SEXO COM 2 MIL MULHERES: O INSANO APETITE SEXUAL DE CHARLIE CHAPLIN
O cineasta chegava a obrigar suas esposas a realizar fantasias sexuais extremamente pervertidas e manteve relacionamentos com meninas menores de idade
WALLACY FERRARI PUBLICADO EM 27/02/2020
Influência para uma geração de comediantes, o humor pastelão repleto de mímicas e expressões de Charlie Chaplin revolucionou o cinema comercial, contribuindo com incalculáveis contribuições artísticas em Hollywood. Entretanto, a fama e dinheiro obtidos com o sucesso cinematográfico serviram, nas mãos de Chaplin, como premissa para saciar seus desejos mais obscuros.
Publicamente, Chaplin assumiu quatro compromissos amorosos durante a sua carreira. Em 1918, aos 28 anos, casou-se com Mildred Harris, de 16 anos. Divorciou-se ela quando completou 18. Em 1924, aos 35, casou-se com Lita Grey, também de 16 anos. Novamente se separou quando a companheira completou a maioridade. Teve um namoro conturbado Joan Barry, repleto de ciúmes por parte da companheira e, por fim, casou-se com Oona O’Neil, com 18 anos. Chaplin já tinha 54.
Quando adquiriu seu próprio estúdio para a realização de seus filmes, relacionou-se secretamente com Paulette Goddard, estrela de suas produções, em 1936. O caso começou quando Paulette tinha apenas 17 anos, mas era orientada a alegar ter 22. Com a compra do estúdio, Chaplin poderia controlar o que era dito nos bastidores sobre a relação. Porém, se separou em 1942, graças a uma crise de ciúmes após o sucesso de um filme estrelado pela atriz.
De acordo com o biógrafo Peter Ackroyd, autor do livro Charlie Chaplin: A Brief Life (2014), revelou que o status de “homem mais famoso do mundo”, aos 26 anos, fez o cineasta aproveitar o prazer carnal indo muito mais longe do que em seus quatro relacionamentos públicos. A estimativa, que fazia Charlie se gabar aos amigos durante toda sua vida, era de ter tido relações sexuais com mais de 2 mil mulheres.
A personalidade de Charlie com as esposas já manifestava um comportamento que evitava as responsabilidades domésticas e o compromisso monogâmico. No primeiro casamento, simplesmente cansou da esposa; saía de casa por dias sem dar notícias e há registros de que Chaplin falava mal de Mildred, dizendo que era uma má profissional e “sem equilíbrio mental”. No ano de seu divórcio, conheceu a segunda esposa, que tinha apenas 12 anos na época.
Em entrevista a Vanity Fair, em 1926, Chaplin foi perguntado sobre como seria sua companheira ideal. “Comigo não exatamente apaixonado por ela, mas com ela completamente apaixonada por mim”, respondeu Charlie. A resposta exemplifica bem a postura de Charlie com mulheres; um homem que gostava de iludir e usar as meninas em sua volta como objetos sexuais.
Em suas caravanas de gravação pelo Estados Unidos, chegava a anunciar nos jornais, procurando “a garota mais bonita da cidade para participar de uma filmagem”. É o caso de Edna Purviance, que viu um anúncio semelhante no jornal San Francisco Chronicle. Sem experiência no cinema, Charlie teve a oportunidade de construir a imagem da garota da maneira que o agradasse.
Ela, por sua vez, ficou bestificada com tamanho luxo e amor mostrado. Ao se aproximar de Charlie de maneira mais íntima, teve relações sexuais com o astro, que levou Edna a acreditar que poderia edificar um amor juntos. Porém, após alguns encontros, notou a outra face de Charlie: um homem que a dispensava quando era conveniente e nem ao menos respondia suas cartas.
Lita Grey, sua segunda esposa, não deixou barato: Charlie exigia que ela lhe fizesse suas mais “pervertidas, degeneradas e antinaturais” fantasias sexuais, dizendo que, como esposa, tinha a função de realizar o que ele pedisse. Porém, Lita saiu com 650 mil dólares por um acordo com os advogados do divórcio após ameaçar divulgar o nome de seis garotas, incluindo menores, que Charlie havia se encontrado durante o casamento. Foi o maior valor obtido por uma mulher em um divórcio na história americana até então.
O fato que Charlie Chaplin era rígido em suas gravações para que tudo ocorresse da maneira dele não é desconhecido por ninguém, mas a construção de que o mesmo se comportava da mesma maneira em seus relacionamentos amorosos levanta muitas questões sobre sua vida pessoal. Marlon Brando, que trabalhou com Chaplin em “A Condessa de Hong Kong”, de 1967, foi direto sobre o comportamento do colega em sua autobiografia, publicada em 1994: “foi o homem mais sádico que já conheci na vida”.
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