sexta-feira, 15 de março de 1991

Édipo Rei.


ÉDIPO REI.

Quando nasceu, seus pais soberanos de Tebas, Laio e Jocasta consultaram a Pitonisa de Apolo para saber do filho Édipo. Horrorizados de que um dia ele mataria o pai para casar com a mãe e foi abandonado numa região para morrer. Amarrado pelos pés a uma árvore, inchado, foi recolhido por um pastor do reino de Corinto. Os reis adotaram-no como legítimo e não deveriam lhe falar a verdade sobre a origem. Adulto foi ao oráculo e ficou chocado, decidiu fugir de Corinto. Encontrou Laio num estreito caminho, discutiram e Édipo acabou matando Laio sem saber. Prosseguindo foi a Tebas e encontrou a Esfinge que devorava quem não decifrasse os enigmas. A Esfinge perguntou que animal tinha 4 pés de manhã, 2 a tarde e 3 a noite e Édipo respondeu que era o homem que engatinhava na infância, andava como adulto e usava bengala na velhice. Édipo foi o primeiro a acertar a charada e a Esfinge atirou-se num precipício , com isso, ele ganhou o trono de Tebas e a mão de Jocasta. Como castigo, os deuses amaldiçoaram Tebas com epidemias, até acharem quem matou Laio. Um dia descobriram tudo, Jocasta se enforca para acabar com a dor da tragédia e Édipo perfurou seus olhos e foi embora da cidade. Sua filha Antígona, fruto do incesto, dedicou-se a cuidar dele até o fim. O nome da tragédia grega veio do triste acontecimento. Édipo significa em grego pés inchados. O mito deu origem ao complexo de Édipo que a psicologia explica a paixão erótica da criança pelo gene do sexo oposto podendo ser uma doença quando não tratada. Tempos depois, os gregos começaram a apresentar peças teatrais tristes e chamaram-nas de tragédias gregas.

 

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