terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Nazca - Nasca - Peru.


Para ir a Nazca, é necessário ir a alguma companhia rodoviária na cidade de Lima e pegar um ônibus para Nazca. Existem várias rodoviárias, cada empresa tem a sua. Íamos com outra empresa mais o último ônibus saia as 17:30 e chegamos um minuto atrasados. Então um taxista nos levou para esta e conseguimos um ônibus que saía as 10 da noite. Rodoviária da Companhia de Flores em Lima. A passagem custou S/50 soles (R$ 65,00 reais).


Todos os ônibus para Nazca são grandes de 2 andares e muito confortáveis, afinal a viagem é de 7 horas para ida e 7 horas para a volta. Aconselhamos fazer um dos trechos de dia para observar a paisagem que é espetacular, pois atravessam o deserto.


A viagem é tranquila. O ônibus tem banheiro e logo na entrada eles te dão um lanche, neste caso foi um suco de pêssego e um pãozinho com geleia de morango.


Chegamos a única Rodoviária de Nazca as 5 da manhã. Daqui pegamos um táxi para o nosso hostal. Saiu S/ 4 soles. (R$ 5 reias).



A paisagem em Nazca é bem pitoresca, pois a região é de deserto, chove somente 5 dias no ano e a cidade é muito simples. As construções quase não tem a cobertura do telhado e nem tintas nas paredes. Alguns dizem que parece uma zona de guerra, abandonada e mau cuidada. 




Essa é a vista do local onde tomam o café da manhã no nosso hostal (eu achei tudo lindo).


Desayuno (desjejum) em Nazca. O café da manhã é igual em todos os lugares no Peru. Servem as mesmas coisas. Tudo muito bom.


No hostal conseguimos um guia (O Sr. Júlio, muito querido e atencioso)que nos levou para fazer os passeios que queríamos. O primeiro passeio foi para as pirâmides de Nazca. A localidade é Cahuachi. 


Saindo da estrada e entrando no Deserto de Nazca.



Deserto de Nazca.



Deserto de Nazca.



Deserto de Nazca.


Primeira vegetação que encontramos no Deserto de Nazca.


O detalhe no cômoro de areia, mostra o topo de uma pirâmide enterrada. Neste sítio arqueológico foram encontradas 33 pirâmides por satélite, pois a maioria está enterrada ainda. 



Oásis de vegetação no Deserto de Nazca.


Ao fundo parte da pirâmide.


Local onde estão arqueólogos e historiadores italianos e nazqueños trabalhando na pirâmide. 


Uma das pirâmides de Nazca.


O governo do Peru fez uma parceria com a Itália para financiar o sítio arqueológico das pirâmides de Nazca.





Encontramos uma equipe trabalhando e gravando um documentário no local.




Ainda restam 3 metros aproximadamente para escavação da pirâmide. 



É de tirar o fôlego.



O clima estava seco e a temperatura era de 30 graus no Deserto. Não tem nada por perto e a secura na boca é imensa. Quando for passear aqui leve bastante água.




As pirâmides de Nazca.




As pirâmides de Nazca.




A paisagem no Desertode Nazca é linda.


De volta para a estrada de Nazca.
Por todos os lados têm essas placas indicando a zona arqueológica dos geóglifos e das linhas de Nazca. Sim porque a região é toda marcada pelos desenhos. Aqui é a divisa da região de Nazca e Palpa.




Um cemitério atual no meio do Deserto de Nazca. Algumas pessoas são enterradas ali, outras estão no local que morreram literalmente, pois vemos túmulos nas beiras das ruas ou estradas, em frente a casas, etc.



Outro passeio que eu queria muito fazer foi este. A visita as necrópoles de Chauchilla. Local das Múmias de Nazca. 



Deserto de Nazca.


Entrada da zona arqueológica das necrópolis de Nazca.



Na bilheteria é necessário comprar o boleto turístico que ajuda na preservação dos sítios arqueológicos de Nazca. Este custou S/8 soles (R$ 10,00 reais)e dava direito a visitar vários lugares.



As tumbas são abertas e podemos observar de cima. São ao todo 13 tumbas abertas. Milhares de tumbas ainda estão enterradas para a preservação, pois muitas foram saqueadas por ladrões de tesouros.



As tumbas completas tem a múmia e muitos pertences que ajudaram a identificar os hábitos e costumes deste povo pré-inca.



O guia vai contando sobre como foi descoberta a região e o tipo de múmia que cada tumba tem. 


Ao fundo as montanhas coloridas de Nazca.
A paisagem é tão linda e colorida que parece uma pintura. Deixei a foto no original sem filtros. Não uso filtros nas minhas imagens.





Esta tumba tem duas pessoas no mesmo buraco. Isto quer dizer que foram duas pessoas da mesma família que morreram no mesmo dia, por isso estão na mesma tumba. Outro detalhe importante é a posição e as vestes destas múmias, pois indicam que eram guerreiros e morreram lutando numa guerra da tribo.  



Esta marca um local saqueado pelos ladrões e apenas sobrou o que restou. Cabelos, um pedaço de crânio, alguns ossos, restos de cerâmica, etc.


Outra tumba com duas pessoas da mesma família que foram sepultadas juntas porque morreram no mesmo dia.




Nesta vemos apenas uma pessoa, mas há sinais de ossos e outros corpos que podia estar abaixo ou acima desta tumba.



As montanhas coloridas do Deserto de Nazca.



Algumas tumbas foram descobertas em cima de outras tumbas.



Estas tumbas mostram que no mesmo dia morreram pessoas da mesma tribo, mas não da mesma família, por isso foram enterradas em tumbas separadas por uma parede.




As montanhas coloridas do Deserto de Nazca.
Conforme a incidência do sol a foto ficava mais colorida. Uma lindeza. 




Uma tumba com 3 Pessoas da mesma família que morreram no mesmo dia.


Uma tumba tripla separada por paredes, pois as 3 pessoas morreram no mesmo dia, mas não pertencem a mesma família. 



Uma tumba separada por paredes, pois as 2 pessoas morreram no mesmo dia, mas não pertencem a mesma família.




Tumbas de crianças. 



Tumbas de crianças. 


Tumbas saqueadas. 





Esta é uma das maiores tumbas. Ela está dividida em 3 partes, a primeira parte tem uma múmia sozinha de uma família, no meio tem 2 múmias da mesma família e na ponta tem uma outra múmia separada, que não pertenceu a nenhuma das outras famílias, mas todas morreram no mesmo dia. 


Tumba saqueada. 



Cada local coberto é de alguma tumba aberta para a visitação. 



De volta a cidade de Nazca. 




Parada para o almoço. Nosso guia nos deixou no Mango's e voltava em torno de 1 hora. 


Aqui as bombonas tem torneirinha e a água é oferecida porque o calor e a secura é imenso. 




Entrada milho assado. 


Refrigerante de abacaxi. 


Meu prato: trio de frutos do mar. 


Prato do marido: ceviche com frutos do mar empanados. 


Refrigerante de limão. 


Bora para o outro passeio. As linhas de Nazca. São 200 linhas na Região de Nazca. De avião consegue se ver 20 linhas, voando por 30 minutos pelo valor de U$ 90 dólares por pessoa, sendo que é normal ter acidentes na região, então preferimos não arriscar e fazer o passeio terrestre e ver algumas figuras. 



Primeira parada. Mirante sobre a montanha. Sobe a pé e é bem tranquilo. 



Esta é uma das pontas de uma linha. 


Essas linhas podem ter até 2 quilômetros. 


Início de uma linha. 


Nosso guia, Sr. Júlio (recomendamos, pois ele é muito atencioso e gentil), explicando aquela linha que vimos em baixo no início, é a linha que vemos reta aqui de cima. 



Vista do mirante sobre a montanha. 



Vista do mirante sobre a montanha. 


Indo para outro mirante. Por todos os lados, as placas indicam onde tem linhas e desenhos.  



Dois mirantes, sendo que o da direita na foto de quem vê, estava em término de construção. 


Mirante de S/ 4 soles (R$ 5 reais). Em baixo tem banquinhas que vendem chaveirinhos e outras lembrancinhas.  



Vista do Mirante de 4 soles. 



Daqui vemos 2 figuras. De um lado as mãos (manos) e de outro (arbol).  


Líneas de Manos. 


De cima do Mirante conseguimos avistar um ciclone de vento do deserto. Foi muito legal e diferente. Fiz um vídeo abaixo.



Museu Maria Reiche em São José, cidade próxima a Nazca. 




Cidade de Palpa. Local onde tem as linhas que foram descobertas a alguns anos atrás mas datam de antes das outras linhas. 


O desenho é chamado de la família. 



A família de Palpa. 




As líneas de Palpa. 






Neste mirante não tinha gente na bilheteria e dava para subir de graça, mas não precisa porque se ve claramente as figuras da família. 





Pedágio de volta para Nazca. Valor S/7,50 soles, (R$ 9,75 reais). 



Indo para o Aqueduto de Achaco. 


Paramos num boteco para comprar água. O calendário ainda é do ano de 1993, kkkkk e estamos em 2019. 



Entrada para o Acueducto de Achaco. Não tem bilheteria, o local está abandonado, uma pena porque o parque é bem bonito. 





Parque do Aqueduto de Achaco. 





Cada imagem que faz a nossa cabeça viajar no tempo.  


De volta a cidade de Nazca. 



Centro de Nazca.



As paradas de ônibus tem os desenhos das linhas de Nazca.



Local onde jantamos uma pizza bem boa. Fomos atendidos pelo Sr. Maurício, garçom do restaurante. Ótimo atendimento.


Rodoviária da Empresa Cruz del Sur que faz a viagem de ida e volta para Nazca. Esta empresa é mais cara e mais sofisticada. 

Nosso bilhete aqui custou S/ 90 soles (R$ 117,00 reais) o trecho de volta para Lima. 7 horas de viagem e incluso o almoço.



Ônibus muito confortável, de 2 andares e com monitores individuais e fones para jogar, ver filme ou ouvir música. Eu preferi observar a paisagem, pois a viagem atravessa todo o deserto e sai no litoral.




No caminho observamos algumas linhas de Nazca.




Chegando a São Xavier.





Passando por Palpa.



Região de Palpa.





Saindo de Palpa.


Região de El Pernil.





As paisagens do deserto são lindas. As montanhas parecem desenhadas.




Os vídeos dão uma amostrinha da viagem de ônibus atravessando as montanhas do deserto.



Passei o tempo todo na janela vendo a paisagem e nem senti as 7 horas de viagem.



Chegando a Cidade de Ica.



Aqui recebemos o almoço bem quentinho.
Entrada pastel de queijo. Sobremesa gelatina de maracujá e uma balinha de menta. 


Almoço: carne com legumes e arroz. Ou podia ser frango com legumes e arroz, ou opção vegetariana, legumes dom arroz.




Chegando no Litoral na Cidade de Paracas, famosa pelas praias, resorts e linhas e figuras desenhadas nas montanhas.



De um lado a cidade de Paracas.


Do outro lado os resorts e casarões dos ricos na beira da praia de frente para o Oceano Pacífico.



Pedágio de chegada a Lima fim da nossa postagem.

Imagens de arquivo pessoal feitas em fevereiro de 2019.

Boa pesquisa e bom passeio. 

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