sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Arqueólogo desenterra moedas de prata da época do Império Romano.


O arqueólogo Sebastian Gairhos, do Serviço Arqueológico da Cidade de Augsburg, revelou mais de 5,5 mil moedas de prata que estavam enterradas no leito de um rio no sul da Alemanha (1). As moedas representam denarii, cunhadas durante o Império Romano entre séculos I e II d.C., segundo o pesquisador Stefan Krmnicek da Universidade de Tübingen, Alemanha. O local onde as moedas estavam inicialmente enterradas (tesouro) provavelmente foi inundado no passado por uma cheia do Rio Wertach, espalhando as moedas ao longo do caminho das águas. A região é próxima da cidade de Augusta Vindelicum, a capital da província Romana de Raetia, e da Via Cláudia Augusta, uma importante uma estrada Romana que ligava o vale do rio Pó à Récia através dos Alpes.
-> CURIOSIDADE: Já pelo ano de 269 a.C., o consistente e tradicional sistema monetário de Roma era baseado primariamente em prata e cobre, apesar de moedas de ouro também serem ocasionalmente cunhadas. No caso da moeda de prata - a mais importante sem sombra de dúvidas -, esta recebia o nome de denarius (plural denarii). Para a produção da enorme quantidade dessas moedas, o Império Romano emitiu grande quantidade de chumbo na atmosfera (nos processamentos metalúrgicos dos minério metálicos). Nos últimos anos, cientistas têm traçado toda a história Romana analisando o chumbo preso em geleiras dos Alpes e da Groenlândia, onde picos e baixas de concentração nesse metal pesado refletem períodos de glória e de queda, respectivamente, do Império, ajudando no esclarecimento de registros históricos e arqueológicos.
-> Nos comentários, referência (1) e mais informações sobre os processos de cunhagem de moedas no Império Romano e a história contada pelo gelo (artigo completo e atualizado).

fonte: saberatualizado.com


 

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