A Espanha.
OCIDENTE EUROPEU DO SÉCULO XV.
Um primeiro aspecto característico que o ocidente vai sofrer será a expansão de mercado, o mercado pressupõe a alteração econômica, aumentar as fronteiras pressupõe um signo de modernidade, a entrada da circulação de dinheiro ao invés do privilégio da terra. Um segundo aspecto considerado como característica e que será também signo de modernidade e também culpado da crise, é o aspecto político da formação das monarquias nacionais. Típico da Idade Média é a fragmentação de poder e territorial. Não existe um poder unificado, não existe um território delimitado. O que existe são feudos e reinos dominados pelo senhor que tem ao seu dispor os seus vassalos e os seus exército, são poderes políticos fragmentados. A criação ou a necessidade de reunir o poder nesta formação das monarquias nacionais surgem em função destes senhores mercadores que precisam pagar menos tarifas, menos impostos para fazer a transação econômica das suas mercadorias. Em função da expansão e da grande burguesia que está cada vez mais se reforçando em seu poder, esta burguesa vai pressionar os senhores feudais para ampliarem seus reinos e tornarem-se reis. Agora é o momento de formação das monarquias, são as primeiras nações a encaminharem ao processo de centralização política, são as que tem o comércio desenvolvido como a Inglaterra, França, Portugal e Espanha. O processo de centralização do poder político passa a ser também uma marca de modernidade. A Europa está se preparando para entrar na modernidade em função do avanço do comércio, das relações políticas e da necessidade interna.
O período da Idade Moderna será marcado por estas características vinculado a expansão comercial, do surgimento do dinheiro, da necessidade da riqueza na mercadoria e da necessidade de poder político centralizado para organizar esta atividade econômica, como conseqüência inevitável teremos a instauração da política mercantilista. Mercantilismo é o desenvolvimento do comércio, uma política comercial com uma condição em que o estado coordena a intervenção na economia. A burguesia necessita de um mercado único, o poder centralizado, o estado vai comandar a economia e a burguesia cresce, mas obedece ao estado, e de outra forma a burguesia fica sozinha. A crise do mercantilismo final resulta no liberalismo, quando o estado não intervém mais na economia, a burguesia toma conta absoluta da atividade econômica. Neste momento o maior signo do absolutismo é o que está se formando, será o momento em que o estado passa a comandar e por isto a expansão de mercado terá como conseqüência a expansão marítima por causa da necessidade de novas matérias primas que são conseqüências das necessidades do estado, por que na política do mercantilismo se organiza definitivamente que a riqueza não é mais a quantidade de terras e sim a quantidade de portos.
A ESPANHA MEDIEVAL.
Na Região Central da Espanha ao longo do século XI
e XIII na Alta Idade Média, período do feudalismo que vai se desenvolver o
Reino de Castelo com uma política agrária que se divide, que oscila entre os
interesses dos seus senhores feudais e os camponeses, por que Espanha está com
o seu território ocupado com os árabes. Existem reinos como os de Castela,
Aragão e Leon que estão tentando reconquistar as terras para os espanhóis,
enquanto o restante da Europa briga entre si para conformar sua monarquia
nacional, a Espanha não tem se quer território e a propriedade da terra está
vinculado a este processo de conquista. A terra será dada, concedida pelos
senhores feudais para as Ordens Religiosas de forma a conter o avanço
muçulmano, e aquele camponês, ou nobre, ou senhor que se dispõem a arriscar-se
pela reconquista, o que conta não é o
status social, é o objetivo de retomar o território e de expandir o
catolicismo. Estes senhores vão buscar formas de garantir o direito destes
camponeses sobre a terra conseguida, garantir a propriedade ou o usufruto, não
para trabalharem para o senhor e sim para eles mesmos defendendo o território
espanhol impedindo a invasão árabe. Pois Granada e Sevilha estavam tomadas
pelos árabes, o território já estava todo fragmentado.
A questão territorial
está vinculada ao processo militar de reconquista ou de expulsão dos árabes,
foram 7 (sete) séculos de dominação árabe desde 711 até 1492. É todo o período
em que a Europa está aperfeiçoando o modelo feudalismo tradicional francês,
Espanha está dominada e está lutando para se reconquistar. O sistema de
concessão de terras que vai predominar na Espanha medieval.
Sistema de Concegil, concessões de terras livres de
taxas à cavaleiros e vilões, militares e ladrões que ocupam estas terras, e se
tornariam senhores feudais por ganharem terras.
Senhorios e Beheterias, camponeses com obrigações
limitadas e com possibilidade de mudar de senhor, antes de plantar a obrigação
é cuidar para que não fossem invadidos pelos árabes. Quem cuida não planta. Por
isto a Espanha terá problemas com plantações.
LIMITES DA UNIFICAÇÃO.
Iniciando o processo
de unificação territorial, unificação política, isto é possível na Espanha após
o casamento de Fernando e Isabel, quando se aproxima territorialmente. A
configuração do que seria a Espanha Moderna. Com o casamento de Fernando e
Isabel, se dá a união entre Castilha, o Reino de Galícia, Aragão e Castela
Velha (terra de D. Quixote). O interessante é que neste processo as condições
comerciais da Espanha se expandem através deste domínio da costa mediterrânea
que não tem nada ainda por que está tomada ou por Portugal ou pelos árabes.
O
processo começa a partir do casamento de Fernando e Isabel em 1469. Em 1492 é
dominada a Região de Andaluza, Granada, Sevilha, Córdoba, toda a parte sul
estava em domínio dos árabes mas anexada a Espanha. Até 1415 a Espanha ainda
não existia como território, depois sim passou a ser uma monarquia territorial
por causa do casamento de Fernando e Isabel em 1469. As dificuldades desta
unificação começam com a nobreza militar e não de sangue dominando a Região de
Castela, tem como compromisso com a coroa dominar o território ou retirar os
mouros do controle do território, ao mesmo tempo os interesses da nobreza
castelhana vão se juntar através do casamento de Fernando e Isabel com os
interesses mediterrânicos de Aragão, que o reino está voltado para o comércio
marítimo mediterrâneo.
Os castelhanos querem
se voltar para o exterior, Aragão quer sair e buscar novos espaços fora da
Península Ibérica. Por outro lado os interesses comerciais de Aragão fazem com
que permaneçam mesmo após a unificação no reino de Aragão, esta série de
privilégios locais como medievais, a cobrança de impostos, o cruzamento do
território, uma moeda especial, taxas de mercadorias, não se igualava com o
resto da península e que este aspecto administrativo vai passar a impor, na
Espanha e a mesma passa a impor no resto da América, governo de municipalidade
e esta é a principal herança do reino de Aragão para a América como um todo. O
princípio de administração municipal. Isto facilita a criação de autonomia
municipal e não centralização, todos decidem o que é melhor para o município.
Não existe a característica de nação. Nacionalidade, portanto o estado nacional
formado na Espanha moderna é o estado que vai ter 2 (dois) aspectos
fundamentais.
“ O que une a Espanha é a monarquia e a religião
católica. ”
A MONARQUIA através do casamento de Fernando e
Isabel e segundo Perry Anderson, é uma unidade imperfeita, resultado de
alianças palacianas dos acordos pelos reinos, garantido pelo predomínio de
Castelo, que era a maior e mais rica força militar, por estar avançando no
processo de conquista, no final do século XV. A Castelo que se deve a formação
da Espanha Moderna. O prestígio na Península pela participação na guerra santa
reconquista.
A RELIGIÃO CATÓLICA é o maior poder de unidade
política. Vai dar a identidade aos espanhóis para se diferenciarem. Ao mesmo
tempo em que a religião possibilita a união entre 2 grupos diferentes, ela vai
possibilitar também um comportamento que vai pouco a pouco se caracterizar
típico espanhol.
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Aspirações
reconquistadoras da nobreza castelhana X interesses mediterrâneos de Aragão.
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Domínios aragoneses
mantiveram privilégios locais por exemplo a cobrança de certos impostos,
cunhagem de moedas, sistemas de pesos e medidas, governos de municipalidades.
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Descentralização
administrativa. 25 anos de reinos para os reis católicos para apagar, 700 anos
de hábitos particulares. (Pierre Vilar).
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Diversidade cultural,
castelhanos vascos, catalães, costumes, língua e cultura. Faltava portanto uma
nacionalidade que sustentasse a criação de um estado nacional.
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Fernando e Isabel são
impedidos ao tentarem a unificação.
INTOLERÂNCIA RELIGIOSA.
Este processo de formação de identidade espanhola passa por esta característica que vai identificar os espanhóis em relação a quem não era espanhol ou a quem não era católico, que é o comportamento da intolerância religiosa. Que também é fundamentalmente por esta característica mais de identidade será transplantada em gênero e número e intensidade para a América com a mesma carga que tem na Espanha esta intolerância religiosa. Fundamentado em que ser cristão na PI era ser pobre em oposição aos judeus que eram ricos e ligados às artes, ao comércio e finanças detinham amplos privilégios tanto nos domínios cristãos como nos muçulmanos.
No princípio em 1469 à 1478 foi o período de indecisão da monarquia em relação a uma política de intolerância religiosa, de discriminação racial e social em relação aos judeus. Em 1478 momento que inicia de uma forma mais oficial a denúncia dos cristãos em relação as práticas judaizantes e heréticas. Esse período de 1478 até 1492, é o período que existe policiamento, onde têm que se tornarem cristãos e se comportarem como cristãos. Em 1492 os exércitos de Castela conseguem expulsar os judeus de Granada, não terá mais reduto da população árabe. Obrigação de converter-se ou sair do território espanhol.
Em 1502 o decreto é estendido aos muçulmanos, uma vez que em 1492 foi decretada a expulsão dos judeus. O fundamental do processo de intolerância católica foi o ano de 1492 por seus fatos marcantes determinando a Espanha Moderna. A partir deste comportamento de intolerância religiosa e da expulsão dos judeus e muçulmanos da Península Ibérica, a coroa passa a ser uma entidade e consegue através do sequestro dos bens dos judeus formar um patrimônio inicial para a coroa espanhola. Por outro lado a PI conforme vai avançando o processo das reformas protestantes, a posição da PI, sempre fiel a Roma vai lhe garantir. Apoiando o catolicismo tanto do período da pré reforma como o da reforma foi um endurecimento das leis vinculadas as leis católicas.
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Contraste entre a
opulência dos judeus e a miséria da maioria da população cristã anti-semitismo,
sobretudo contra os judeus cobradores de impostos.
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Na época dos reis
católicos não assumiram políticas sistemáticas de discriminação.
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1478, instalação do
Santo Ofício, policiamento dos conversos que mantivessem práticas heréticas ou
judaizantes.
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1492, Decreto da
Expulsão aos Judeus, ainda não conversos intimados a adotarem a religião
católica ou então deixarem a Espanha.
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1502, Decreto da
Expulsão aplicado também aos muçulmanos.
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Política que
possibilitou a Coroa sequestrar os bens dos judeus, aumentando assim seu
próprio patrimônio.
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Definição religiosa
favorável a Roma, possibilitando uma aliança poderosa.
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Unidade religiosa,
garantia de unidade nacional.
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Intolerância Católica
proporcionou a monarquia a oportunidade de preencher o vazio de uma
nacionalidade fragmentada e heterogênea.
Súdito Ü Cristão
_ ¯
Identidade ¯___
Tanto é que a Região de Toledo tem a maior Catedral
Católica de toda a Europa, por que Toledo é o centro exorbitante de toda a PI e
até hoje, durante os períodos da pré reforma e da reforma passam a fazer
procissões e romarias para salvar a religião católica e a aliança com Espanha e
Roma garante de lhe dar a unidade nacional, através da religião católica.
Portanto a intolerância religiosa proporciona à monarquia a oportunidade de
preencher o vazio de uma nacionalidade fragmentada e heterogênea, onde ser
espanhol pressupõe ser súdito, manter a monarquia acima de tudo e ser cristão,
é a possibilidade de ser espanhol. Será as 2 (duas) características que a
Espanha vai impor na América, pois ela julga 2 (dois) aspectos superiores às
populações de origens. É isto que o espanhol vai trazer dentro de si que lhe
garante, dá poder, sustentação para conquistar a América. Comportamento mais
fundamental do espanhol.
A ESPANHA MODERNA.
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Predomínio senhorial e
valores aristocráticos.
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Consolidação do
catolicismo como instrumento de poder régio paralelo à formação de alianças
entre reis, a nobreza feudal e a igreja.
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Tradicional, agrária e
aristocrática, entretanto permanece sensível ao grande comércio e cada vez mais
atraída pela aventura no Atlântico.
No sul da Espanha o avanço foi imediato com o qual
as terras imensas ficaram com alguns senhores, mas quase improdutivo pela
imensidão. Sevilha, Granada, Córdoba. Poder daqueles que avançaram na
conquista.
A EXPANSÃO ATLÂNTICA DE CASTELA.
A Península Ibérica como tal tem uma posição
isolada em relação a Europa, tem muito mais contato com o oceano do que com
terra. Portanto a PI tem vocação marítima geo politicamente ela está voltada
para o mar do que para a terra ao mesmo o reino de Portugal está mais isolado
do que o restante da Europa, na medida em que o seu contato com o continente
através da fronteira com a Espanha é o contato com o inimigo (a expansão
árabe), para Portugal tudo se resolve pelo mar e nada por terra, ao mesmo
tempo, pelo fato de ter esta posição peninsular esta região concentra, é o
ponto de encontro de correntes marítimas e um ponto de encontro com os
diferentes ventos que vem sobretudo da costa da África, isto é um aspecto que
vai reforçar e influenciar esta vocação marítima da PI.
Muito mais específico da PI é exatamente o seu
caráter geográfico, caráter de população, caráter com formação de estado
político, um caráter intermediário entre o tradicional europeu e o que seriam
os bárbaros. A PI como um todo tem um caráter intermediário entre África que
seria o mais primitivo, distante e desconhecido, e Europa que seria o mais
desenvolvido, o mais civilizado. Todas estas condições favorecem a PI esta
necessidade de sair da crise no final da Idade Média pelo mar, buscar soluções
para a crise através das possibilidades do mar. Portugal terá o seu estado
centralizado bem antes do que Espanha, o qual vai facilitar que o estado
português passe a investir no conhecimento de novas rotas e na saída de frotas
em busca de rotas comerciais.
Em 1415, começa a
centralização do estado português, Portugal toma Ceuta (costa da África).
Em 1434, Portugal
chega a Ilha dos Açores, mais abaixo, conquista e conhece esta parte de
navegação oceânica até a metade do norte da África, se estabelece rotas de ida
e de volta pelo atlântico, isto é fundamental ter conhecimento pelo Atlântico das
correntes marítimas, dos ventos e das rotas de ir e voltar a Lisboa.
Em 1475, Espanha ainda
luta com os árabes e Portugal chega até a linha do Equador e começam a se
estabelecerem pontos comerciais ao longo da África, superação da crise, marfim,
pimenta, ouro, tudo da África.
Em 1478, Cruzam o Cabo
da Boa Esperança.
Em 1498, Vasco da Gama
chega a Calicut, na Índia. De 1415 até 1498 Portugal estabelece rotas e pontos
estratégicos de especiarias, Portugal já está rico e com o poder centralizado, já
o caso da Espanha é mais complicado. Os canários oferecem o diferente, são
prefigurações de um novo mundo.
O único maior avanço
espanhol no aspecto da navegação atlântica, em 1344 Espanha sai e chega até as
ilhas Canárias, que foram conquistadas por D. João de La Certa, e faz parte da
Espanha. A única coisa que as Ilhas Canárias oferecem é o contato com o
diferente, são prefigurações de um novo mundo, além disso não tem mais a que
oferecer. Por que quando Colombo vem para a América, diz que o povo é parecido
com os canários, por causa de suas características, parecidas com a dos
indígenas. Não são parecidos com outros, não são árabes, africanos, espanhol,
indianos, e etc.
Em 1484 será a primeira vez que Colombo apresenta seu projeto
para D. João II de Portugal e neste momento Portugal ainda não havia dobrado o
Cabo da Boa Esperança e Vaco da Gama não havia ido até a Índia, e a proteção do
Colombo era alcançar as Índias pelo leste e quando D. João recebe a proposta do
Colombo imediatamente recusa por causa que Portugal tem controle desta rota
africana e tem a possibilidade de chegar a Índia. Portugal será a primeira
negativa de Colombo. Neste ano Colombo apresenta seu projeto para Inglaterra e
França, chega ás Índias pelo leste, ambos vão negar por que pressupõe o
conhecimento de navegação que os 2 não tem a desenvolver e tem que concorrer
com que Portugal havia desenvolvido.
Em 1485, Colombo chega a PI, a Andaluzia, antes
Colombo vai para La Rávide e apresenta seu projeto aos franciscanos do Mosteiro
e um intelectual vê e gosta do projeto e das condições de catequizar com
rapidez o Oriente e a expansão do Cristianismo, do que o processo de conquista
e catequização da África, neste Mosteiro Colombo vai ter o apoio também de um
grande latifundiário o Duque de Mendinacelli que será o financiador do projeto
de Colombo.
Em 1487, Colombo consegue através de superiores
deste mosteiro, uma entrevista com a rainha Isabel da Espanha. Nesta tentativa
Isabel vai desafiar, pois para a Espanha, o momento requer a expulsão dos Moros
de Granada, conseguir a unificação do território espanhol. Portanto, o projeto
não pode ser assumido pela Coroa Espanhola no momento.
Em 1489, Colombo apresenta novamente o projeto
avaliado e Isabel manda para o Conselho de Salamanca onde encontram-se
estudiosos, para verem os cálculos de 7 (sete) semanas para chegar nas Índias,
condições e etc., apesar do conselho negar , Isabel que já está encantada por
Colombo promete que assim que a Espanha estiver livre reconsiderará seu
projeto.
Em 1492, o exército de Isabel consegue reconquistar
Granada, Colombo já tem as Capitulações de Santa Fé prontas na mão para que
Isabel assine. Estas Capitulações são conhecidas como a Carta de Granada, este
termo de capitulações na Espanha é comum e se aplica para estabelecer todas as
condições de um acordo, todo o período de conquista usa capitulações. Abril de
1492, Colombo oferece a Isabel a possibilidade de descobrir uma nova rota com a
exclusividade para a Espanha de chegada as Índias e de conversão a uma grande
população ao cristianismo. Isabel oferece a Colombo a delegação do poder real
(isto está escrito e anotado nas capitulações), para fazer a viagem, mas quem
sai é a coroa e não em nome de Colombo. Ele recebe a quantia de 2 milhões de
maravedies (o exército de Isabel gastou com a reconquista 1 milhão de
maravedies). Colombo recebe a título de fiança e garantia para a viagem, recebe
o título de Dom, recebe o título de Almirante e de todas as terras e ilhas que
virá a descobrir não só para sí mas para também seus herdeiros. Dom é uma
ascensão social, avanço de status social da Península Ibérica e Almirante nas
terras e ilhas que conquistar. Nestas mesmas terras e ilhas Colombo recebe o
título de vice rei, governador geral e o direito de 10% das riquezas obtidas na
Índia.
A coroa tem 1 (uma) exigência fundamental para a constituição da
monarquia católica e do estado nacional que é a fidelidade aos reis da Espanha
e o reconhecimento da soberania espanhola nestas regiões. Com a fidelidade a
coroa consegue a garantia do pagamento dos impostos que será efetuado e usado
com os 90% da conquista. Por outro lado, Espanha está aumentando seu território
e sua soberania, na medida em que Colombo conquista a primeira ilha que ele
chega será Hispaníola. Colombo fará 4 (quatro) viagens, e a cada viagem que
fizer vão se repetir as capitulações, portanto a 1ª (primeira) saída de Colombo
já é fundamental para aumentar a soberania e reforçar o poder monárquico da
Espanha.
Fonte: arquivo pessoal, aula da prof. Vanessa: História da Espanha.
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