TÚMULO DA RAINHA EGÍPCIA NEFERTARI, "para cujo esplendor o sol brilha".
Rainha consorte e favorita do faraó Ramsés II, terceiro soberano da décima nona dinastia egípcia. Teria nascido por volta de 1290 a.C. e morrido por volta de 1250 a.C. Seu nome significa “a mais bela” ou “a mais perfeita”, e o seu epíteto de “amada de Mut” – a deusa consorte de Amon de Tebas – sugere que ela pudesse ter nascido no Sul.
A data de seu casamento é imprecisa, visto que não foi registrada oficialmente, mas há evidências indiretas de escritos registrados nas paredes de templos de Ramsés que ambos já estariam casados antes dele assumir o poder. Provavelmente ela não era integrante das altas famílias. Segundo algumas interpretações, teria sido mãe de quatro filhos e duas filhas da linhagem real.
Nefertari foi enterrada no túmulo QV66 no Vale das Rainhas em Tebas. O túmulo foi descoberto em 1904 por uma missão arqueológica do Museu de Turim, dirigida pelo arqueólogo italiano Ernesto Schiaparelli. Sua tumba foi saqueada na antiguidade, muitos objetos foram encontrados quebrados, e por conta disso restaram poucos artefatos da história da rainha.
A área do túmulo que mais sofreu danos com os saques foram as paredes, pois apresentavam uma requintada e bela decoração. A má qualidade do calcário impossibilitou que trabalhadores antigos entrassem diretamente na rocha do túmulo. Ao contrário, foram forçados a revestir as paredes da tumba com uma espessa camada de gesso que primeiramente fora esculpida e depois pintada em cores vibrantes. Recentemente confirmou-se que partes das pernas encontradas na tumba teriam sido da rainha Nefertari.
Boa pesquisa.
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