A
educação foi um ponto ideológico da política imperial. Pois quase toda a elite
possuía estudos superiores, tinham melhor acesso e condições enquanto que os
outros eram simplesmente um bando de analfabetos. A educação era basicamente
jurídica e fornecia conhecimentos e certas habilidades. Os governos de Portugal
e do Brasil é que detinham o poder perante as Universidades. As orientações
eram marcadas pelo direito romano assim como ainda o é pois este é um dos
legados que herdamos do Império Romano. Os jesuítas até tinham um certo
controle e a freqüência era obrigatória para aqueles que quisessem cursar leis.
Quando os jesuítas foram expulsos de Portugal reformaram a educação em todos os
níveis e criaram aulas régias de latim, grego e etc. Seu objetivo era colocar a
educação em condições de ser útil ao esforço de recuperar a economia.
"Puro interesse". Esperavam contribuições para a renovação e inovação
de exploração de recursos nas colônias, principalmente no Brasil. Rousseau e
Voltaire eram proibidos na nova ordem. As reformas de Pombal produziram um
notável grupo de cientistas com muitos brasileiros, mais é claro que a maioria
trabalhava para o governo, ou seja ganhavam o incentivo ao estudo, mas
prestavam contas para o governo de Lisboa, estas contas eram informes sobre as
riquezas do Brasil. Pombal criou uma alternativa para que a nobreza pudesse
escolher algo que não fosse jurídico ou eclesiástico. No Brasil, foi criado um
imposto que não era cobrado ou era desviado para Portugal, os melhores
professores não permaneciam nos postos por causa dos baixos salários.
"Parece que isso não mudou muito". O número de aulas era pequeno e a
educação formal era dado nas escolas religiosas.
O
governo português não queria permitir a instalação de instituições de ensino
superior nas colônias. "Política sistemática". Já a Espanha permitiu
desde o início a implantação de universidades nas colônias. Necessidade de
formar quadros religiosos para a propagação da religião. A característica
básica era a religiosa. Enquanto que na Espanha as conseqüências foram
importantes para a formação da elite. As escolas eram dedicadas a formação da
elite política depois da independência. As famílias de recursos tinham acesso a
educação superior e escolher o tipo de curso que queriam seguir, passariam por
um seminário ou algo parecido e depois iriam para a Europa para se
especializarem.
Outra alternativa para os ricos era a escola Naval, o ensino
era gratuito mas faziam um recrutamento seletivo com a exigência de custosos
enxovais. Menciona-se a presença de estudantes de cor e um professor que
recusou-se a cumprimentar alegando que negro não podia ser doutor. A elite era
altamente educada e se alguém tinha mais de um diploma dariam preferência que
contribuíssem para sua socialização política, mais é claro que sempre o direito
teria preferência acima de todas as outras. "Como até hoje existe um certo
preconceito com quem não faz direito ou outra faculdade de nome enfático".
Já uma mera historiadora como eu tenho que ouvir "História? mais isso não
dá dinheiro, não dá status." A população escrava era totalmente
analfabeta, tanto é que o autor mostra uma porcentagem de 99,9%. A elite tinha
razões para transferência como atritos com os professores, menor rigor do
ensino, dificuldades de aprovação e por que buscavam uma vida melhor e mais
fácil. A elite política no final do período era composta na maioria de
advogados mas, antes eram os magistrados que dominavam.
Prof. Vanessa de História.
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