segunda-feira, 1 de outubro de 2018

África.


ÁFRICA.

A África é considerada o berço da humanidade. A maioria e os mais antigos fósseis encontrados pelos arqueólogos foram descobertos na África. Isso demonstra que é a parte mais importante do mundo sobre o processo de origem e evolução da espécie humana. A crença dos cientistas é que a evolução do homem venha do macaco humanóide e que esses tenham andado para outros lugares do mundo. A descoberta mais antiga é da Idade da Pedra. A 50 mil anos atrás o homem já usava o fogo na África. Em 5.000 mil anos a.C., aparece a agricultura e a domesticação de animais. Em 2.000 mil anos a.C., aparece o cultivo de arroz e inhame. O norte é considerado a parte mais antiga. A civilização egípcia se desenvolveu e relacionou-se com as demais culturas. Os árabes assimilaram as culturas dos fenícios, cartageneses, romanos, vãndalos e bizantinos. So árabes expandiram a cultura muçulmana na África. A religião foi levada pelas rotas de escravos, ouro, penas de avestruz, especiarias, sedas, etc. Outros impérios nasceram de grandes clãs e tribos submetidos a um soberano poderoso. Alguns impérios importantes foram:

- Gana do século V ao XI.
- Aksum na Etiópia com o apogeu no século XIII.
- Mali do século XIII ao XV.
- Songhai do século XV ao XVI.
- Abomey do Benin no século XVII.
- Confederação Zulu no século XIX.

Os povos do Quênia domesticavam o gado e praticavam a pecuária. Entre a Idade do Broze e a do Ferro se desenvolveram as cidades e a atividade comercial pelo mar. O ferro aparece no Egito e no Reino Cuche (Sudão) em 600 a.C.. Os negros que falavam bantu praticavam a agricultura e sabiam usar o ferro, estes realizaram a maior corrente migratória por toda a África e espalharam línguas bantu e nigero-congolesas. Povos caçadores encontraram povos bantos, como os pigmeus, bosquimanos e hotentotes. Estes foram pela floresta até o deserto do Kalahari e foram convertidos em agricultores. O império romano dominou o norte da áfrica em 30 a.C.. O império de Axum e da Núbia foram influenciados pelo império romano na época de Jesus. O reino de Axum (Etiópia) ficou rico pelas trocas comercias. O povo foi convertido ao cristianismo no século IV d.C.. Outros pequenos reinos núbios perto do Nilo comercializavam com o Egito. Os núbios cristãos foram convertidos no século VI.

O povo Bérbere, eram nômades do deserto do Saara. Enfrentavam tempestades de areia e a falta de água para atravessar o deserto com suas caravanas. Comercializavam objetos de ouro, cobre, sal, artesanato, temperos, vidro, plumas e pedras preciosas. Paravam em oasis para beber água e descansar. Usavam o camelo como transporte pela resistência do animal no deserto. Os bérberes foram importantes para as trocas de informações culturais da época.

Os bantos eram agricultores, caçavam e pescavam. Conheciam a metalurgia. Conquistaram povos vizinhos. Formaram o Reino do Congo. Viviam em aldeias com um chefe, rei banto ou manicongo que cobrava impostos, mercadorias e alimentos das tribos do seu reino. Tinha um exército particular caro para garantir a sua proteção e a dos funcionários reais. O povo acreditava que o rei tinha poderes sagrados sobre a colheita, o exército, as guerras e a saúde deles.

Os soninkés e o Império de Gana. Habitavam o deserto no sul do Saara. Eram tribos que formava um império com reis chamados de caia-maga. Criavam animais, pescavam e praticavam a agricultura. A região possuía ouro e extraíam para trocar com povos bérberes. Pagavam impostos para a nobreza que era o caia-maga, seus parentes e amigos. Um exército poderoso protegia as terrras e o comércio. As aldeias pagavam impostos, contribuíam com soldados e lavradores para trabalhar nas terras da nobreza.

No século V, o norte foi invadido pelos vândalos e exterminaram o cristianismo. Em seu declínio, no século VI, os vândalos passaram ao domínio do Império Bizantino.

No século VII, os árabes muçulmanos, seguidores de Alá e seu profeta Maomé, invadiram e povoaram a África pelo Egito, Iraque, Palestina, Pérsia e a Síria e fundaram um grande império. Se estenderam para a Tunísia, Argélia e na Espanha. Os muçilmanos juntaram as culturas da Pérsia, da Grécia e de Roma e formaram uma nova civilização. Outros povos também foram convertidos muçulmanos, como a Somália, Quênia, Tanzânia e até o Saara. A língua africana suaíli deu lugar a árabe. A atividade comercial no Saara era o mais importante, por ali ia o ouro e outras produções da África, que os comerciantes trocavam pelo sal. Para que tivessem força, os impérios, eram obrigados a se responsabilizarem pelo controle dessas cidades. Eles se tornavam mais fortes quando conquistavam o controle das rotas comerciais pela área desértica e fronteiras. A importãncia do islamismo influenciou a população e além da religião foram responsáveis pelas coisas novas e pelo ato de ler e escrever em árabe.

De 1000 a 1500, o reino do Congo em Angola era grande e importante. O reino de Luba era onde é Burundi, Ruanda, Tanzania e Uganda. O reino Caranga ou império Maunamutapa onde hoje pe o Zimbabue, era o único que se contatava com o mundo exterior e compravam ouro dos comerciantes.

O império Kanem ficava no lago Chade. O império de Gana ficava na Mauritânia era forte e declinou no século XI. Takrur ficava no Senegal. Mali era forte do século XII ao XV. Songai era forte do século XV ao XVI.

No século XV ocorre a construção dos navios portugueses que conseguiram a capacidade de navegação para qualquer ponto da África. Em 1497, Vasco da Gama comandou uma expedição portuguesa para o Cabo da Boa Esperança com destino as Índias, porque os turcos fecharam o comércio pelo Mediterrâneo. Os portugueses tinham interesse em ouro e a tentativa de conversão ao cristianismo dos governantes dos reinos. Os exploradores eram portugueses, espanhóis, franceses e ingleses; fizeram as primeiras colônias na África. Alguns colonizadores vindos da Europa perderam a vida em 1 ou 2 anos por apresentarem sintomas de doenças tropicais como a malária e a febre amarela. Os escravos e o ouro se tornaram o único negócio comercial que lucrava para os mercadores írem para a África. Em seguida teve o início da compra e venda de escravos feita pelos portugueses.

O tráfico de escravos ganhou importância depois que Colombo descobriu a América. A morte dos índios da América, ocorreu por serem vítimas de doenças européias, mas os europeus disseram que os índios não tinham salvação pelas doenças tropicais. Assim foram trazidos africanos que eram imunes a malária e a febre amarela para servirem de trabalhadores braçais nas Américas. Os europeus conseguiram escravos porque seus prisioneiros foram escravisados por africanos, muçulmanos e cristãos. O aumento do tráfico de escravos se deu pelo plantio da cana de açúcar no Brasil e no Caribe pelos colonizadores portugueses e espanhóis no século XVI. De 1450 a 1865, foram trazidos pelos europeus 10 milhões de escravos para a América. Foi estimulado aos governantes africanos a trocarem prisioneiros escravos por roupas, armas de fogo e ferro da Europa. Ao invés de aprender a fabricação, era mais fácil obter e vender escravos. Assim a África ficou atrasada em se desenvolver industrialmente.  

Em 1652, os holandeses estabeleceram um entreposto na Cidade do Cabo e houve um crescimento da população branca. Alguns exploradores fizeram viajens internas pelo continente como: Charles Poncet em 1700, James Bruce em 1770 procurando onde nascia o Rio Nilo, Friedrick Konrad em 1798 de camelo pelo deserto, etc. Entre 1780 e 1880, os árabes e africanos iniciaram um negócio de traficar escravos pelo litoral da África. Eles entravam em embarcações e iam para o Mar Vermelho e o Golfo Pérsico. No século XIX, ocorreu um declínio do tráfico de escravos e os europeus se interessaram em alimentos como o amendoim e o azeite de dendê para serem industrializados. Os agricultores africanos tiveram uma grande comercialização desses produtos com os europeus. Após 1800, os africanos compreenderam que deveriam copiar os métodos militares dos europeus para conquistar um grande império. Foram reconhecidos por alguns governantes africanos que as armas européias eram superiores e sua rendição pacífica seria a melhor hipótese ao domínio europeu. Também ocorreram guerras de resistência que os europeus trataram como rebeliões.

As potências européias desejavam criar impérios. A Inglaterra ficou com uma faixa do Egito a África do Sul. A França ficou com noroeste e Madagascar. Portugal ficou com Angola, Moçambique, Guiné e algumas ilhas. Alemanha ficou com Togo, Tanganica e Camarões. A Bélgica ficou com o Congo. A Itália ficou com a Líbia, Etiópia e a Somália. E a Espanha ficou com Marrocos, o Saara e parte do Guiné.

A partilha da África foi formalmente consumada na Conferência de Berlim em 1884-1885 com o compromisso de tomar posse legítima das colônias. Em 1920 muitas partes da África eram controladas por europeus. A duração do domínio colonial foi até 1960. Devido ao colonialismo foram destruídas as estruturas sociais, culturais, econômicas, políticas e religiosas da maioria dos grupos da África. Povos lutaram pela independência após 1961-1962. Em 1963 criaram a OUA organização da unidade africana e em 2002 foi substituída pela União Africana para amenizar conflitos e ter êxito em disputas como a da Argélia com o Marrocos em 1964-1965 e em outros litígios de fronteiras e guerras civís. Algumas nações não possuíam líderes, após a independência e declinaram. Assim tiveram que pedir ajuda a ONU para o reestabelecimento da ordem. Em 1970, um sentimento de nacionalismo estava no empenho da libertação em relação aos estrangeiros e expulsaram os que ainda residiam. O Congo fez campanhas para a substituição dos nomes estrangeiros de lugares e pessoas por nomes africanos.

Na África do Sul foi crescente a luta contra o Apartheid, a separação das raças e o domínio da raça branca. Iniciado em 1944, foi a política de segregação racial e organização territorial. O Apartheid negava aos negros os direitos sociais, econômicos e políticos. O governo era controlado pelos brancos de origem européia e criavam leis que beneficiaram os interesses dos brancos. Aos negros eram impostas regras, leis e um controle social.

As leis do Apartheid:
- proibido o casamento entre negros e brancos,
- obrigação de declaração de registro de cor,
- proibição de negros circularem em áreas da cidade,
- criação de bairros para negros,
- proibição de usarem instalações públicas como banheiros e bebedouros,
- sistema diferenciados de edicação para crianças,

Em 1960, a África foi excluída da Comunidade das Nações e a ONU aplicou sanções. Em 1972, foi excluída dos Jogos Olímpicos. Em 1991, o Presidente Frederik Klerl pos fim ao regime racista do Apartheid, mandou soltar Nelson Mandela da prisão e recuperou os direitos civis e políticos dos africanos. Nelson Mandela tornou-se o primeiro presidente negro da África em 1994.  

Alguns países tiveram revoltas armadas e foram reestabelecidos por governos provisórios e líderes militares. Os grupos tem causado guerras civís em vários países. Os africanos se desenvolveram, criaram novas cidades, rodovias e ferrovias. Muitos líderes africanos tem se esforçado para promover soluções para os problemas do continente.


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