imagem: G1 - Globo.com
Os porta-vozes da Universidade de Haifa, em Israel, anunciaram recentemente que um grupo de cientistas foi capaz de decifrar um dos manuscritos do Mar Morto juntando mais de 60 pequenos fragmentos criptografados de escritos em hebraico. Esses documentos antiquíssimos, também conhecidos como Rolos de Qumran, são um conjunto de quase 900 textos encontrados em 12 cavernas localizadas entre Israel e a Palestina, há mais de 2 mil anos. O texto decifrado revela festividades que não eram citadas originalmente na Bíblia.
Há séculos discute-se a origem desses textos. A hipótese mais sólida afirma que eles foram escritos por membros da seita dos essênios, uma facção rebelde do Judaísmo, que se isolou no Deserto da Judeia. Essa teoria se baseia no fato de que alguns dos manuscritos que puderam ser traduzidos pertencem à Bíblia Hebraica.
O fragmento decifrado recentemente faz referências ao calendário de 364 dias utilizado pelos essênios, diferente do calendário lunar usado até hoje pela religião judaica. No texto, são mencionadas também as antigas festas relacionadas ao cultivo da videira e da oliva (que não são citadas nas versões oficiais das Escrituras). O texto também revela pela primeira vez o nome dado aos dias especiais nos quais a seita celebrava a transição entre as estações do ano. Eles ser referiam a esses dias como “Tekufah”, que significa “período”.
Curiosamente, a pessoa responsável por escrever os manuscritos cometeu uma série de erros, esquecendo de anotar vários dias sagrados. Os pesquisadores encontraram diversas correções feitas posteriormente nas margens dos textos.
Fonte: The Guardian
Fonte: The Guardian
Imagem: Lerner Vadim/Shutterstock.com
nossa fonte: https://seuhistory.com/noticias/manuscrito-do-mar-morto-e-decifrado-revelando-festividades-que-nao-eram-citadas-na-biblia
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