A Bíblia relata que um grupo de magos do Oriente chegou a Belém para adorar o menino Jesus logo após seu nascimento, tendo sido guiados por uma estrela. Grant Mathews, professor de Astrofísica Teórica e Cosmologia da Universidade de Notre Dame (Estados Unidos), estudou esse enigma e concluiu há alguns anos que “a estrela” era, na realidade, um alinhamento planetário incomum ocorrido no ano 6 a.C.
"Astrônomos, historiadores e teólogos estudam a questão da 'Estrela de Natal' há muitos anos", disse Mathews. “Onde e quando ela apareceu? Com o que ela se parecia? Das bilhões de estrelas lá fora, quais dentre elas brilhavam com mais intensidade naquele dia? Por meio da astrofísica moderna é que estamos tentando explicar um dos maiores eventos astronômicos da história", completou.
Matthews chegou à teoria do alinhamento planetário ao estudar registros históricos, astronômicos e bíblicos. Segundo ele, naquela ocasião o Sol, Júpiter, a Lua e Saturno estariam alinhados na constelação de Áries, um fenômeno considerado raro. Como os reis magos possivelmente eram sacerdotes zoroastristas, eles teriam interpretado esse alinhamento como um sinal dos céus. "Os magos teriam avistado o céu do Oriente e reconhecido que aquilo simbolizava um nascimento real na Judeia", teorizou o cientista.
Como Matthews afirmou, ele não foi o primeiro a tentar explicar a ocorrência da estrela de Belém pelo ângulo da astronomia. No século XVII, o alemão Johannes Keppler já havia apresentado uma teoria parecida com a dele. Durante séculos, outros cientistas especularam que o fenômeno poderia ter sido uma chuva de meteoros, o cometa Halley ou até mesmo o planeta Vênus.
Fontes: Universidade de Notre Dame e Daily Mail
Imagem: Shutterstock.com
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