segunda-feira, 27 de maio de 2019

Após dois mil anos, arqueólogos descobrem a “Sala da Esfinge” de Nero.

ROMA ANTIGA



Arqueólogos descobriram a “Sala da Esfinge” de Nero, considerada um tesouro mundial, no Parque Arqueológico do Coliseu, em Roma, Itália, um dos sítios arqueológicos mais importantes do mundo. Pela primeira vez em dois mil anos uma equipe entrou no local, situado na “Domus Aurea” (Casa Dourada), onde ficava o palácio do imperador romano. Essa edificação foi erguida após  o incêndio que o próprio Nero teria iniciado na cidade, no ano 64 d.C.
Os pesquisadores conseguiram acessar apenas a parte alta do local, já que a inferior está enterrada por sedimentos. Dentro do recinto foram encontradas diversas pinturas nas paredes. São gravuras vermelhas sobre um fundo branco e figuras mitológicas de cores intensas. Segundo os arqueólogos, uma dessas figuras representa um guerreiro armado com espada e escudo. Outras ilustrações retratam panteras, centauros e uma esfinge, que batiza a sala.
Os especialistas indicaram que os desenhos correspondem à decoração tradicional do período em que Nero governou, um dos mais lendários de Roma, que se estendeu até o ano de 68 d.C. Espera-se que a descoberta permita que se conheça muito mais sobre o imperador. 

Fonte: CNN 
Imagens: Parco archeologico del Colosseo/Reprodução

REPORTAGEM ANTERIOR SOBRE ESTE MESMO LOCAL AQUI A BAIXO.

Quarto com mais de 2 mil anos é descoberto próximo ao Coliseu, em Roma.

Publicado por Traduzca em 16 de maio de 2019.
Hoje relatamos mais uma descoberta arqueológica, desta vez em Roma, na Itália. Um quarto secreto com mais de 2 mil anos foi encontrado recentemente sob uma colina próxima ao Coliseu. O achado, porém, chama atenção por um detalhe pouco visto em outras escavações do gênero: as paredes são decoradas com afrescos, possivelmente pintados entre 65 e 68 d.C.
O quarto foi descoberto durante o processo de restauração de uma área chamada Domus Aurea, que é adjacente ao complexo do Coliseu na capital italiana. O responsável pela região, Alessandro D’Alessio, disse em comunicado que “nos deparamos com uma grande abertura ao norte da parede da sala. As lâmpadas que os técnicos tinham para iluminar a plataforma fizeram o resto. Com as luzes artificiais, apareceu a circunferência de uma sala adjacente repleta de afrescos”.



As pinturas nas paredes representam panteras, centauros e uma esfinge e carregam um imenso valor histórico. Não se sabe ainda o tamanho total do cômodo descoberto, que ainda está sujo, sendo que o processo de escavação terminará apenas nos próximos meses, podendo revelar ainda novas descobertas. Em entrevista ao site da National Geographic, a diretora do parque arqueológico do Coliseu, Alfonsina Russo, disse esperar “terminar o trabalho até o final do ano”.
Na mesma entrevista, Russo disse que “o quarto permaneceu oculto por quase vinte séculos, a sala da esfinge, como a chamamos, nos conta sobre a atmosfera dos anos do principado de Nero”. Pesquisadores envolvidos no trabalho de escavação acreditam que a área onde o cômodo foi encontrado foi construída por vários imperadores romanos e que agora precisam ser redescobertas.

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