AS ASSUSTADORAS MÚMIAS DA EXPEDIÇÃO FRANKLIN
Encontradas em quase perfeito estado de conservação, as múmias são o fruto de uma triste história de tentativa de sobrevivência
CAIO TORTAMANO PUBLICADO EM 28/02/2020
Uma expedição iniciada no ano de 1845 tinha como objetivo encontrar rotas comerciais marítimas entre a Europa e a Ásia. As Grandes Navegações foram fundamentais para que se conhecesse mais sobre o hemisfério sul do planeta, mas a Expedição Franklin procurou esse caminho pelo Ártico.
Entretanto, a forte nevasca e as águas congeladas impossibilitaram a missão de se concretizar. Sem notícias do paradeiro desses tripulantes, foi somente em 1850 que foram encontradas três covas que continham corpos da tripulação anterior.
Apenas em 1984 essas covas foram estudadas por antropólogos, e eles se depararam com incríveis múmias bem conservadas devido ao extremo frio do local. Os corpos foram lentamente descongelados com água mornas, como forma de preservar os tecidos das múmias.
Morrendo possivelmente de pneumonia e tuberculose (razões completamente plausíveis e frequentes nessas expedições) também foram encontrados traços de chumbo em seus organismos. O envenenamento pelo metal provavelmente seria decorrente do sistema de destilação de água do navio, que deveria usar canos do material.
O metal, que é extremamente nocivo para a saúde humana, foi encontrado em enormes quantidades, com um consumo médio de 3 miligramas por dia, durante um período de oito meses.
Os defuntos encontrados pertencem à três tripulantes da expedição: John Torrington (Suboficial e membro da Marinha Real do Reino Unido), John Hartnell (marinheiro capaz) e William Braine (Membro da Marinha Real do Reino Unido).
Confira abaixo as impressionantes fotos de cada uma das múmias:
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