Piratas Cilicianos: um grande problema para Roma
Por
Os editores do História em
Destaque
8 de jun. de 2020
O comércio de escravos na Roma Antiga era grande, e um grupo
ganhou destaque e notoriedade em traficar escravos. Esse grupo era conhecido
como “piratas cilicianos”, mas nem todos os piratas eram da região da Cilícia.
As costas rochosas ao sul eram atraentes para navios piratas de várias nações que
buscassem fácil acesso aos portos os quais poderiam desaparecer e reabastecer
com facilidade. Após o ano 110 a.C., o império Selêucida começou a cair e
perder o controle dos portos na costa da Cilícia, com isso, os piratas
cilicianos aumentaram seu poder e se tornaram uma força dominante na região.
Por volta do
ano 103 a.C., a pirataria se tornou um problema para Roma. Roma vendo esse
problema aumentando cada vez mais, e envia Marco Antônio, para conquistar a
chamada Cilícia Pédias. Depois enviou o cônsul Publius Servilius, que ficou de
78 a 74 a.C., e em 67 a.C., foi a vez de Pompeu Magno ser enviado para a
região. Ele dividiu o Mediterrâneo em 13 distritos, designando um comandante
para cada distrito. Na maioria das vezes os piratas eram crucificados,
decapitados ou vendidos como escravos, mas Pompeu fez diferente e escolheu o
caminho da reabilitação ordenando os piratas mais promissores que migrassem
para o centro da Cilícia para que se tornassem agricultores e membros de suas
comunidades.
Por volta do
ano 103 a.C., a pirataria se tornou um grande problema para Roma, que via a
ação desses grupos aumentar cada vez mais, então enviou Marco Antônio para
conquistar a chamada Cilícia Pédias. Logo após enviou o cônsul Publius
Servilius, que ficou de 78 a 74 a.C. e, no ano 67 a.C., foi a vez de Pompeu
Magno ser enviado para a região com o intuito de conter a pirataria. Ele
dividiu o Mediterrâneo em 13 distritos, designando um comandante para cada um.
Ao serem
capturados, os piratas na maioria das vezes eram crucificados, decapitados ou
vendidos como escravos de Roma, mas Pompeu fez diferente e escolheu o caminho
da reabilitação. Ele ordenou que os piratas mais promissores migrassem para o
centro da Cilícia para se tornar agricultores e membros de suas comunidades.
Esse evento é considerado por vários estudiosos como o fim da pirataria no Mediterrâneo, mas depois da vitória de Pompeu contra Mitrídates VI em 63 a.C., os piratas continuavam sendo os atuantes principais do tráfico de escravos os quais Roma precisava. A importância e necessidade era tamanha que o filho de Pompeu, Sextus Pompey, comandou uma frota pirata, tornando-se também um pirata.
Na época do
escritor Pausânias, os piratas cilicianos ainda continuavam com suas atividades
disfarçando-se de mercadores e atraindo pessoas desavisadas e seus navios. A
pirataria seguiu firme no Mediterrâneo após a queda de Roma em 476 d.C. e
passaram a fornecer escravos para o Império Bizantino. Após o século VII d.C.,
frotas de piratas muçulmanos apareceram sequestrando cidadãos gregos e romanos
para o mercado de escravos.
Fonte: World
History Encyclopedia
fonte: https://www.historiaemdestaque.com.br/artigos/piratas-cilicianos-um-grande-problema-para-roma
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