MAIS DESTRUTIVO QUE O MONTE VESÚVIO: COMO FOI A ERUPÇÃO DO VULCÃO KRAKATOA EM 1883?
Em agosto daquele ano, explosões foram ouvidas a mais de 4 mil quilômetros e tsunamis de 30 metros de altura atingiram diversas costas no Estreito de Sunda
PAMELA MALVA PUBLICADO EM 11/04/2020
Poderosos e impiedosos, os vulcões são algumas das forças mais estrondosas da natureza. Suas erupções, dependendo da magnitude, são capazes de dizimar populações e derrubar ilhas nas redondezas.
Foi o que aconteceu em agosto de 1883, quando o vulcão Krakatoa entrou em erupção pela primeira vez, na Indonésia. Antes mesmo da explosão, no começo daquele ano, atividades sísmicas foram registradas e sentidas a quilômetros de distância.
Contudo, a situação piorou quando, no dia 27 de agosto, quatro grandes explosões tomaram conta da ilha de Krakatoa, no Estreito de Sunda. No ápice da erupção, cada abalo foi seguido de enormes tsunamis, que chegaram a 30 metros de altura. Corpos arrastadas pela água foram encontrados durante meses após o desastre.
Em condições mais catastróficas que a explosão do Monte Vesúvio, que destruiu Pompéia, no ano 79 d.C., o vulcão Krakatoa acabou com 70% da ilha e do arquipélago na Indonésia. Estima-se que mais de 36 mil pessoas morreram no desastre.
Com uma energia semelhante a cerca de 200 megatoneladas de TNT, a erupção entrou para a história como um dos eventos vulcânicos mais mortais e destrutivos da história. Na época, explosões foram ouvidas a mais de 4 mil quilômetros.
O vulcão entrou em erupção mais duas vezes depois daquela. Em dezembro de 2018, o desastre desencadeou um enorme tsunami, matando 281 pessoas. Na mais recente, em abril de 2020, a explosão pôde ser ouvida a 150 quilômetros de distância e a coluna de fumaça e cinzas atingiu até 15 quilômetros na atmosfera.
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