segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Dente de animal que viveu milhões de anos atrás é encontrado em Maquiné.

Dente de animal que viveu milhões de anos atrás é encontrado em Maquiné

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Segundo pesquisadores, dente é de um animal muito similar ao mamute, que viveu no período Pleistoceno. Objeto foi encontrado quando homem estava pescando em rio
Foto: Rosineide Schmitt/arquivo pessoal
Um dente de um fóssil foi encontrado em um rio em Maquiné, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, na semana passada. Segundo pesquisadores, o dente é de um animal muito similar ao mamute, que viveu entre entre 2,5 e 11,7 milhões de anos atrás, durante o período Pleistoceno.
A dona de casa Rosineide Schmitt, de 37 anos, enviou uma foto do dente para a RBS TV. Ela contou  que o marido dela estava pescando, quando avistou um objeto diferente.
“Ele estava pescando lá no rio e tem umas pedras, aí ele encontrou e trouxe para casa de curioso. Resolvi fotografar e enviar porque não sabíamos o que era. Ficamos admirados, é difícil encontrar uma coisa assim aqui”, conta Rosineide.
Os doutorandos em paleontologia da UFRGS, Maurício Schmitt e Pedro Fonseca, e o doutor em paleontologia e pesquisador do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas e Técnicas da Argentina Augustín Martinelli informaram que o material se trata de “um dente superior de um Gomphoteriidae, possivelmente do gênero Stegomastodon”.
“Gomphoteriidae é um grupo de animais muito similares aos mamutes, e são bastante comuns na América do Sul, sendo encontrados em vários países, como Argentina, Brasil, Equador, Venezuela, Paraguai, Uruguai”, afirmam.
Segundo os especialistas, Stegomastodon era um animal bem parecido com o elefante atual, com cerca de 2,5 metros de altura e 7,5 toneladas.
Os pesquisadores disseram ainda que fósseis do período Pleistoceno são bastante comuns na planície costeira do Rio Grande do Sul.
Os especialistas acrescentaram que a Legislação Brasileira não permite ter fósseis em casa. Eles têm que ser depositados em coleções científicas. Rosineide disse que não sabia disso e que pretende doar para alguma instituição de pesquisa que se interessar.
Fonte: G1 RS

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