segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Tumba perdida com 72 esqueletos de extinta civilização das Ilhas Canárias é encontrada após 1.000 anos.

TUMBA PERDIDA COM 72 ESQUELETOS DE EXTINTA CIVILIZAÇÃO DAS ILHAS CANÁRIAS É ENCONTRADA APÓS 1.000 ANOS.

A caverna, repleta de restos mortais, o que incluía alguns recém-nascidos, foi descoberta com a ajuda de um drone
ANDRÉ NOGUEIRA PUBLICADO EM 24/02/2020
Caverna nas Ilhas Canárias
Caverna nas Ilhas Canárias - Divulgação
Uma tumba com os restos mortais de 72 pessoas, pertencentes a uma civilização antiga, foi encontrada na Ilha de Gran Canária, na Espanha. Acredita-se que antes da chegada dos europeus, o local era ocupado por nativos chamados Guanche. A descoberta foi feita por arqueólogos amadores que investigavam a área com drones.
Entre os corpos, datados entre 800 e 1.000 a.C., há 10 recém-nascidos. O local da descoberta, a 23 metros de profundidade, é conhecido como Barranco de Guayadeque, nas Ilhas Canárias, que provavelmente foram ocupadas por imigrantes africanos.
Dezenas de ossos foram encontrados no Barranco de Guayadeque, nas Ilhas Canárias / Crédito: Divulgação

"Existem muitas cavernas em Gran Canaria, mas não muitas como esta. A descoberta dos restos de recém-nascidos é importante, pois eles não foram incluídos em descobertas anteriores até muito recentemente. Sabemos agora que eles podem ser encontrados nesses tipos de enterros em cavernas", afirmou a arqueóloga Veronica Alberto, a um veículo de imprensa local.
Os restos foram encontrados com mortalhas de fibra vegetal e pele animal, que demonstra se tratar de uma liturgia funerária culturalmente aceita na sociedade em questão. "As pessoas pensaram que as fotos eram falsas por causa de todos os ossos presentes”, afirmou à imprensa canária Ayose Himar Gonzalez, um dos arqueólogos.
Confira outras impressionantes imagens do achado:
Detalhe dos ossos encontrados no lugar / Crédito: Divulgação

Crânio encontrado nas Ilhas Canárias / Crédito: Divulgação

Visão que os drones tiveram / Crédito: Divulgação

A arqueóloga Veronica Alberto explorando o local da descoberta / Crédito: Divulgação

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