Em 1851, entra a arte
japonesa, que vai simbolizar para os artistas uma quebra com a tradição e os
cânones clássicos, porque ela trabalha com questões que não aparecem formas
planas, não dá volume, as figuras e o espaço é cortado por uma linha oblíqua onde
as figuras ficam abaixo e por cima da linha o pano de fundo, elementos que vão
ser estudados e investigados pelos artistas realistas e impressionistas.
A caligrafia é um elemento comum na arte, a caricatura vai ser uma expressão artística nos meios de comunicação,
na pintura como no Vagão de 2ª Classe,
há referência com a máquina fotográfica, por que ela trabalha com a percepção
visual, vai estimular estudos na ótica, e os pintores vão usar isto em forma de
representação usando estes ângulos, pincelada pastosa e gestual, ângulo
fotográfico que não mostra mais o cenário teatral.
No quadro Os
Emigrantes, o problema social mostrando o deslocamento das figuras que
possuem péssimas condições de higiene e etc., estão em busca de melhores
condições, superfícies monocromáticas, que aparecem na pintura realista.
O artista Milliet, mostra em Angelos, os camponeses rezando, houve
a valorização do campo, que mostra a oposição pelo crescimento industrial, as
cidades estão crescendo e avançando, o sistema capitalista, a cidade é
insalubre pela população, que é crescente e por isso o realismo contrapõe com
os trabalhadores do campo com paisagem luminosa e colorida.
O artista Degas, não preocupado com questões
sociais, trabalha com o cotidiano, na obra Família Belini, mostra que ele está preso à tradições, preocupa-se
em mostrar o movimento das figuras. Pesquisou o movimento e a arte japonesa.
Esta pintura tem o equilíbrio da arte clássica e depois ele se solta mais nos
cavalos e nas bailarinas.
Kitagawa
Utamaro,
sua obra é a Limpeza da casa de fim de
ano, composta pelo artista japonês.
O
Palácio de Cristal, construído por Paxton, para exposição universal em Londres, as grandes nações
estão presentes e de novo vemos a arquitetura de ferro, grandes espaços livres
e passa a ser utilizado na construção de edifícios e teatros. O símbolo da
arquitetura de ferro é a Torre Eifel,
na época foi negada e considerada horrorosa, hoje é símbolo de Paris e as
edificações não podem ser mais altas que a torre.
Augusti
Rodin,
esculpiu O Beijo, preserva o
bloco e a preservação da matéria natural que é o bloco, somente os corpos estão
polidos. Após esculpiu O Pensador,
definiu como obra e a partir deste fez vários pensadores.
Fonte: Arquivo pessoal, História da Arte, 2001.
Aula da Prof. Vanessa.
Boa pesquisa.
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