quinta-feira, 30 de maio de 2019

Burundi, país da África.


Bandeira de Burudi.


       Burundi é um país da África. Em 1885, na Conferência de Berlim, as potências europeias partilharam a maior parte da África. O território atual do Burundi foi entregue a Alemanha. A chegada dos colonos alemães foi a partir de 1906 e agravou antigas rivalidades entre os hutus, (maioria da população) e os tutsi (minoria da população), que exercia um poder monárquico. Os tutsi ganharam status de elite privilegiada, com acesso exclusivo a educação, as forças armadas e a postos na administração estatal. 

     Após a 1ª Guerra Mundial (1914-1918), Burundi foi unificado com a vizinha Ruanda, ficando sob tutela da Bélgica, que manteve as prerrogativas dos tutsi. Em 1946, após a 2ª Guerra, a tutela passa para a ONU (Organização das Nações Unidas). Em 1962, o país torna-se independente, sob a Monarquia Tutsi. Com a saída da força militar belga, a luta pelo poder transformou-se em conflito étnico e alcançou toda a sociedade. Os ressentimentos acumulados, desde o período colonial, explodem em 1965, quando uma rebelião hutu, é esmagada pelo governo no ano seguinte. A monarquia é derrubada por um golpe de estado, liderado pelo Primeiro Ministro Michel Micombero, que Proclama a República e assume a presidência. As décadas seguintes são marcadas por uma sucessão de golpes de estado e intrigas palacianas entre os tutsis e pela perseguição aos hutus. 

          Rebeliões entre 1972 e 1988, causaram a morte de dezenas e milhares de pessoas. Uma das piores matanças da história de Burundi. Tendo início em 1993, quando oficiais tutsis fuzilaram o Primeiro Presidente eleito democraticamente, o oposicionista hutu, Melchior Ndadaye, no Congo, havia quatro meses. Os hutus reagem e tem início a uma guerra civil que dura até hoje, na qual, morreram mais de 200 mil pessoas e mais de 1 milhão se tornou refugiados, que foram para Ruanda, Tanzânia e República Democrática do Congo. Em fevereiro de 1994, o hutu Cyprieh Ntaryamira, é escolhido para a Presidência de Ruanda, Juvénal Haabyarimana, são mortos num atentado que derruba o avião na qual viajavam. É o estopim para uma nova fase de violência em Burundi e sobre tudo em Ruanda. 

       É formado, em setembro de 1994, um governo de transição chefiado pelo hutu Sylvestre Ntibantunganya. Os embates prosseguem até que o exército, dominado por tutsis, dá um golpe de estado em 1996, e nomeia o Presidente Major Pierre Buyoya, que já havia governado entre 1987 e 1993. Nações vizinhas impõem sanções econômicas e isolam o Burundi. Piora a situação do país, cuja base econômica é a agricultura, que é arrasada pela guerra. O déficit público cresce e a dívida externa passa a consumir mais da metade do valor das exportações. 

            Em 1998, começam as negociações para um processo de pacificação no Burundi. Desde 2015, a nação está empobrecida e vêm passando por distúrbios internos e uma acentuada crise política e social, que já deixou centenas de mortos e milhares de refugiados.

            A língua oficial é o francês e o rundi. A vestimenta é um emaranhado de tecidos, com vários panos que envolvem o corpo, principalmente nas zonas rurais. Os homens usam um cabo como se fosse um cinto em volta da cintura. Como a população é muito pobre, geralmente andam descalços. Mais de 70% da população é subnutrida. A expectativa de vida é de 50 anos. A moeda usada é o franco burundés. A comida típica é um resquício colonial belga e se chama brochettes frites. Existe uma fábrica de cervejas bem conhecida: a Amstel e Primus. Os pontos turísticos são: Monte Heha, Mausoléu do Príncipe Louis Rwagasore, Monument de L'unite, Regina Mundi Cathedral, Musse vivant e Gishora Drum Sanctuary.   

Boa pesquisa.

nossa fonte: pordentrodaafrica.com, bandeirasnacionais, 


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