sábado, 27 de julho de 2019

A Mesopotâmia, hoje é o Iraque.


Bandeira do Iraque. 
Fonte da imagem da bandeira: estudopratico.com.br

As primeiras casas eram feitas com bambu e vime misturados ao barro. Os povos mesopotâmicos eram pastores do Saara, de raça e cor banca, antepassados dos peúles ou chamados fulbes, esses se misturaram com os negros, originando os negros do Saara. 

Cidades Mesopotâmicas entraram em combate: Kish, Uruk, Ur e Lagash, lutaram pela hegemonia em 2500 a.C.. Lugalzaggisi, senhor de Ur e de Uruk, é considerado o 1º Imperador da Mesopotâmia. Lugalzaggisi, foi derrotado por Sargão de Acade. Em 2285 a.C., os bárbaros dos montes Zagros, devastaram a Mesopotâmia. Em 1792 a.C., Hamurabi impõe sua Lei (Código de Hamurabi). Mais tarde ocorre a invasão dos cassitas, hurritas, hititas na Suméria e em Acade. 

Suméria = Nipur foi a capital religiosa da Suméria. 

A religiosidade aparece numa estátua com olhos bem abertos, córneas e pálpebras de betume do Rei Iku - Shamafan 300 a.C.. Figura que representa emoção ao deus. Os templos eram moradas dos deuses. Templo Eridu, mais antigo do Deus Enki-Ea. 

As cheias da Mesopotâmia são furiosas e ocorrem catástrofes, por isso surge o mito do Dilúvio. No norte ficava o Império Assírio. Habitantes de Tell Halaf conhecem a tecelagem, cerâmicas com figuras geométricas e trançam cestas de vime. No nordeste invasores semitas se misturaram e formaram os sumérios. 

A sociedade se funda e é dirigida por reis-sacerdotes. Purificadores, cantores, sacerdotes, guerreiros, servos, exorcistas que liberam os atormentados por demônios e doentes. Surgem os primeiros médicos, os adivinhos leem os astros e entranhas de animais sacrificados. Surge os primeiros templos: Eridu, depois o templo branco de Uruk e o templo de Gemdet Nasr. Surge a estátua da deusa mãe. " A realeza nasce do céu". 

As roupas usadas nesta época são saias de pele de cabra. Os primeiros deuses da suméria são: An, Enlil e Enki-Ea. An é o maior de todos, é o céu personificado, simbolizado por uma estrela. Enlil, deus do mundo, supra-terrestre, divindades das tempestades. A Terra é o domínio de Enki, também chamado Ea, casa da água. A Terra é a fonte da água que traz a vida. Outros deuses são astrais: o sol, a lua e planeta vênus. Abaixo vivem os demônios. Os mortos são vigiados por guardas e vivem nas trevas. 

Surge a escrita em tabuinhas de Kish. Exemplo: o círculo, significava o sol, o dia e depois o calor. Antes da escrita cuneiforme, ocorreu uma cheia catastrófica que inundou a região (Dilúvio). Aparece relatos de uma civilização antes dos sumérios. O poema Ziusudra, rei piedoso diz que ouviu o deus Enki, avisar do dilúvio. "Em 7 dias e 7 noites varreu a terra". Depois surge o deus Utu, que concede a luz ao céu e a terra. O desenho "Monumento dos Abutres", mostra a vitória do Esnnatum, do Rei Lagash, sobre a cidade vizinha de Umma. 

Todas as cidades da Mesopotâmia brigam entre si. A história do Dilúvio faz parte da Epopeia de Gilgamesh. Os sumérios vencem todas as cidades com o Príncipe Lugalzaggisi. 50 príncipes lhe prestam homenagens e por 30 anos os sumérios dominam a Mesopotâmia. 

O zigurate é o modelo da Torre de Babel. A canção Ur Nina é da época do Rei Urnanshe de pantalonas e pernas cruzadas. A cerveja é a bebida preferida dos sumérios. O fosso da morte foi uma região cheia de túmulos e esqueletos com muitas riquezas. Os semitas atacaram e arrasaram a Suméria. Sargão de Acade não era de origem nobre, seu pai era desconhecido e sua mãe era cortesã de um templo. Ela fez tudo em segredo e abandonou o filho num cesto de bambu. Sargão foi recolhido por um carregador de água. Quando cresceu, virou ministro do Rei de Kish. Quando os sumérios atacaram Kish, Sargão fugiu para Agade, acampamento do país de Acade. Formou um exército com arqueiros, lanças cutas e machados. Sargão derrotou Lugalzaggisi, prendeu-o e levou-o em uma gaiola para Nipur, na porta do Templo de Enlil, deus do vento. Sargão cria um império vencendo em 34 batalhas. 



Os semitas vão dar origem aos assírios. Rimush, o 1º filho de Sargão, enfrenta uma revolta na Suméria e em Elam. Manishtusu, o 2º filho de Sargão, enfrenta uma batalha no golfo pérsico. Os filhos de Sargão morreram e o sobrinho Naramsin, enfrenta uma invasão dos guteus de Zagros. Depois combate com outros povos, até ser derrotado em 2.285 a.C.. Em 2.245 a.C., o povo vitorioso elimina os semitas, mas a influência de Sargão predomina na Mesopotâmia. 

O deus sol é chamado de Shamash ou Utu e o Planeta Vênus era chamado de Ishtar ou Inanna, deusa da fecundidade para os sumérios e semitas, na religião da Mesopotâmia, se misturam. O povo acádio é herdeiro de tradições dos vencidos. Não destruíram no domínio da Suméria. 

O sumeriano permaneceu língua oficial junto com o acádio. A escrita era cuneiforme para todos. Os semitas eram mais sensíveis que os sumérios. A Suméria eliminou os guteus. Em 2.124 a.C., alcançaram a prosperidade em Ur com o Rei Urnammu e os príncipes que sucederam. Estes se chamaram os príncipes da Suméria e Acade. Em 2.000 a.C., aparece Abraão. Urnammu criou um código de leis que relata a moral social. O rei expulsou funcionários desonestos, preocupou-se com as viúvas e os órfãos, para que não fossem presos pelos poderosos. Em Lagash, o governador Gudea, tratava os soldados com independência. Gudea também é o príncipe de Lagash e construiu templos e palácios com mais de 30 estátuas esculpidas. 

Os amorritas, nômades semitas do deserto da Arábia, vieram para a Mesopotâmia e tinham um ótimo exército militar. Príncipes reinaram em Assur na Babilônia, Mari, Kish e Larsa. Em 2.015 a.C., os elemitas se apoderaram de Ur e dos deuses. O rei amorrita de Isin e de Nipur se apoderou de Ur. Depois foram derrubados pelos soberanos de Larsa. A Babilônia se reorganizou. Enquanto que Assur, Mari e Eshnunna vieram de outras capitais de outros reinos. 

Na última batalha, Hamurabi da Babilônia se tornou rei de toda a Mesopotâmia, em 1.792 a.C.. Ele era amorrita. A sociedade foi dividida entre: homens livres, escravos, o povo e os muskakenu (mesquinhos). Tudo começou a ser regulamentado: os trabalhos, os devedores que tinham que trabalhar para pagar para os credores, a fabricação da cerveja e as trocas comerciais. A Lei de Talião sancionou injúrias, ferimentos, homicídios e etc. 

A Mesopotâmia se tornou uma plataforma comercial. Pelos rios ou por caravanas, eram assegurados os transportes e exportações de produtos como: artesanatos, cobre de Chipre, madeira do Líbano, incenso e pedras preciosas da Índia e estanho do Cáucaso. Os comerciantes assírios eram os mais ativos. Camponeses e escravos cuidavam do cultivo da cevada, das tâmaras e dos rebanhos asininos de suínos, ovinos e caprinos. Hamurabi transformou a Babilônia numa enorme capital com cidades santas da Suméria e de Acade. Com adoração dos deuses do vento e da terra da cidade de Nipur. Na Babilônia, Marmanduk foi um deus forte. O acádico torna-se língua oficial e a sumeriana a língua culta. Conheciam a matemática e a geometria. Em 1.750 a.C., morre Hamurabi, depois de 43 anos de reinado e sucede o seu filho Samson I Luna e seus 4 herdeiros lutam com os cassitas. 

Em 1.730 a.C., os cassitas se instalam na Anatólia. Outros invasores misturados aos autóctones formaram o novo império hitita antes do poder assírio.                 

Texto da Prof. Vanessa.

Bibliografia: Jacques Francis Rolland, Historama, Enciclopédia de História, Editorial Codex S.A., 12 volumes. 

A Mesopotâmia, hoje é o Iraque, país do Oriente Médio, no Continente da Ásia.




























Nossa fonte dos slides: mesopotamiairaque.org

Mesopotâmia.

A história da Mesopotâmia é muito escassa por Ter poucas fontes, foi uma civilização que escrevia em tábuas de barro (argila), eles quase não utilizavam a pedra por ser muito rara, ela era somente utilizada para a fabricação de armas e objetos cortantes. O barro era predominante para a construção de casas, objetos, templos e etc., e com o tempo tudo foi praticamente destruído. A religião não chegou a tal ponto de colocar documentos em túmulos. A documentação foi encontrada em templos, outro problema das fontes é a pesquisa, no ponto de vista material que esta civilização usava pouco ouro, poderia ser indício de pobreza de poder. A perturbação política na Mesopotâmia desestimulava a pesquisa, a história deste povo foi mais ou menos contemporânea do tempo, a revolução agrícola e a revolução urbana ocorreu entre as datas de: do nomadismo para o sedentarismo.

Aula da Prof. Vanessa.

Boa pesquisa.




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