza, meros reflexos de algo que existe no mundo das ideias e também na alma humana. Aristóteles achava o contrário, o que existe na alma humana, nada mais é do que reflexos de objetos da natureza. Ele achou que Platão teve uma visão mítica do mundo e confundiu as ideias com a realidade. A substância é o material de que a coisa se compõe e as formas são características peculiares das coisas. Toda a mudança observada na natureza é uma transformação ocorrida na substância. Ele tinha a visão de causa e efeito na natureza. As causas são como as coisas acontecem. Acreditava que tudo tinha um propósito para a finalidade. Fundou a lógica que trata de relação entre conceitos. Coisas inanimadas são como pedras, gotas de água, terra, etc. Essas coisa só podem se transformar com a ação de agentes externos. As criaturas vivas sim, possuem dentro de sí, uma potencialidade de transformação. Os filósofos da natureza: Sócrates, Platão e Aristóteles foram as bases para a filosofia européia. Aristóteles morreu em 322 a.C., Atenas perdeu a hegemonia e houve transformações políticas que ocorreram em decorrência das conquistas de Alexandre (356-323 a.C.) rei da Macedônia, aluno de Aristóteles. Conseguiu uma vitória sobre os persas, uniu o Egito, o Oriente, a Índia, e a Grécia. Iniciando a cultura helenística, nos 3 reinos helênicos: Macedônia, Síria e Egito. Em 50 a.C. Roma, assumiu o predomínio militar. A cultura romana e a língua latina passaram para a Espanha. Roma foi província grega e depois ocorre o final da antiguidade. Inicia o período romano e conquistarem o mundo helênico. 


O sincretismo religioso é a mistura de religiões. Surgem outras religiões novas. Pessoas de outras províncias vieram com religiões de outras localidades. O final da antiguidade foi marcado predominantemente por dúvidas religiosas, dissolução cultural e pessimismo. As novas religiões ensinavam aos fiéis como obter a salvação para a morte. Alexandria se transformou na metrópole da ciência, com a grande biblioteca, a cidade foi o centro da matemática, astronomia, biologia e medicina. 


Filosofia cínica foi fundada em Atenas, por Antístenes, discípulo de Sócrates em 400 a.C. Os cínicos diziam que a verdadeira felicidade não depende de luxo, poder político e de boa saúde. Era se libertar de coisas casuais. Todos podiam alcançar e ninguém vai perder. O cínico mais importante foi Diógenes, discípulo de Antístenes. Este vivia em um barril com uma túnica, um cajado e um fardo de pão. Alexandre Magno se aproximou e perguntou se este tinha um desejo e ele disse sim, para ele sair da frente do sol. Os cínicos achavam que as pessoas não precisavam se preocupar com a saúde, nem o sofrimento, nem a morte. Cinismo hoje, se refere a uma pessoa insensível. 


Filosofia estóica, surgiu em 300 a.C., em Atenas e o fundador foi Zenão da ilha de Chipre. Depois de um naufrágio foi para Atenas. Reuniu seus ouvintes debaixo de um pórtico, por isso estóico. Diziam que todas as pessoas eram parte de uma mesma razão universal. Cada pessoa seria um mundo em miniatura, isso levou a ideia de direito natural, na razão do homem e do universo e não se modifica no tempo e no espaço. Esse direito natural valeria para todos, até os escravos. Interessavam-se por política, um deles foi o imperador romano Marco Aurélio (121-180). Cícero (106-43 a.C.), orador, filósofo e político, que difundiu o conhecimento filosófico em Roma. O estóico Seneca (4 a.C. 65 d.C.), escreveu que "para a humanidade, a humanidade é sagrada", slogan do humanismo. O homem deveria aceitar o seu destino e nada acontece por acaso. Tudo acontece por que tem que acontecer. Nada adianta lamentar quando o destino bate á porta. a pessoa que não se deixa abalar tem a "tranquilidade estóica". 


Aristipo era epicureu (que busca o prazer moderado) e foi aluno de Sócrates. Para ele o objetivo de vida seria obter dos sentidos o máximo possível de satisfação. Dizia que o prazer era o bem supremo e a dor é o mal supremo. Seu maior objetivo era desenvolver uma vida afastada de toda a dor e sofrimento possível. Epicuro 341-270 a.C., funda em Atenas, a escola dos epicureus, e desenvolve a ética do prazer e combina com a teoria do átomo de Demócrito. Também foram chamados de filósofos de jardim, porque se reuniam em jardins. Sobre o portão dizia: "Forasteiro aqui te sentirás bem". 


O Neoplatonismo, é a influência filosófica, inspirada em Platão. Um exemplo foi Plotino (205-270 a.C.), estudou em Alexandria, acreditava em Deus, numa luz Uno e nas trevas onde não havia luz. 


O misticismo é aquele que sente se com Deus, ou com a lama do universo, a elevação de Deus. O místico Angelus Silesius (1624-1677), era cristão e para ele, a alma se transforma em deus quando é escolhida. 


17/05, é feriado nacional na Noruega, é o Dia da Constituição da Noruega. 


Os Judeus.

Jesus era judeu e os judeus pertencem ao círculo cultural semita. Os gregos e romanos pertencem ao círculo cultural indo europeu. Depois da caminhada pelo deserto com Moisés, teve o reinado de Saul, Davi e Salomão. Com Davi, os judeus viveram um apogeu político, militar e cultural. O reino de Israel, foi dividido em: Israel (no sul) e Judá (no norte). Israel em 722 a.C., foi devastado pelos assírios e perdeu a importância política e religiosa. O reino de Judá em 586 a.C., foi conquistado pelos babilônicos. O Templo de Jerusalém foi destruído e grande parte do povo foi levado para a Babilônia. O Cativeiro na Babilônia foi até 539 a.C., depois o povo consegue voltar a Jerusalém e reconstruir o templo. Vários profetas surgiram para anunciar os castigos de Deus. Apareceram também profetas do Juízo Final. Depois outros profetas disseram que Deus ia salvar os bons e enviar um Salvador, um príncipe da paz. Este viria para por fim ao sofrimento dos judeus que estavam sob o domínio dos romanos. Depois ele espalhou a sua mensagem. É perseguido, capturado e crucificado. Numa manhã de Páscoa, Jesus teria ressuscitado. Nesta mesma manhã, diz-se que surgiu a Igreja Cristã. Os primeiros cristãos começaram a espalhar a boa nova e a redenção pela fé em Jesus Cristo. Cristo é palavra grega para messias, também palavra judaica. Paulo, fariseu, se converte ao cristianismo e em suas viagens atua como missionário pelo mundo greco-romano. Ele transformou o cristianismo em uma religião universal. Escrito nos Atos dos Apóstolos. Paulo também foi para Atenas, na Grécia. Visitou uma sinagoga judaica. Conversou com filósofos epicureus e estóicos. Pois estes queriam saber sobre a pregação de Paulo. As comunidades cristãs cresceram e depois de 3 ou 4 séculos, todo o mundo grego estava cristianizado. Naquela época havia outras religiões novas e por isso, a igreja precisava definir claramente a doutrina cristã e estabelecer limites em relação as demais religiões e evitar uma cisão dentro da igreja cristã. Surgem os primeiros credos e dogmas. 1 – Jesus havia sido Deus e Homem ao mesmo tempo. Ele não era o filho de Deus pelos seus atos, ele era o próprio Deus, mas também era homem de verdade, compartilhou com outros homens e padeceu na cruz. 



Em 313, o Império Romano reconheceu o Cristianismo como religião, no governo de Constantino. Em 330, o imperador Constantino, o grande, transferiu a capital do Império Romano para Constantinopla no Oriente, cidade que ele fundou as margens do Mar Negro. Em 380, virou religião oficial por todo o império. No ano 395, o Império Romano foi dividido entre Ocidente e Oriente, Roma sendo o centro. 




Em 410, Roma foi pilhada por povos bárbaros e em 476, todo o Império Romano do Ocidente ruiu. O Império Romano do Oriente seguiu até 1453, quando os turcos tomaram Constantinopla e depois a cidade chamou-se Istambul. Em 529, a academia de Platão em Atenas, fechou e no mesmo ano, fundaram a Ordem dos Beneditinos. A 1ª grande Ordem Religiosa e símbolo da Igreja Católica. A partir daí, os mosteiros vão ter o monopólio da educação, reflexão, meditação e conhecimento. A expressão Idade Média surge no renascimento. Na Idade Média surge o sistema escolar com escolas dentro dos conventos. Em 1.200, começam a fundar as primeiras universidades. Durante a Idade Média surgem as grandes cidades, fortalezas e algumas nações. Surgem as músicas, narrativas, contos de fadas, canções populares, reis, princesas, lendas, bruxas, etc. Os elementos religiosos de outras culturas se mesclam com os elementos cristãos e o Cristianismo acaba se impondo e se sobressaindo dentre essas religiões. As cidades romanas têm esgotos, nesta época, banhos e bibliotecas. E tudo entra declínio. 


O novo sistema econômico, social e político que inicia na Idade Média é o feudalismo. Grandes latifundiários possuíam terras em que camponeses foram trabalhar e ganhar o seu sustento.  No fim do séc. IV, o bispo de Roma se tornou o chefe de toda a Igreja Católica romana e recebeu o nome de Papa e passou a ser o representante de Jesus na Terra. Roma virou a Capital da Igreja Católica. Alguns reis se aliaram e outros se opuseram. O Rei Sverre se opôs. A cultura cristã de língua grega estava restrita a capital de Bizâncio, chamada de Constantinopla. A cultura muçulmana de língua árabe, depois da morte de Maomé, em 632, o Oriente Médio e o norte da África, foram conquistados pelos árabes e pelo islã. Locais sagrados do islã são: Meca, Medina, Jerusalém e Bagdá. Os árabes foram líderes nas ciências, matemática, química, astronomia e medicina.

Inicia com Santo Agostinho, que viveu de 354 a 430 e transitou entre a Antiguidade e os primórdios da Idade Média. Nasceu em Tagasta, no norte da África e com 16 anos, foi para Cartago para estudar. Foi para Roma, Milão e no fim, virou Bispo de Hipona. Pesquisou sobre filosofia e religião. Foi maniqueu, seita típica do final da antiguidade. Foi influenciado pelo pensamento de Platão. Para ele, Deus só criou o bem, o mal surge da desobediência do homem. Foi o primeiro a inserir a história em sua filosofia. A história é necessária para educar o home e eliminar o mal. Até o século X as escolas dos mosteiros, detiveram o monopólio da educação. Entre os séculos X e XI, fundam as primeiras universidades. Também começam a serem construídas as primeiras catedrais. Os árabes começam a influenciar a Europa, traduzindo do grego e do árabe para o latim.
Um filósofo importante foi São Tomás de Aquino que viveu entre 1225 e 1274. Era de Aquino, entre Roma e Nápoles. Foi um teólogo influenciado por Aristóteles. Uma mulher pensadora na Idade Média foi Hildegard Vom Bingen, uma freira que viveu entre 1098 e 1179, na Renânia, fazia sermões, foi escritora, médica, botânica e pesquisadora natural. São Tomás de Aquino teve um professor de filosofia chamado Albertus Magnus. Anos depois da morte de São Tomás de Aquino, a filosofia e a ciência se libertaram e criaram rachaduras na teologia cristã.

Ocorreram grandes transformações nos séculos XV e XVI, o renascimento e a reforma, foram períodos culturais que iniciaram na Itália no século XV e se expandiu. Foi o renascer da arte e da cultura da antiguidade. Também chamado de humanismo do renascimento, o homem volta a ocupar o centro de tudo. Aprender grego e ter uma formação clássica. Um incunábulo é um livro que foi impresso antes de 1500. 3 inventos bem antigos são a bússola, a pólvora e o incunábulo, impressão de livros, pressupostos para a nova era do renascimento. A bússola facilitou a navegação. A pólvora foi usada nas novas armas que deram a supremacia europeia sobre as culturas americanas e asiática. E a impressão de livros, foi difundir novos pensamentos do renascimento humanista. Assim, a igreja perde o monopólio como detentora e transmissora de conhecimento. Depois surgem outros instrumentos que contribuem para o desenvolvimento. Exemplo, o telescópio para a astronomia.

Inicia o sistema monetário que substitui a base de trocas. Surge a burguesia, cidadãos se libertam de senhores feudais. A cultura grega foi redescoberta, graças ao contato com os árabes na Espanha e com a cultura bizantina. O mais importante do renascimento foi uma nova visão do homem. Marcílio Ficino, disse “conhece te a ti mesmo, ó linhagem divina vestida com trajes mortais”. Giovanni Pico dela Mirandola, escreveu “sobre a dignidade do homem”. A Idade média tinha o ponto de partida como Deus. Os humanistas usavam o homem como ponto de partida. O ideal é o homem renascentista. Inicia o interesse pela anatomia do corpo humano. Importante na medicina e na arte, voltam os nus humanos. Inicia a reconstrução de Roma, constroem a Catedral de São Pedro, sobre o túmulo do Apóstolo Paulo. Em 1506, durou 120 anos e depois 50 anos para a Praça de São Pedro. Giordano Bruno, dizia que Deus estava presente na natureza e considerava o universo infinito por isso foi severamente punido. Em 1600, foi queimado no Mercado de Flores de Roma, houve processos contra bruxas, execuções em fogueiras, magia, superstição, sangrentas guerras religiosas e a brutal conquista da América. O bem e o mal, perpassaram toda a história da humanidade.

O renascimento também desenvolveu um novo método científico. O método empírico, significa que o nosso conhecimento das coisas, tem sua origem em nossas próprias experiências. Importância nas observações científicas. Galileu Galilei, dizia que era necessário medir o que é mensurável (calculável) e tornar mensurável (calculável), aquilo que não é. O cientista do século XVII, Francis Bacon, filósofo inglês, dizia “saber é poder”. Dos teares ao desemprego, dos remédios as novas doenças, da agricultura a exploração da natureza, dos novos utensílios ás máquinas de lavar e geladeiras, das montanhas de eixo a poluição ambiental. Em 1543, surge uma obra “das revoluções dos mundos celestes”, escrita pelo astrônomo polonês Copérnico, que morreu no dia que foi publicado. Dizia que o sol não girava em torno da Terra e sim a Terra girava em torno do sol. Visão heliocêntrica do mundo, tudo girava em torno do sol. No século XVII, o astrônomo alemão, Johannes Kepler, provou que os planetas se moviam em trajetórias elípticas em torno do sol. E se movimentavam mais rápido aqueles mais próximos do sol e mais lentos os mais afastados do sol. Kepler, é da época de Galileu Galilei, este com um telescópio observou a Lua e suas crateras e constatou que havia montanhas e vales. Também descobriu que Júpiter tem 4 luas. E a Lei da Inércia, diz “que todo o corpo permanece no estado de repouso ou de movimento uniforme em linha reta enquanto não é obrigado  alterar este estado pela ação de forças que atuam de fora”. Formação feita por Isaac Newton. Este físico viveu de 1642 a 1727, inglês e descreveu o sistema solar e os movimentos dos planetas, através de Galileu Galilei e da definição da Lei da Inércia. Kepler achava que as marés estavam ligadas a força exercida pela Lua. Galileu Galilei rejeitava essas ideias de Kepler que a Lua governava as águas, mas ele estava errado. Newton reformulou a lei da atração universal “ todo objeto atrai outro objeto com uma força que cresce de acordo com o aumento do tamanho dos objetos e diminui de acordo com o aumento da distância que separa os objetos.”

Na Idade Média, somente padres e monges liam a Bíblia, pois ela só existia em latim. Durante o Renascimento, ela foi traduzida do aramaico e do grego para as outras línguas. Isso foi importante para a Reforma. Martinho Lutero foi importante e não foi o único reformador. Outro foi o Erasmo de Roterdã, Lutero rompeu com a igreja católica por causa das indulgências e principalmente porque o homem não precisa ir a igreja ou utilizar os sacerdotes para conseguir o perdão de Deus. Muito menos pagar para obter o perdão. O chamado comércio de indulgências, que foi proibido no século XVI. Lutero queria voltar as fontes da igreja através das escrituras, descritas no novo testamento. Ele traduziu a Bíblia para o alemão. O homem obtinha o perdão através da fé.

Período do Barroco, século XVII, o livro “Discurso do Método”, de René Descartes, de 1637. O filósofo holandês, Spinoza, poliu algumas lentes ópticas. Barroco significa pérola irregular, formas diferentes da arte, mais opulentas. Cheias de contrastes, formas mais despojadas e harmônicas. Surgiam castelos imponentes e mosteiros escondidos. Surge o dito latino “Carpe Diem”, que significa “aproveita o dia de hoje”. “Momento Mori” que significa “Lembra-te homem que morrerás um dia”. O barroco foi marcado pela vaidade e pela irracionalidade. A Europa estava devastada por guerras. Uma das piores foi a Guerra  e dos 30 anos, entre 1618 e 1648. A Alemanha foi a que mais sofreu as consequências. A França se tornou dominante potência. O motivo da guerra foi uma luta entre protestantes e católicos. E também uma briga por poder político. Naquela época havia uma aristocracia francesa, a corte de Versalhes e a miséria do povo. As obras arquitetônicas do barroco eram sobrecarregadas de ornamentos. Na política ocorriam assassinatos, intrigas e conspirações. Gustavo III foi assassinado em 1792, o rei sueco estava num grande baile de máscaras no teatro de ópera. Seu reinado foi marcado pelo despotismo esclarecido, mais ou menos como o reinado de Luís XIV. Gustavo III, era vaidoso, apreciava cerimônias e cortesias francesas e adorava o teatro.


No século XVII, diziam que a vida era um teatro. Durante o Barroco, surgiu o teatro moderno. William Shakespeare, também viveu na época do barroco e escreveu suas grandes peças em 1600, século XVII. Um pé no renascimento e outro no barroco, peças como: gostais, Macbeth, Hamlet, etc. o poeta dramático espanhol, Calderón de La Barca, nasceu em meados de 1600 e escreveu a peça “A vida é sonho”. Buscou inspiração nos contos árabes das “mil e uma noites”. A peça Jeppe Vom Berge, de Ludvig Holberg, autor de transição entre Barroco e o Iluminismo. Buscou inspiração em Calderón. Na Noruega, o poeta barroco Petter Dass, viveu de 1647 a 1707 e fala da cultura da Noruega. Thomas Hobbes, século XVII, é do materialismo, defensor e influente filósofo inglês. Para ele, tudo se compunha de partículas materiais. René Descartes, nasceu em 1596, era racionalista como Sócrates, Platão e Santo Agostinho, para eles, a razão era a única fonte segura de conhecimento. Estudou filosofia, entrou para o exército e morreu de pneumonia em 1650. Ele foi o fundador da filosofia dos novos tempos e criou um sistema filosófico.

Depois seguiram outros: Spinoza, Leibniz, Locke, Berkeley, Hume e Kant. O sistema filosófico é uma filosofia de base cujo objetivo é encontrar respostas para todas as questões filosóficas. Na antiguidade foi Platão e Aristóteles. Na Idade Média foi São Tomás de Aquino. No séc. XVII, o sistema filosófico, se reacomodou. Descartes, “Penso, Logo, Existo”, o fato que ele existe e duvidava de tudo. Se ele pensava era um ser pensante. Propriedades quantitativas são as que podem ser medidas = comprimento, largura e profundidade. São evidentes para a razão. As propriedades qualitativas = cor, sabor, cheiro, estão relacionadas aos nossos sentidos. Descartes, filósofo francês, viveu de 1596 a 1650.

Baruch Spinoza, viveu de 1637 a 1677 e foi um filósofo holandês, pertenceu a comunidade judaica em Amsterdã. Criticou a religião, foi excomungado, perseguido e sofreu tentativa de assassinato. Ele fez uma crítica histórica da Bíblia. Para ele, Jesus, foi o porta voz de Deus e ensinou uma libertação para a religião da razão, onde o amor é o princípio maior. O amor a Deus e aos semelhantes. Foi deserdado pela família. Ganhava a vida polindo lentes ópticas. Ele era panteísta, dizia que Deus era o mundo todo. A obra mais famosa é “A ética fundamentada pelo método geométrico”.  O método geométrico refere-se à linguagem ou à forma de representação. Spinoza é chamado de monista por que ele atribuía toda a natureza e todas as relações de vida a uma mesma e única substância. O empirismo é a visão que defende que a nossa mente é vazia de conteúdo enquanto não vivemos uma experiência sensorial. Os empíricos são os filósofos da experiência, como: Locke, Berkeley e Hume, todos ingleses. Os líderes entre os racionalistas do séc. XVII, foram: o francês Descarte, o holandês Spinoza e o alemão Leibniz.

John Locke viveu entre 1632 e 1704, seu livro mais importante é “um ensaio sobre o entendimento humano” de 1690. A dúvida é de onde os homens tiraram os seus pensamentos e suas noções. E a 2ª é se podemos confiar no que os nossos sentidos nos dizem. Ele explica de onde tiramos as nossas ideias e noções, sem seguida pergunta se o mundo é como percebemos. Ele estabelece a diferença de qualidades sensoriais primárias e secundárias. As primárias são: peso, forma, movimento e número das coisas. As secundárias são: cheiro, gosto, cor, etc. Cada um descreve o efeito sobre o seu sentido. As secundárias variam de pessoa para pessoa. Exemplo: gosto não se discute. Locke defende a liberdade de opinião e a tolerância. A igualdade de direitos entre os sexos. Para ele, a posição inferior das mulheres foi criada pelos homens e ela podia ser corrigida. Locke foi importante para John Stuart Mill, personalidade que lutou pela igualdade dos direitos entre os sexos. Locke foi o primeiro a propagar o princípio da divisão dos poderes de estado em diferentes instituições: legislativo ou parlamento, judiciário ou tribunal e executivo ou governo. Essa tripartição veio do filósofo iluminista francês Montesquieu. Mas Locke disse para separar o legislativo do executivo para evitar uma tirania. 


David Hume, viveu em 1711 e 1776, a mais importante filosofia empírica. Ele inspirou o filósofo Immanuel Kant Hume, cresceu na Escócia, a família queria que fosse jurista, mas ele sentia aversão a tudo, menos a filosofia e à erudição. Como os pensadores franceses, Voltaire e Rousseau. A obra mais importante de Hume foi “Tratado sobre a natureza humana”, quando ele tinha 28 anos. Ele diz que temos uma impressão e depois a ideia. Se botar a mão no fogo e queimar, quando vemos o fogo temos a ideia de que queima. Experimenta uma impressão imediata e logo a lembrança que queimou é a ideia. Hume era agnóstico (uma pessoa que não sabe se Deus existe). Ele só aceitava como verdade aquilo que poderia experimentar pelos sentidos. Todas as demais possibilidades continuavam em aberto.

George Berkeley foi bispo irlandês que viveu entre 1685 e 1753. Também foi filósofo e representante do empirismo. Ele dizia que as coisas do mundo são como nós percebemos. Tudo que existe é só o que percebemos.

Pontos de ideias do iluminismo: 1) a revolta contra as autoridades. 2) o racionalismo. 3) o pensamento do iluminismo. 4) o otimismo cultural. 5) o retorno a natureza. 6) o cristianismo humanista. 7) os direitos humanos.

O sistema filosófico e as ideias do iluminismo se deslocou da Inglaterra para a França e depois para a Alemanha, da parte ocidental para a parte oriental.

A revolta contra as autoridades começam com os filósofos se rebelando aos poucos contra o velho autoritarismo. Permaneciam céticos as verdades herdadas e acreditavam que o próprio indivíduo deveria encontrar respostas as suas perguntas. A fonte de inspiração foi Descartes. A revolta contra o autoritarismo, voltou-se contra a igreja e o rei e a aristocracia e as instituições poderosas. Então veio a Revolução francesa.

O próximo conceito foi o 2, o racionalismo. A ideia do núcleo da filosofia do iluminismo francês foi “a crença em Deus” e certas normas morais que eram parte integrante da consciência humana. A nova ciência natural deixava bem claro que tudo na natureza era racional.

O ponto 3, iluminar as camadas da população. Entre o povo imperava a superstição e por isso dedicaram-se a educação. Fundaram a pedagogia na época do iluminismo. E o sistema educacional veio da idade média. Surgiu a enciclopédia entre 1751-1772 com 28 volumes.

O ponto 4, é o otimismo cultural. Os filósofos diziam que quando a razão e o conhecimento estivesse difundido entre nós, a humanidade faria grandes progressos.

Jean Jacques Rousseau disse “de volta a natureza” que a natureza era boa e o homem era naturalmente bom. Todo o mal estaria na sociedade civilizada que afasta o homem da sua natureza. Os filósofos iluministas franceses lutaram pelos direitos naturais dos cidadãos contra a censura, pela liberdade de imprensa, respeito a religião, a moral e a política. A declaração dos direitos do homem e do cidadão foi promulgada pela assembleia nacional francesa em 1789. Essa declaração foi uma base importante para a constituição da Noruega em 1814. O indivíduo precisava ter assegurado o seu direito a liberdade de pensamento e de expressão de seus pontos de vista. Lutaram contra a escravidão e por um tratamento mais humano aos infratores de leis.

A revolução francesa em 1789, declarou uma série de direitos que deveriam valer para todos os cidadãos, mas eram só para os homens. Neste momento surge o primeiro movimento de mulheres. Em 1787, o filósofo iluminista Condorcet publicou um artigo sobre os direitos naturais da mulher garantidos como os dos homens. Durante a revolução francesa, muitas mulheres participaram ativamente contra a aristocracia. Elas que lideraram a passeata que fez o rei abandonar Versalhes. Elas também queriam melhores condições de vida.

Uma delas foi, Olympe de Gouges. Em 1791, ela publicou uma declaração dos direitos das mulheres e foi decapitada em 1793. As mulheres foram proibidas de qualquer atividade política. Na Noruega, as mulheres passaram a ter o direito ao voto em 1913. (Liberdade, Igualdade e Fraternidade) Lema da Revolução Francesa. As palavras serviam para unir a burguesia francesa, e hoje tem a tarefa de unir todos os povos do mundo. Marie Olympe Gouges, 1748-1793, foi uma escritora francesa e ativa durante a revolução francesa. Publicou brochuras sobre questões sociais e uma série de peças de teatro. Uma das poucas a defender a extensão dos direitos humanos para as mulheres. Em 1791, publicou a declaração dos direitos da mulher e foi decapitada em 1793, por ter ousado defender Luís XVI e criticado Robespierre. 




Immanuel Kant nasceu em Konigsberg, na Prússia em 1724, e era filho de um seleiro. Morreu aos 80 anos. Kant trabalhou como professor em uma universidade. Era especialista em filosofia. Conhecia os racionalistas e os empíricos: Locke, Berkeley e Hume. Para os racionalistas a base de todo o conhecimento humano estava na consciência do homem. Os empíricos queriam derivar as impressões dos sentidos de todo o conhecimento do mundo. Kant achava que tanto os sentidos quanto a razão eram muito importante para a nossa experiência do mundo. Para ele, existem 2 elementos que contribuem para o nosso conhecimento do mundo. A experiência dos sentidos e a razão. Kant era protestante e dizia que “a regra de ouro” e a “lei moral” são as mais importantes para a vida. Não faça para os outros o que não queres que faça para ti. É a ação moral é o resultado para superar-se a sí mesmo. A ética de Kant também é chamada de ética do dever ou ética de atitude. Ele morreu em 1804. No início da época do romantismo. Na sua lápide está escrito “duas coisas me enchem a alma de crescente admiração e respeito, quanto mais intenso e frequente o pensamento dela se ocupa. O céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim”. Kant em 1795, defendia uma liga das nações em que os países deveriam fazer uma liga. Em seu artigo sobre “a paz eterna”, se unir numa liga cuja atribuição era zelar pela coexistência pacífica das diferentes nações. 125 anos depois, no final da 1ª guerra, essa liga foi fundada e depois na 2ª guerra ela foi substituída pela ONU. O romantismo foi a última grande época cultural da Europa. Iniciou na Alemanha do século XVIII e durou até 1850, como reação a parcialidade de culto a razão apregoada ao iluminismo. Os jovens no lugar da frieza da razão, colocaram o sentimento, a imaginação, a experiência e o anseio. Rousseau tinha alertado sobre a importância desse sentimento. No romantismo, o indivíduo encontrava o caminho livre para fazer a sua interpretação pessoal da vida. A glorificação do eu. A essência da personalidade romântica é o gênio do artista. Alguns gênios dessa época foram: Beethoven na música, mostra os seus sentimentos, nas obras: Sonata ao luar e na Quinta sinfonia.

Schiller disse que o processo de criação do artista é uma atividade lúdica e que só nela o homem é verdadeiramente livre, pois ele próprio determina as suas regras. O poeta Novalis foi um jovem gênio do romantismo. E dizia que o “mundo se transforma em sonho e o sonho em mundo”. Ele escreveu um romance ambientado na idade média, mas ficou inacabado, porque morreu em 1801. Título Heinrich von Ofterdingen. Os românticos voltavam a valorizar a idade média, e outras partes do passado que eram vistas como obscuras ou primitivas. Gostavam da noite, do crepúsculo, por antigas ruínas, ou sobre natural, lado oculto misterioso e místico. Como eram jovens, pode se dizer que foi um movimento da 1ª revolta dos jovens da Europa. Os românticos da Noruega eram Wergeland, galanteador apaixonado, amava Stella, inatingível e Welhaven. Os românticos morriam cedo de tuberculose, alguns de suicídio, aos 30 anos alguns deixavam de ser românticos para serem burgueses e conservadores.

O romance de Goethe, “Os sofrimentos do jovem Werther” de 1774, foi uma grande obra do amor inatingível. O romance termina quando o jovem se suicida porque não pode ficar com a amada. Onde o livro circulou, aumentou o suicídio. Na Dinamarca e na Noruega, ele foi proibido. Uma das características do romantismo eram obras do amor pela natureza e por sua mística, mas um fenômeno urbano. O filósofo mais importante do romantismo foi Friedrich Wilhelm Schelling que viveu de 1775 a 1845, e para ele a natureza era o espírito visível e o espírito era a natureza invisível. Gottfried Herder viveu de 1744 até 1803 e para ele cada época da história tem um valor que lhe é peculiar e cada povo tem a sua forma especial de ser e sua própria alma. O romantismo contribuiu para intensificar o sentimento de identidade própria de cada  nação. A independência da Noruega ocorreu em 1814. O grupo do romantismo universal se preocupa com a natureza, a alma do mundo e o gênio artístico. O apogeu do romantismo foi em 1800 na cidade alemã de Iena ou Jena.

Outro grupo do romantismo alemão ocorreu em Heidelberg, onde os românticos se interessavam pela história do povo, sua língua e cultura. Lá começaram um trabalho de coleta de canções e de contos populares. Hegel foi o primeiro filósofo a tentar salvar a filosofia depois que o romantismo fez tudo se dissolver em espírito. Georg Wilhelm Friedrich Hegel, filho do romantismo, seguiu a evolução do espírito alemão. Em 1770, em Sttutgart, cursou teologia, trabalhou com Schelling em Iena, onde o movimento romântico viveu um crescimento mais significativo. Depois foi trabalhar em Heidelberg e em 1818, tornou-se professor em Berlim. Em 1831, morreu de cólera. Para Hegel não podemos separar a filosofia ou um pensamento de seu contexto histórico. Hegel dizia que quem estuda história, sabe que a humanidade caminha rumo a um outro conhecimento e um autodesenvolvimento cada vez maior. A história demonstra uma racionalidade e liberdade maior. Para ele a história é a única e longa cadeia de pensamento, cujo elo não se une ao acaso, mas segundo determinadas regras. Um novo pensamento surge com base em outros formulados anteriormente. Os estágios do conhecimento foram chamados por Hegel de tese, antítese e síntese.

Kierkegaard tinha o olhar muito aguçado para a importância do indivíduo. Para ele, cada um é um indivíduo único e que só vive uma vez. Sorem Kierkegaard, nasceu em Copenhague em 1813 e foi criado por um pai severo e herdou melancolia religiosa. Rompeu um noivado quando jovem e virou marginalizado e alvo de chacotas. Ibsen chamou-o de “inimigo do povo”. Porque virou um crítico da cultura europeia e dizia que a Europa estava a caminho da bancarrota. A crítica à religião foi chamada de “igreja de domingo”. Religião e razão eram como fogo e água. A filosofia de Buda tem como ponto de partida a existência humana.

Para Kierkegaard, existem 3 estágios em que podemos estar e mudar a qualquer momento. 1 estágio estético = vive o momento, epicurista e visa sempre o prazer. Bom é o que é belo, simpático e agradável. A pessoa vive no mundo dos sentidos. Negativo é tudo aquilo que aborrece. O romântico está sujeito a sentimentos de medo e a sensação de vazio. Livro recomendado: “Crime e castigo” de Dostoievski. 2 estágio ético = é marcado pela seriedade e por decisões consistentes, tomadas segundo padrões morais. 3 estágio religioso = a filosofia da existência ou o existencialismo inspirada em Kierkegaard, que se tornou um filósofo existencialista.

Marx se tornou materialista histórico.

A era dos grandes sistemas filosóficos terminou com Hegel. A filosofia tomou um novo rumo. A filosofia da existência e da ação. Marx, diz que até então, os filósofos tinham tentado interpretar o mundo, em vez de modifica-lo. Essas palavras determinaram uma virada na história da filosofia. Marx foi historiador, sociólogo e economista. Nenhum outro filósofo foi tão importante para a prática política. Marx se tornou marxista por volta de 1845, mas manifestou desconforto com essa denominação. Seu amigo e colega Friedrich Engels contribuiu para o marxismo. Lênin, Stalin, Mao, reivindicaram o reconhecimento de terem levado o marxismo mais adiante.
Marxismo, é um método de análise sócio econômica sobre as relações de classes e conflito social que utiliza uma interpretação materialista do desenvolvimento histórico e uma visão de transformação social e ideologia política. Conjunto de ideias filosóficas, econômicas, políticas e sociais, elaboradas pelos alemães, Karl Marx 1818-1883 e Friedrich Engels 1820-1895. Em meados de 1848, suas ideias se espalharam pelo mundo e influenciaram intelectuais. Marx achava que as condições materiais de vida num sociedade que determinavam o nosso pensamento e nossa consciência. E as condições materiais são decisivas para a evolução da história. As condições materiais de vida eram decisivas para a história. E as condições materiais determinavam também as espirituais. Ele achava que as forças econômicas numa sociedade eram as principais responsáveis pelas modificações em todos os outros setores e o rumo da história. As condições materiais “sustentam” todos os pensamentos e ideias de uma sociedade. A 1ª camada é a base. Marx chama as condições naturais de produção da sociedade (recursos naturais). Daí se sabe o tipo de produção possível de sociedade e cultura que pode florescer e determinar o lugar. Exemplo: não se pesca no Saara. A próxima camada da sociedade é formada pelas forças de produção de uma sociedade. Pensando na força de trabalho do homem e equipamentos, ferramentas, máquinas, que são os meios de produção. A 3ª camada da base da sociedade, se trata de quem detém os meios de produção. As relações de posse e das divisões de trabalho . marx chama de relações de produção. Para ele, o modo de produção determina as relações políticas e ideológicas que podemos encontrar. Marx dizia que a classe dominante numa sociedade que determinava o que é certo e o que é errado. Para ele, toda a história é uma história de luta de classes. Exemplo: antes os pais determinavam com quem as filhas iam se casar.
Surgiu a discussão a quem deveria pertencer os meios de produção? Para Marx, em toda a história, existe um conflito entre duas classes dominantes da sociedade. Exemplo: a sociedade escravocrata, havia um conflito entre cidadãos livres e escravos. Na feudal, senhores feudais contra os vassalos. Mais tarde, nobres contra plebeus. No tempo de Marx, a sociedade burguesa capitalista vivia o conflito entre capitalistas e trabalhadores. Ou capitalistas e proletariados. Ou burguesia e proletariados. Só uma revolução modificaria esse estado das coisas. Marx se tornou comunista. Marx dizia que o modo como trabalhamos marca a nossa consciência. O conhecimento do homem está relacionado ao seu trabalho. Para Hegel e Marx o trabalho é positivo e pertence a condição humana. A crítica é que no capitalismo o trabalhador trabalha para outra pessoa. Marx diz que na sociedade capitalista o trabalho é organizado de modo que o trabalhador realize um trabalho escravo para outra classe social. Como a época que eles viveram era dura e difícil, diferente de agora. Eles ficariam indignados com a sociedade deles e publicaram um manifesto comunista em 1848. Na sociedade deles, os trabalhadores trabalhavam 14 hrs dentro de fábricas geladas e ganhavam tão pouco que mulheres e crianças também tinham que trabalhar em péssimas condições e parte do pagamentos era aguardente bem barato e muitas mulheres tinham que se prostituir. Depois do manifesto comunista, que dizia “proletários univos”, o proletariado começou a se rebelar. Para ele o capitalismo era um sistema econômico autodestrutivo, mas considerava progressivo. O capitalista pega o lucro e usa na modernização de sua empresa, mas não precisa mais de tantos empregados. Ocorre o desemprego e se agravam os problemas sociais que é a crise do capitalismo. Antes de uma fábrica ir a falência, o empregador poderia diminuir os salários, o que seria inteligente, mas os trabalhadores, vão ficando empobrecidos e não tem dinheiro para comprar nada. Assim, ocorre a queda do poder aquisitivo na sociedade. Marx acreditava que os proletários iam tomar o poder nas fábricas e surgiria uma nova classe social. O proletariado subjugaria a força a burguesia. Então o proletariado queria a submissão da burguesia? A ditadura do proletariado daria lugar a uma sociedade sem classe, com o comunismo. As fábricas (meios de produção) pertenceriam a todos (povo), cada um trabalharia de acordo com a sua capacidade e ganharia de acordo com as suas necessidades. Os cientistas econômicos de hoje, provam que Marx estava enganado em vários pontos, inclusive na crise do capitalismo.  
O socialismo se baseia em Marx, em sua luta pela igualdade social. O movimento socialista dividiu-se em duas correntes: democracia social e o leninismo. A democracia social queria encontrar um caminho para uma ordem social mais justa. O leninismo acreditava que só uma revolução seria capaz de combater a antiga sociedade de classes. Cada uma lutou a seu modo. Mais o resultado disso acabou sendo uma nova opressão. Se para Marx, o capitalismo era uma sociedade injusta. Como seria uma sociedade justa? John Rawls filósofo marxista sugeriu que teria que existir um alto conselho que elaborasse as leis do futuro, pensando em tudo e de acordo com tudo. Ninguém saberia qual sua posição nesta sociedade. Ela seria boa para homens e mulheres. Marx foi para Londres em 1849 e ficou até a morte em 1883. Charles Darwin, nasceu em 1809, também morou em Londres e morreu em 1882, foi enterrado em Westminster como filho ilustre. Marx quis dar a Darwin uma versão da sua obra “O Capital”, mas Darwin não quis. Freud também morou em Londres.

O naturalismo não aceita outra realidade, a não ser a natureza e o mundo fenomenológico. O naturalista considera o homem parte da natureza. Darwin foi biólogo e pesquisador natural. Ele queria se libertar da doutrina da criação do homem. Ele foi o cientista que descobriu a Teoria da Evolução. Quando jovem ele colecionava besouros de várias espécies. Depois cursou teologia. Depois cursou biologia e interessou-se por aves e insetos. Também estudou geologia. Viajou pelo mundo numa expedição marítima. Depois publicou “sobre a origem das espécies por meio da seleção natural”. Ali defendeu duas teorias. Uma dizia que todas as espécies de plantas e animais que vivem hoje descendem de formas mais primitivas, que viveram em tempos passados. Uma evolução biológica. Na 2ª explicação, que essa evolução se deve a seleção natural. Darwin ficou surpreso com a descoberta de fósseis de animais marinhos em montanhas. Geólogos tinham a teoria das catástrofes, que explicava sobre a terra já ter tido inundações, terremotos, e outras que seriam capazes de destruir formas de vida e habitats.

Lyell acreditava que alterações eram capazes de alterar a natureza a longo prazo. Darwin usou o método dos filósofos em que perguntar é importante mas não precisa ter pressa para a resposta. A natureza apresenta uma vasta gama de variações. Mesmo dentro de uma espécie não há 2 indivíduos iguais. A 2ª teoria de Darwin é a Seleção Natural. Na luta pela vida, quem melhor se adapta ao meio ambiente, sobrevive e pode garantir a continuidade da sua espécie. (sobre a origem das espécies). Em 1871, Darwin lança o livro “a ascendência do homem” ali aponta as semelhanças entre homens e animais e explica que os homens e os macacos antropoides tiveram os mesmos ancestrais. E que o homens descendia do macaco. Quando Darwin morreu em 1882, foi solenemente sepultado como pioneiro da ciência.

O homem pertence aos chamados primatas. Os primatas são animais mamíferos e todos os mamíferos pertencem aos vertebrados, que por sua vez, pertencem aos animais pluricelulares.

Será que alguém sabe como a vida surgiu? Provável que não, mas a cada dia surgem fragmentos que formam uma imagem de como a vida poderia ter surgido. Toda a vida na terra é constituída pelas mesmas substâncias. E tudo que vive possui um metabolismo e pode se reproduzir de forma autônoma. E todas as formas possuem um DNA, ou acido ribonucleico que se constitui os cromossomos ou material genético encontrado em todas as células vivas. Sabe-se que a terra surgiu quando se formou o sistema solar. No início era uma matéria incandescente e aos poucos foi esfriando até formar a crosta terrestre, calculado de 3 a 4 bilhões de anos atrás. No início não havia vida e nem oxigênio na atmosfera. O oxigênio livre só surgiu a partir da fotossíntese das plantas. O oxigênio da atmosfera foi responsável pelo surgimento dos animais que precisavam respirar o ar para viver. Muito tempo depois surge a vida no mar e uma atmosfera. Surgem os primeiros anfíbios que se arrastavam para a terra e o resto sabemos.

Freud e a teoria do inconsciente. Sigmund Freud, filósofo da cultura, nasceu em 1856 e estudou medicina, especializou-se em neurologia. Trabalhou na psicologia profunda ou psicanálise, uma descrição da mente, da psique humana e um método de tratamento para distúrbios nervosos e psíquicos. Uma das obras mais importantes é o livro “a interpretação dos sonhos”, publicado em 1900. A psicanálise de Freud influenciou a arte e a literatura a partir dos anos 20. Escritores e pintores passaram a tentar aplicar as forças inconscientes em seus trabalhos. O surrealismo é uma expressão francesa e significa aquilo que está além do realismo.

O existencialismo parte da situação existencial do homem. um filósofo importante para o século XX foi o alemão Friedrich Nietzsche que viveu de 1844 a 1900. O cristianismo e a tradição filosófica tinha se afastado do mundo, achava o existencialista Jean Paul Sartre que viveu de 1905 a 1980 e foi um filósofo existencialista por excelência. Conheceu sua companheira num café francês, a srta. Simone de Beauvoir, também filósofa existencialista.

Niilista, nada tem um sentido e tudo é permitido. Sartre diz que a vida deve ter um sentido. Nós mesmos é que temos que criar este sentido para a nossa própria vida. Existir e criar a sua própria vida. Natureza imanente = tende a ficar no mesmo lugar em que estava. O neotomismo retoma pensamentos e ideias que se ligam a tradição de São Tomás de Aquino. A filosofia analítica ou empirismo lógico retoma o pensamento de Hume e do empirismo britânico e a lógica de Aristóteles. A ecofilosofia trata dos problemas ambientais, é uma corrente filosófica do século XX. Movimentos alternativos defendem uma mudança de vida. Uma nova era e estilo de vida mais saudável. A partir do renascimento, o mundo começou a explodir pelas grandes navegações e descobrimentos. 


Em nossos dias, o mundo todo está ligado e se unindo numa única rede de comunicação. O curso de história e filosofia ajudou a desenvolver uma opinião crítica em relação ao mundo em que vivemos e também em relação aos valores da geração mais velha, o que é muito importante. O pai de Hilde, o Major Albert Knag, escreveu um livro sobre um curso de filosofia para filha, que completava 15 anos. Sofia e Alberto, seu professor de filosofia, eram personagens da história do livro. 

GAARDER, Jostein, O MUndo de Sofia, Cia das Letras, São Paulo, 2001.

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