Livro: De Atlântida a Eldorado.
A Atlântida de Platão.
Platão escreveu sobre Atlântida em sua
obra “Diálogos”. São obras chamadas “Timeu” (acabada e bem cuidada) e “Crítias”
(inacabada). Estas são fontes originais sobre Atlântida. Aponta uma civilização
desaparecida em uma grande ilha que foi tragada pelo mar. Em 1938, os curiosos
sobre o assunto, catalogaram 1700 obras, mas Platão foi considerada a fonte mais
próxima. Aristóteles em seu discurso, procurava mostrar que Atlântida era uma
ficção. Estrabão, geógrafo, evitava pronunciar-se. Plínio, o velho, dizia “até
onde pode acreditar em Platão.” Plutarco procedeu como história ou fábula.
Platão acreditava que havia um continente no grande oceano, a oeste da Espanha.
Um dos primeiros a tratar do assunto foi o escritor cristão Kosmas
Indicopleutes, que viajou pela Índia e identificou Atlântida com o paraíso
terrestre da Bíblia e pretendeu reconhecer nos 10 príncipes de Atlântida as 10
gerações humanas que separam Adão de Noé.
O Troano Codex é parte de um
Tratado de Astrologia Maia. Augustus Le Plongeon foi o primeiro a fazer
escavações em ruínas maias em Yucatán. O livro fala de Atlântida, fala dos
maias, da Ilha de Páscoa e da Lemúria.
Falam muito em catástrofes, tremores
de terras e inundações. “...tudo o que tínheis foi tragado pela terra de uma só
vez e a ilha de Atlântida perdera-se no mar e desaparecera inteiramente.” Timeu
25 c-d. O mediterrâneo está situado em uma das principais zonas sísmicas do
globo. Platão habituara-se as catástrofes. Dois violentos terremotos abalaram a
Grécia. O 1º terremoto revolvera uma vaga que submergira a pequena ilha grega
chamada Atlanta. Descrito por Tucides na obra: Guerra do Peloponeso. Lembrando
uma antiga versão de Platão que se relacionava com a catástrofe de Atlântida.
Descobriu-se que o nome Atlântida
deriva de Atlas, do mesmo modo que a situação dessa região, além da cadeia de
Atlas, o dilúvio de Atlântida aludindo a inundação real da ilha de Atlanta. As
montanhas que formam a cadeia chamada Atlas não são elevadas e diferem na
aparência do Atlas que os autores clássicos descrevem como pico solitário,
pontiagudo e tão elevado que o cume se envolve em nuvens. A identificação do
Atlas não tem a haver com a história de Atlântida. A maioria do alarde feito em
torno de que continentes imersos, podem ter sido de origem fenícia. Uma
propaganda de horror que fizeram para manter o domínio e a sua rota marítima
exclusiva. Não concorrer ou dividir a sua influência e riqueza da rota do
Estreito de Gibraltar. Os fenícios já haviam sustentado lendas sobre monstros
marinhos e elementos enfurecidos que assaltavam viajantes.
No Timeu, Platão contou como um
terremoto destruiu o exército de atenienses e toda Atlântida. Noutro ponto
sugere que Zeus decidiu castigar os atlantes, a fim de melhorá-los moralmente.
(como Deus fez com Noé?)
O elemento novo do livro Crítias,
comparado com o Timeu é a descrição minuciosa da grande cidade de Atlântida.
Pode-se imaginar que Platão descreveu uma cidade situada longe da Grécia,
dotada de um porto, em uma região cujo solo tinha metais e que a cidade fosse
conhecida pelos gregos, por intermediários ou por tradição.
Tartessos, cidade na costa do Atlântico, perto
de Cádiz, na parte da Espanha, cujo solo é rico em metais. Tartessos é a Tarsis
bíblica de Jonas. Tartessos e a Fenícia eram rivais em atividades comerciais.
Por volta de 500 a.C., desapareceu, e não se sabe como e nem por que. O
geógrafo alemão Dr. Richard Henning esquematizou a Tartessos histórica, a
Esquéria de Homero e Atlântida de Platão. A principal diferença entre elas é
que Atlântida seria uma cidade sobre uma ilha. A Esquéria seria perto de um
grande rio, num grande continente. Tartessos poderia se situar numa ilha
formada por barcos do Guadalquivir.
Tartessos situada a oeste da Europa, cidade rica, foi muito próspera, perto de
um grande rio. Atividade comercial com numerosas viagens marítimas.
Tartessos, o monumento principal era
conhecido e dominava os arredores. Templo de Hércules citado com o de Tartessos
e Gadès. Um templo com duas fontes, uma de água quente e outra fria. Tartessos
era vizinha de Gadès. Não teve relações com o Oikomene (civilizado)
mediterrâneo. Grande planície atrás da cidade e montanhas ao norte. Maré alta
no Guadalquivir.
Atlântida, ilha a oeste de Gibraltar, numa
região rica. Grande cidade perto de um canal. Porto e arsenais cheios de
trirremes. (embarcação antiga com 3 lemes de remos) Altas muralhas e torres,
mas nunca foi ameaçada por inimigos. Fortaleza de um esplendor bárbaro
rebuscado. Templo esplêndido dedicado a Poseidon. Com dois cursos de água: um
quente e um frio. Atlas e Gadeiros, filhos gêmeos de Poseidon. Atlas rei e
comandante dos outros reis. Nenhum contato comercial com a Grécia. Montanhas ao
norte e planície ao sul.
Esquéria, localizada muito a oeste, no fim do
mundo. Foi rica e próspera. Perto de um grande rio. Possuía os melhores
navegadores do mundo e barcos rapidíssimos que desafiavam furacões. Imensas
muralhas maravilhosas, mas nunca foi atacada por inimigos. Fortaleza de muros
de bronze, protos de prata. Grande quantidade de ouro e umbrais de bronze.
Templo de Poseidon em um retângulo.
As regiões vizinhas a Grécia eram o
Egito, a Trácia, a Fenícia e a Ítaca. As tribos conhecidas eram: Síquelói,
Sicaniói, país dos Lotófagos, país dos ciclopes, pode ser a Sicília, que
aparece na figura do cíclope, o gigante de apenas um olho só, grande e redondo
no meio da testa (Polifemo). Na Odisseia (livro de Homero), o cíclope dos
homens e arremessa contra o solo e devora-os. Fecha a caverna com uma rocha e
põe-se a dormir. Ulisses ofereceu vinho e embebedou-o. Odisseu e os outros
colegas esquentaram um ferro e enfiaram no olho da criatura. Ulisses conseguiu
fugir com seus companheiros. Polifeno foi considerado o símbolo do Vulcão Etna,
no país dos ciclopes. (Sicília na Itália) O único olho seria a cratera do
vulcão e os gemidos a erupção. O velho nome da Sicília era Sicânia. Um fenício
falou sobre o país dos vulcões zangados. A mesma região. A Éolo, seria a região
das ilhas Lípari, próximas a Itália, local que Mussolini deportava seus
inimigos. Ou Éolo seria a ilha Vulcano, antiga Thermesse, onde os pescadores se
guiavam pela fumaça e a direção do vento, pois lá seria o distribuidor dos
ventos. A costa de bronze podia ser o enxofre com reflexo metálico descrito por
Homero.
Imagem pág. 55 e 56.
As rochas flutuavam porque são de
pedra pomes. (rochas de lavas esponjosas e vulcânicas). Eólia ou Éolo conhecida
com esses nomes. Ulisses atracou na ilha de Eólia, ilha da bela e mágica Circe,
filha e neta do deus do mar Okeanos. Citas habitavam a Cítia, antigos povos
bárbaros, nômades que viviam ao norte do Mar Negro e a leste do Mar Cáspio. Os
gregos recebiam estanho da Grã-Bretanha pela tribo celta Cymri. Na Odisseia
descrevem o monstro Sila, com 12 pés, 6 pescoços gigantes, 6 cabeças medonhas
com goelas e 3 fileiras de dentes serrados. (octópodes com os pescoços e
tentáculos e os dentes são as ventosas).
Imagem pág 69, 73,74,75,76
Nos mitos, Radamanto é irmão do Rei
Minos de Creta. Os feácios eram grandes navegadores, levavam uma vida luxuosa,
gostavam de festas, da lira, da dança, de mudar de roupa, de banhos quentes e
de amor.
No século II d.C., o Império Romano
era a Península dos Balcãs, a Armênia, a Ásia Menor, a Criméia, a Síria, o
Iraque, a Palestina e partes da Arábia, do Egito, da Lìbia e a costa norte
africana até a costa do Atlântico do Marrocos, da Espanha, de Portugal, da
França, da Bélgica, da Holanda da Inglaterra, oeste e sudeste da Alemanha,
quase toda a Áustria, Suíça, Itália Sicília e o Irã ficava no oriente e não era
romano. O império era vasto e rico em humanidade indígena. Produziam frutos
desconhecidos, ouro, joias, objetos de arte, etc. Era a única região produtiva
que não era romana, o chamado oriente fabuloso.
Do outro lado do Mar Cáspio, vivia um
povo com um olho só no meio da testa. Eram chamados de arimaspi. Em Grippia,
encontraram habitantes selvagens e seres com cabeças e pescoço de pássaro.
Homens como os grous e as mulheres como os cisnes. Os homens usavam túnicas
vermelhas, s em armaduras, mas com arco, uma faca e uma adaga. Esses fatos de
Grippia, foram escritos no poema do Duque Ernesto ou Romance do Duque Ernesto.
É provável que fosse uma informação errônea ou tradução mal feita, ou um desenho
visto por um peregrino. A ilha de Grippia representa o Egito na distância exata
da Síria, e os habitantes vistos são os deuses da mitologia egípcia. O Deus
Thoth tem cabeça de pássaro.
Nos tempos dos califas surgem os
contos das 1001 noites e as noites orientais na Cidade de Bagdá. Também surgem
dois homens com o mesmo nome, Simbad o marujo e o Simbad terrestre ou porteiro.
Simbad o porteiro foi a casa do Simbad o marujo, ouvir as suas aventuras. As
histórias das viagens que originaram o conjunto denominado: Oriente fabuloso.
Nas 1001 noites e nas noites orientais aparecem os heróis: Aladim e Ali Babá. O
primeiro tradutor dessas obras foi Antoine Galland que publicou em 1704 os 12
volumes dessas obras. O conto dos 2 vizires data de 1260. O ciclo do Corcunda
foi escrito depois de 1300. Os contos árabes são citados por volta de 956 d.C.,
um dos contos fala de uma ilha que era um grande peixe, e que ao acender as
fogueiras, íam queimar a pele do animal e este se moveria e tragaria ao mar o
navio e os marujos. Parecido com o conto nórdico de São Brandão e o peixe era o
animal Jasconius (Alaus Magnus) o arcebispo. Um contista árabe Quazwini de
renome e reputação faleceu em 1283, mas escreveu e traduziu “Maravilhas da
Criação Animada”. A história do peixe que é uma grande ilha está nas obras dos
animais aquáticos. A história de Simbad é parecida com a de Quazwini e de
Plínio. As 3 obras de importância dessa época são: o livro das Maravilhas de
Quazwini; Relatório sobre a ìndia e a China escrito por dois viajantes maometanos.
Obra do século IX, é o Tratado de Rojari.
Imagem da pág 110.
O unicórnio.
A figura de unicórnio aparece no
século XIII. A história que fala dos cavalos, éguas e cavalos marinhos
aquáticos são diversas. Uma dessas versões é a de Quazwini que narrou sobre um
“cavalo aquático” e afirmou que seria uma égua que pariu um potro filho de
cavalo aquático. O autor queria mesmo era descrever um hipopótamo (grego
hippos, cavalo potamos, rio). Usando as palavras para mencionar o bicho sem ter
visto um. As interpretações transformaram-no num unicórnio, conhecido por
lendas europeias. Resultado que se deve a uma descrição de Ktesias sobre uma
espécie de asno selvagem. (pág. 111, fonte: WILLY Ley e Sprague de Camp.
Coleção Descoberta do Mundo, Da Atlântida a Eldorado. Ed. Itatiaia, Belo
Horizonte, 1961.)
Imagem pág. 113 – foto gravura 14 –
unicórnio mosaico.
Havia o conto do Talmud, a respeito do
unicórnio que deveria ser salvo do dilúvio, mas era tão grande que não pode
entrar na arca e foi obrigado a nadar durante 150 dias que a água cobriu a
Terra, contentando-se a descansar uma vez ou outra, apoiando a ponta do chifre
na parte traseira da arca. O mistério da origem dessas fábulas, não foi ainda
esclarecido, mas parece que os árabes a receberam de seus primos judeu. Também
se sabe que os contos de Simbad basearam-se em Idrisi e Quazwini.
Outra criatura eram os sátiros, seres
sobrenaturais que tinham o nariz curto e cauda de cavalo. Provenientes da
imaginação dos gregos.
As tribos de Israel.
Uma das fontes é o Antigo Testamento.
O Rei Salomão morreu e os israelitas enviaram uma delegação ao seu filho
Jeroboão, para pedir que os governassem menos duramente que seu pai. Jeroboão,
jovem arrogante, respondeu que seu pai tinha governado com açoites e ele
governaria com escorpiões (chicotes com pontas de metal). Por isso, ocorreu uma
revolta contra a casa de Davi. Jeroboão reinou sobre as duas casas do sul:
Benjamim e Judá. Mas as outras 10 tribos: Ruben, Gad, Zabulon, Simeão, Dan,
Aser, José, Levi, Nephtali e Issacar rebelaram-se e fundaram o Reino de Israel
(nome de um reino que faziam parte precedentemente, ou ainda Efraim). O Reino
de Jeroboão virou o Reino de Judá e o nome veio de uma das antigas tribos.
Durante os dois séculos seguintes, as tribos brigaram entre si. Contra os
sírios e os assírios.
Em 734 a.C., o Rei Tiglath Pileser
III, invadiu Israel e levou grande parte da população para a Assíria. Passados
20 anos, os assírios comandados por Salamanasar IV (em árabe Ula
Shulmamasharid), que sitiou Samaria, a capital de Israel. Passou 3 anos,
Salamanasar morreu e o seu general obteve a vitória. Usou o nome de Sargão, mas
não era o rei da Babilônia de 2.000 anos atrás. Samaria caiu. A vitória foi
escrita em tábuas de argila “Venci e tomei a cidade. Levei 27.290 dos que ali
habitavam e 50 carros”. No 9º ano do Reino de Hoséias, o rei dos assírios,
tomou Samaria e transportou os israelitas para a Assíria e o fez habitar a
cidade dos medos, as margens do Rio Tigre. São esses os fatos das 10 tribos.
Passou-se 50 anos. A Assíria foi vencida como os profetas haviam predito. Com a
queda dos assírios, outro poder se levanta.
O império Caudeu ou Neobabilônico. Nabucodonossor II, tratava Judá como
Sargão tratava Israel. Nabucodonossor conquista o país e deporta muitos para a
Babilônia. Os exilados não desaparecem, eles prosperam. Ocorre a conquista da
Babilônia pelos persas e os exilados judeus e hebreus vão para a Palestina. As
tribos de Sargão e os citas, gálatas e hunos. No séc. I d.C., escritores
judeus, mencionaram as 10 tribos. O historiador guerreiro Josephus, afirmou que
eles estavam ao lado do Eufrates e era uma multidão. Durante as guerras com os
romanos, os judeus da Palestina esperavam ajuda, dos irmãos que viviam ao lado
do Eufrates, mas não obtiveram. Há uma passagem bíblica no capítulo de Reis,
sobre as 10 tribos, mas ainda não foi confirmado historicamente.
Sabe-se que os romanos destruíram
Jerusalém e obrigaram os judeus a saírem da Palestina. Surgem as diferenças
entre o Judaísmo, o Islamismo e o Cristianismo. Surge a hostilidade entre
cristãos, muçulmanos e judeus que foi exaltado pelos cleros respectivos. Os
judeus eram menos numerosos e sofreram mais nessa situação, sentiram falta de
um lugar no mundo onde pudessem se refugiar e ter proteção. Assim, surge, no
séc. VIII, a ideia de um reino judeu. Durante um tempo, houve um reino judeu na
Ásia. Os khazars turcos fundaram um império ao norte do Cáucaso. Tinham um
comércio e eram tolerantes quanto as religiões. Foram prósperos durante um
tempo. Em 740 d.C., missionários judeus converteram Boulan Khahan dos khazars
ao judaísmo e a maioria do povo também. Os russos destroem o império khazar no
séc. V.
No primeiro reino de Judá, surgem duas
correntes: nacionalistas e universalistas, que compõem o judaísmo. A
nacionalista era a ideia de que o povo foi eleito e outros não eram dignos de
serem aceitos. A universalista considerava o judaísmo a única e verdadeira
religião e que deveria ser propagada pelo mundo através do proselitismo
(catequisar e apostolizar). Os nacionalistas eram mais numerosos e os
universalistas eram mais ativos e missioneiros. O Rei judeu Hircano, converteu
muitos pela espada. A procura das 10 tribos apareceu no séc. X, quando Eldad
Bem Mahli apareceu em Kairuan, na Tunísia e vinha de um reino judeu da Etiópia,
que compreendia 4 das 10 tribos, as margens do Rio Sambation. Benjamin de
Tudela, viajante judeu espanhol, foi a Alemanha com um relatório sobre os
judeus do Oriente. Falou também das 10 tribos que estavam instaladas no Irã. 500
anos depois aparece o embaixador das 10 tribos, David Reubeni, em 1524, e seu
irmão foi rei da tribo Reubem, com uma parte da Ásia, e queria se aliar aos
cristãos contra os muçulmanos, mas foi queimado na Inquisição, por dúvidas da
sua honestidade, alguns acreditam que David, não era mentiroso. Existia mesmo,
na Índia, uma colônia judia que poderia tê-lo enviado a Europa.
Maias.
Diogo de Landa foi o descobridor do
alfabeto maia. Ele acreditava que o país dos maias fora ocupado por um povo que
veio do mar. Seriam os habitantes das índias descendentes dos judeus? O
aventureiro judeu espanhol Aeron Levi ou Antônio de Montezinos, narrou sobre a
visita ao Novo Mundo, numa sociedade de indígenas judeus no Peru, que poderiam
descender a=da antiga tribo de Reuben. Joseph Smith considera os índios
americanos, descendentes dos judeus emigrados de Jerusalém, mas não pertenciam
as 10 tribos.
Os índios americanos.
Joseph Smith considera os índios
americanos descendentes dos judeus imigrantes de Jerusalém, mas não pertenciam
as 10 tribos.
Os primeiros israelitas da Palestina.
As pesquisas históricas afirmam que os
primeiros israelitas parecem ter sido os árabes, depois de conquistar os
hebreus e se instalarem na Palestina. Os hebreus adoravam os deuses touros, os
deuses serpentes e os deuses da fecundidade. A classe dirigente israelita,
impôs aos hebreus o deus da tempestade Javé, e pouco a pouco o javismo (religião
judaica no período que o povo de Israel peregrinou pelo deserto do Sinai), se
tornou dominante dos hebreus-israelitas. Os judeus são de raça branca que
viviam na Palestina e tem mistura com povos mediterrâneos da Itália, Arábia,
Armênia, Turquia, Irã e Iraque. Os mediterrâneos são esbeltos e tem cabeça
alongada. Os armênios sãos musculosos, com cabeça grande, cabeludos e nariz
forte. Os dois tipos são rechonchudos e a pele tem cor de fuligem. As pesquisas
mostram que os primeiros israelitas, foram árabes que conquistaram os hebreus.
Hebreus Judeus no Egito.
O Rei Psametik I (Psamético I) do
Egito, expulsou os judeus da região durante o seu reinado. Os judeus formavam
boas tropas militares. Algumas tribos desapareceram por causa da violência
brutal, pela destruição da guerra ou pela emigração. Ptolomeu IV, chamado de Ptolomeu
salsicha, reinou de 146 a.C., a 117 a.C., na corte de Alexandria quando o Egito
declinava, diziam que ele era um monarca depravado e sanguinário.
Povos da Ilha de Bornéu, do País
Brunei.
Em 1526, em Bornéu, existia uma raça
de pessoas negras com nariz grande, cabelos crespos contrários aos malaios de
Brunei.
Época das grandes navegações.
Os espanhóis procuravam ouro e os
portugueses procuravam especiarias na época das grandes navegações. A maioria
dos historiadores e geógrafos certificou-se que haviam sido encontradas peças
fenícias em certas ilhas do Atlântico.
Criaturas inacreditáveis.
As criaturas inacreditáveis surgiram
na época dos gregos. Os trogloditas talvez sejam ancestrais dos habitantes de
moradias subterrâneas dos matmata da Tunísia. Os guaramantes, os ganfasantes,
os augiliae são de tribos e foram descritos por Plínio. Os sátiros tem pés
bifurcados e são aparentados com os titãs gigantes das lendas gregas e
rebelaram-se contra os deuses. Atlas era um titã. Os blemmyae, tem nariz e
olhos ligados ao peito, homens de uma tribo que lutava e dançava com a cabeça dissimulada
com capacetes ou máscaras. A exploração costeira realizada pelos fenícios
poderia ser a distância da Inglaterra ao Cabo Branco na África. Também foram
ate os Açores por causa da madeira. Escritores medievais narraram histórias de
estátuas encontradas nos Açores e nas ilhas atlânticas que indicavam que outros
homens estiveram nestes lugares.
O Barão de Humboldt, cientista e
explorador alemão do séc. XIX, contou que um vaso com moedas havia sido encontrado
em 1749, em Corvo, uma ilha bem afastada a oeste dos Açores. Eram moedas fenícias
ou cartagenesas. As moedas desapareceram, e não há mais estátuas nos Açores.
Em 40 a.C., o Rei Juba da Mauritânia,
enviou uma expedição e escreveram sobre o que encontraram num relatório de viagem.
Os homens encontraram imensos cães em uma ilha chamada Canárias. Em outra ilha
encontraram grandes lagartos e ruínas de habitações, mas não encontraram nenhum
habitante. A ilha estava com mau cheiro pela quantidade de corpos de monstros
marinhos em decomposição na beira da praia. Não se sabe se é verdade.
No séc. XII e XIII, sabe-se que uma
frota genovesa, foi até lá comandada por Lancito Malorello, que deu nome a Lanzarotte
em 1270.
Em 1402, uma expedição francesa,
protegida pelo rei da Espanha, conquistou as Canárias, e ficou sob domínio
espanhol. Encontraram uma raça de indígenas pastores que viviam em covis
escavados no solo e o grau de civilização era da Idade da Pedra. Os guaches,
homens grandes, atléticos, alavam um dialeto berbere. Viviam nus, se aqueciam
com peles de carneiros, tocavam flautas, guardavam os rebanhos, pescavam e treinavam
lutas. Faziam cerimônias com duelos, bastões, pedras e dançavam. Resistiram energicamente
contra os invasores franceses e espanhóis. Usaram armas de madeira e de
obsidiana, espécie de lava vidrosa ou pedra vulcânica, mas não conseguiram vencer
o aço do conquistador. Os sobreviventes foram catequizados, batizados e
misturaram-se aos imigrantes espanhóis.
No séc. XII, Abu Abdallah Mouhammad
ibn Idrisi, tem uma história de oito homens que saíram de Lisboa, (na época
cidade muçulmana), para procurar limites territoriais. Mais ao sul chegaram
numa ilha habitada por grandes indígenas de pele queimada e apoderaram-se. O rei
negociou através de um intérprete que falava árabe.
“É verdade que os vikings chegaram à
América em galeras abertas, com remos, tendo uma única vela quadrada que não
eram diferentes dos navios clássicos.”
Colombo foi o navegador que primeiro
assinalou a existência do Mar dos Sargaços (Mar do Caribe).
As Amazonas.
As amazonas, o autor do livro,
acredita que a lenda tenha surgido na Ásia Menor, através das Amazonas
Asiáticas. Sob o comando da Rainha Myrina, conquistaram os Atlantici, vizinhos
e gorgonas. Essa história é tida como verdadeira e que essas mulheres eram sacerdotisas
da Deusa Hitita e mãe dos deuses que andavam armados e eram da Ásia Menor. Essa
história surgiu antes das Amazonas Gregas, por isso elas seriam mais antigas a
origem das amazonas que conhecemos habitualmente. O início das amazonas gregas
surge na Ilíada de Homero. Lá as amazonas habitavam a Lícia, no sudoeste da
Ásia Menor. Sua capital seria Themiskyra junto ao Rio Thermodon. Conta a mitologia
grega, que Teseu roubou Antíope, irmã da rainha amazona Hipolita. As amazonas
teriam invadido a Ática, mas foram vencidas. Antíope morreu porque combatia ao
lado de Teseu. Em grego, amazona, era a que não tem seio. Diziam que
cauterizavam ou cortavam o seio para levar o arco e flecha mais acomodadamente
ao peito.
As amazonas africanas (África) foram
descritas por Dionísio, que mencionou ser uma tribo do norte.
Eldorado.
Cidade Manoa da região que compreendia
a Guiana. Chamada de cidade dourada Eldorado.
O primeiro mapa do mundo.
Anaximandro de Mileto, habitante da
Jônia traçou o primeiro mapa do mundo na Babilônia.
Boa pesquisa.
Por: Profª. Vanessa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário