Com a pandemia do novo coronavírus (COVID-19), muitas pessoas correram para farmácias e supermercados atrás de um item de higiene cada vez mais popular: o álcool em gel 70%. O produto, já recomendado em epidemias anteriores, como a de H1N1 em 2009, voltou a ser bastante procurado nos últimos dias, acarretando na falta de insumos e do próprio item em algumas localidades. Mas nosso foco hoje é lançar luz sobre a pessoa que inventou o álcool em gel 70%. Uma mulher, estudante de enfermagem de Bakersfield, na Califórnia, Estados Unidos, percebeu a importância de criar uma solução de higienização eficaz para médicos e para a sociedade em geral.
A responsável pela criação do álcool em gel 70% é Lupe Hernandez. Segundo um artigo publicado pelo jornal inglês The Guardian, a jovem latina desenvolveu o produto em 1966 pois estava preocupada com a disponibilidade de água e sabão para as equipes médicas que atendiam pacientes graves em hospitais e centros médicos. Sabendo que o uso de álcool também era recomendado como forma de higienizar as mãos, Lupe entendeu que uma solução em gel era a forma mais fácil de transportar o produto, além de gerar um possível sucesso comercial, tendo registrado a patente.
O álcool em gel 70% é comprovadamente um grande aliado no combate a bactérias, fungos e vírus, como o COVID-19, que enfrentamos agora. A composição de 70% de álcool etílico é eficaz por conter pouca água, auxiliando a absorção pela pele e chegando na camada externa do vírus, bloqueando sua proliferação.
São raras as informações sobre Lupe Hernandez. Sabe-se apenas que ela desenvolveu e patenteou o álcool em gel 70% há mais de 50 anos, mas não há mais notícias sobre sua carreira, onde nasceu e trabalhou; não se sabe até mesmo se ainda está viva. Sabe-se, porém, que sua contribuição ajudou a salvar muitas vidas em todo o mundo.
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