domingo, 16 de agosto de 1992

Centrais hidrelétricas do município de Espírito Santo do Pinhal, em São Paulo.










As pequenas centrais hidrelétricas construídas na primeira metade do século XX, no município de Espírito Santo do Pinhal, são exemplos representativos do período inicial da eletrificação no Estado de São Paulo. Constituem-se de três usinas de pequeno e médio porte instaladas nas margens do Rio Mogi-Guaçu com grande potencial de patrimonialização em virtude dos valores histórico, arquitetônico, paisagístico, tecnológico de uma tipologia industrial pouco reconhecida no âmbito cultural. A pesquisa tem como objetivo propor um delineamento dos limites paisagísticos desse conjunto hidrelétrico, considerando os resultados de parâmetros ecológicos da paisagem como área, número de fragmentos de habitat, índice de fragmentação maior, distância do vizinho mais próximo, forma e área núcleo, analisados a partir do mapeamento de uso e cobertura da terra na escala 1:5.000. Também foram considerados aspectos de visibilidade da paisagem, calculados a partir de pontos determinados na barragem e na casa de máquinas das usinas, para verificar o alcance e direção do panorama a partir desses locais. A área de estudo foi delimitada com auxílio de cartas topográficas na escala 1:10.000 e ortofotos coloridas de 2010 considerando as características físicas e culturais da paisagem. Foram identificadas 17 classes de uso e cobertura da terra, recobrindo área total de 2.075,96 hectares. Apesar da predominância de classes de origem cultural, verificou-se que os remanescentes de vegetação nativa daFloresta Estacional Semidecidual (FES) ocupam 45,47% do total da paisagem. O limite proposto para proteção da paisagem hidrelétrica abrange as PCHs Salto de Pinhal, Pinhal e Eloy Chaves; significativos remanescentes da Floresta Estacional Semidecidual, diversos cursos d água e nascentes das subbacias do Rio Mogi-Guaçu, significativos fragmentos de vegetação nativa, totalizando 1.185,37 ha

Publicação de Tales, o historiador.

Boa pesquisa.

 

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