sexta-feira, 2 de março de 1990

Arte Japonesa.


ARTE JAPONESA.


Em 1851, entra a arte japonesa, que vai simbolizar para os artistas uma quebra com a tradição e os cânones clássicos, porque ela trabalha com questões que não aparecem formas planas, não dá volume, as figuras e o espaço é cortado por uma linha oblíqua onde as figuras ficam abaixo e por cima da linha o pano de fundo, elementos que vão ser estudados e investigados pelos artistas realistas e impressionistas.

A caligrafia é um elemento comum na arte, a caricatura vai ser uma expressão artística nos meios de comunicação, na pintura como no Vagão de 2ª Classe, há referência com a máquina fotográfica, por que ela trabalha com a percepção visual, vai estimular estudos na ótica, e os pintores vão usar isto em forma de representação usando estes ângulos, pincelada pastosa e gestual, ângulo fotográfico que não mostra mais o cenário teatral.



No quadro  Os Emigrantes, o problema social mostrando o deslocamento das figuras que possuem péssimas condições de higiene e etc., estão em busca de melhores condições, superfícies monocromáticas, que aparecem na pintura realista.

O artista  Milliet, mostra em Angelos, os camponeses rezando, houve a valorização do campo, que mostra a oposição pelo crescimento industrial, as cidades estão crescendo e avançando, o sistema capitalista, a cidade é insalubre pela população, que é crescente e por isso o realismo contrapõe com os trabalhadores do campo com paisagem luminosa e colorida.

O artista Degas, não preocupado com questões sociais, trabalha com o cotidiano, na obra Família Belini, mostra que ele está preso à tradições, preocupa-se em mostrar o movimento das figuras. Pesquisou o movimento e a arte japonesa. Esta pintura tem o equilíbrio da arte clássica e depois ele se solta mais nos cavalos e nas bailarinas.

Kitagawa Utamaro, sua obra é a Limpeza da casa de fim de ano, composta pelo artista japonês.


O Palácio de Cristal, construído por Paxton, para exposição universal em Londres, as grandes nações estão presentes e de novo vemos a arquitetura de ferro, grandes espaços livres e passa a ser utilizado na construção de edifícios e teatros. O símbolo da arquitetura de ferro é a Torre Eifel, na época foi negada e considerada horrorosa, hoje é símbolo de Paris e as edificações não podem ser mais altas que a torre.

Augusti Rodin, esculpiu O Beijo, preserva o bloco e a preservação da matéria natural que é o bloco, somente os corpos estão polidos. Após esculpiu O Pensador, definiu como obra e a partir deste fez vários pensadores.  



Fonte: Arquivo pessoal, História da Arte, 2001.

Aula da Prof. Vanessa.


Boa pesquisa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário