VIDA ETERNA: 5 MÚMIAS QUE FORAM INCRIVELMENTE CONSERVADAS
Mesmo depois de séculos, estes corpos foram encontrados em perfeito estado de conservação. Confira essas impressionantes imagens!
ALANA SOUSA PUBLICADO EM 09/03/2020
1. Monge Dashi-Dorzho Itigilov
Em 1911 Dashi-Dorzho Itigilov foi escolhido como o líder dos budistas buriates, inaugurando uma nova fase dos budistas na região. De 1913 a 1917, Itigilov foi influente na vida espiritual do Império Russo, tendo inaugurado o primeiro templo budista em São Petersburgo.
Após sua morte, os monges enterraram Itigilov na mesma posição em que morreu: em flor de lótus, meditando. Em 1955 e 1973, o corpo foi exumado por budistas e o cadáver do monge praticamente não se alterava, permanecendo intacto ao longo dos anos. Em 2003, o corpo de Itigilov foi considerado um tesouro budista na Rússia, e atualmente é preservado sem nenhum tipo de regime de temperatura ou umidade.
2. Donzela de Llullaillaco.
O corpo de uma menina inca foi descoberto em 1999, no topo do vulcão Llullaillaco, nos Andes, na Argentina. O que impressionou os pesquisadores foi o estado em que o cadáver congelado foi encontrado, pois a morte havia ocorrido há mais de cinco séculos. Acredita-se que a menina tenha morrido em um sacrifício. A idade estimada para a Donzela é de 13 anos.
A garota passou por um tratamento especial por cerca de 20 meses antes de morrer. Ingerindo grandes quantidades de álcool, folhas de coca e variados tipos de verdura. A criança foi encontrada mais de 500 anos depois de sua morte em um estado de quase perfeita conservação, com as pernas cruzadas e os cabelos trançados.
3. Rosalia Lombardo.
Rosalia Lombardo, também conhecida como A Bela Adormecida, foi uma menina de origem siciliana que morreu aos dois anos, em 1920, devido a uma pneumonia. Seu pai pediu a um químico que embalsamasse o corpo da filha, e enviou o cadáver para a Capela dos Meninos das Catacumbas dos Capuccinos de Palermo.
O corpo de Rosalia impressionou o mundo pelo incrível estado de conservação. Foi apenas em 2009, que o cadáver começou a apresentar os primeiros sinais de decomposição. Uma equipe italiana contatou os descendentes da menina para saber o que o químico havia usado do embalsamento — que morreu sem revelar a fórmula —, e descobriram que se tratava de uma mistura de mistura de formol, água e sais de zinco.
4. Mulher da Dinastia Ming.
Em 2011, na cidade de Taizhou, na China, a múmia de uma mulher da Dinastia Ming, que havia morrido há 700 anos foi encontrada em ótimo estado de conservação. Os arqueólogos encontraram a chinesa enterrada em uma tumba de madeira, com as roupas e pele intactas, imersas em um líquido marrom desconhecido — que pode ter auxiliado na preservação.
Acredita-se que a mulher tenha sido de uma classe alta da dinastia, seu corpo com encontrado junto a outras relíquias e um anel valioso na mão direita.
5. Bebê inuit.
Em 1972, foram encontradas oito múmias no sítio arqueológico de Qllakitsoq, na Groelândia. Entre os esqueletos, um cadáver de um bebê se destacou pelo seu impressionante estado. Acredita-se que as mortes tenham ocorrido em 1475, e o bebê de seis meses de idade tenha sido enterrado vivo junto com sua mãe.
Na cultura inuit, se uma criança perdesse a mãe e nenhuma outra mulher fosse escolhida para criá-la, o destino era trágico: o pai sufocava seu filho, ou o enterraria vivo junto à matriarca. Assim, os inuits acreditavam que o bebê viajaria para a terra dos mortos e viveria com a progenitora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário