quarta-feira, 29 de outubro de 2014
TIPOS DE CRUZES (I)
1. CRUZ LATINA
É a mais comum de todas
as cruzes. Ela era um instrumento de condenação à morte nos tempos de Jesus.
Ela nos lembra o supremo sacrifício que Jesus ofereceu pelos pecados de todo o
mundo. Tradicionalmente ela simboliza a crucificação e, como está vazia, também
nos lembra a ressurreição e a esperança da vida eterna.
2. CRUZ LATINA (VARIANTE)
3. CRUZ LATINA COM INSCRIÇÃO
As letras latinas apostas sobre a cruz representam a inscrição que Pilatos ordenou que fosse colocada sobre a cruz de Jesus, que consiste nas iniciais da frase 'Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus'.
4. CRUZ DE SÃO PEDRO
Segundo a Tradição, o
apóstolo Pedro teria sido crucificado de cabeça para baixo, numa cruz como
esta.
5. CRUZ ÍNDIA
6. CRUZ GREGA OU QUADRADA
Um antigo tipo de cruz
com braços de igual extensão; dessa cruz e da cruz latina derivam a maioria das
cruzes utilizadas em heráldica.
7. CRUZ DE SANTO ANDRÉ
De acordo com a
tradição, Santo André sentiu-se indigno de ser crucificado como o seu Senhor.
Desta forma, ele suplicou que a sua cruz fosse diferente. Esta cruz é um
símbolo da humildade e do sofrimento e foi utilizada pelos romanos para marcar
as fronteiras de seu território.
8. CRUZ EM FORMA DE TAU
Chamada Tau por sua
aparência com a letra grega de mesmo nome. Tradicionalmente, esta cruz
representa o sinal de sangue do cordeiro, usado pelos israelitas sobre as
portas na noite de Páscoa, antes da saída do Egito. Ela também representa o
bastão que Moisés converteu em serpente no deserto. Chamada também de cruz da
profecia, cruz do Antigo Testamento ou cruz de Santo Antônio.
9. CRUZ DA GLÓRIA ETERNA
Alfa e Ômega, primeira e
última letras do alfabeto grego, sob os braços da Cruz, recordam que Deus é o
princípio e o final de todas as coisas, a glória eterna, e também, que nossa
vida terrena tem começo e fim. É chamada também cruz alfa e ômega.
10. CRUZ BIZANTINA
Cruz de bordas estilizadas que era utilizada pela
Igreja Ortodoxa Grega. Ela faz parte da época da antiguidade tardia (por volta
de 330 d.C). Alguns a chamam de cruz ortodoxa, porque foi usada pela Igreja
Ortodoxa e é muito parecida. Também é considerada uma variação da cruz cristã,
símbolo do cristianismo, simbolizando equilíbrio, confiança, segurança e
harmonia encontrada na fé entre nós, outros seres e Deus. A igreja Ortodoxa
utiliza a doutrina cristã e está presente na Europa em países de origem Eslava.
A cruz bizantina, ou cruz cristã, representa os quatro pontos cardeais da terra
e os quatro elementos essenciais do universo: água, fogo, terra e ar.
11. CRUZ DA TRINDADE
Cruz latina cujas extremidades são arrematados
por três círculos interseccionados que representam a Trindade (Deus pai, filho
e Espírito Santo). Pertence a Época da Idade Média, em meados de 1215, século
XIII. Surgiu após o 4º Concílio de Latrão, convocado pelo Papa Inocêncio III,
para convocar a 5ª Cruzada, definir o papel da Eucaristia e definir o dogma que
“fora da igreja não há salvação”, obrigando também a confissão anual, novas
leis sobre consanguinidade e o casamento.
12. CRUZ DE POMOS
Cruz latina (ou
quadrada) cujas extremidades são arrematados por pomos (esferas) ou maçãs,
fruta que simboliza a fé cristã. Foram usadas sobre os báculos pastorais como
símbolo de autoridade e, por isso, é chamada também cruz dos bispos.
13. CRUZ DA PAIXÃO
Também conhecida como Cruz latina cujas
extremidades são arrematadas com espadas, simbolizando o sofrimento de Jesus
Cristo na sua crucifixão. Pertence a época do Luteranismo, criado na Alemanha
por volta de 1517, da Idade Moderna. Parecida também com a cruz gótica.
14. CRUZ RADIANTE OU IRRADIADA
15. CRUZ DE PENITÊNCIA
16.
CRUZ ALÇADA OU EGÍPCIA
De interpretação
variada, esta cruz seria um símbolo da imortalidade e da vida eterna. O laço
superior seria o símbolo da divindade governando a humanidade e tudo que é
terreno, simbolizado pelo T inferior. O laço, o braço horizontal e o braço
vertical inferior são interpretados também como símbolos do sol, do céu e da
terra, respectivamente, ou ainda, da razão, da vontade e da ação,
respectivamente.
17. CRUZ DE SANTO ANTÔNIO
Variante da anterior, na forma de uma cruz latina e
a mesma simbologia da vida eterna (laço superior), comumente adotada pelos
cristãos primitivos.
18. CRUZ DA EVANGELIZAÇÃO
Representada por uma cruz latina encimando um
círculo preenchido que simboliza o globo terrestre (o mundo).
19. CRUZ TRIUNFANTE
Constitui uma variante do símbolo da evangelização mundial, representando o reinado trinfante de Jesus Cristo sobre o mundo.
20. CRUZ DOS APÓSTOLOS
Representada por uma cruz latina com 12 círculos menores (os doze apóstolos) ladeando um círculo maior (Jesus Cristo) situado na junção dos dois braços da cruz.
21. CRUZ DOS EVANGELISTAS
Representada por uma cruz latina encimando uma plataforma constituída por quatro bases, simbolizando os quatro evangelistas.
22. CRUZ DO CALVÁRIO
23. CRUZ PATRIARCAL
É uma cruz
eclesiástica, adotada por cardeais e arcebispos como símbolo de
distinção hierárquica. Apresenta como feição particular um segundo braço
superior, menor, que representa a inscrição que Pilatos ordenou colocar na
cruz de Jesus.
24. CRUZ DOS ARCANJOS
24. CRUZ DOS ARCANJOS
25. CRUZ TRIPLA OU PAPAL
É uma cruz encimada por três braços horizontais de diferentes dimensões, simbolizando a divindade, a Igreja e a humanidade, constituindo o emblema do papado.
26. CRUZ ORTODOXA
O braço superior
representa a inscrição que Pilatos ordenou colocar na cruz de Jesus. Os braços
intermediário e inferior representam os travessões da crucificação das mãos e
para apoio dos pés de Jesus, respectivamente.
27. CRUZ ORTODOXA ESLAVA
O braço superior
representa a inscrição que Pilatos ordenou colocar na cruz de Jesus. O braço
inclinado inferior está provavelmente associado à cruz de Santo André (em forma
de X), uma vez que foi, por meio deste apóstolo, que o cristianismo foi
introduzido nos países eslavos.
28. CRUZ DAS CATACUMBAS
Constituída por duas
cruzes latinas, simétricas em relação ao travessão horizontal maior. Representa
a cruz de Cristo (superior) se impondo à cruz do mal (invertida e inferior).
Nesta simbologia de opostos, representa o bem e o mal, o céu e a terra ou ainda
o céu e o inferno.
29. CRUZ NATALINA
30. CRUZ ESTRELA DO ORIENTE
Variante da cruz natalina, possui também forma de
estrela que simboliza o nascimento de Jesus.
31. CRUZ
MARIANA
Cruz latina, com braço esquerdo alongado e contendo abaixo do mesmo uma letra M maiúscula, referência à Virgem Maria.
32. CRUZ DA LUTA CONTRA O MAL
Cruz latina apoiada sobre uma base em forma de
flecha; o conjunto assume o formato de uma espada, simbolizando a eterna luta
do bem contra o mal.
33. CRUZ FORJADA
Cruz latina apoiada em base curva, de uso comum nas catacumbas, como elemento de dissimulação junto aos inimigos da fé cristã.
34. CRUZ EM ÂNCORA
Variante da cruz forjada: o arranjo envolve uma cruz latina apoiada sobre um arco com pontas, com o conjunto assumindo a forma de uma âncora, símbolo da esperança cristã.
35. CRUZ EM ÂNCORA (VARIANTE)
36. CRUZ SATÂNICA
37. CRUZ DE SANTIAGO
Cruz que é a insígnia da Ordem de São Tiago, fundada em 1160, para proteger os peregrinos em romaria ao Santo Sepulcro. A cruz constitui uma reprodução da indumentária dos cavaleiros da Ordem: uma capa branca com uma cruz vermelha em forma de espada, trazendo flores-de-lis na empunhadura e também nos braços.
38. CRUZ DE SANTIAGO (VARIANTES)
39. CRUZ CELTA OU IRLANDESA
Antigo símbolo pagão, a cruz celta tornou-se um emblema da Igreja Cristã, após a conversão dos celtas ao Cristianismo.
40. CRUZ IÔNICA.
Variante da cruz celta, introduzida na Irlanda por São Columbano, um monge missionário do século VI que, mais tarde, fundou um mosteiro na Ilha de Iona (Escócia), pelo que passou a ser conhecida como cruz iônica.
41. CRUZ PRESBITERIANA.
Variante da cruz celta, utilizada como símbolo da Igreja Presbiteriana.
42. CRUZ COPTA OU GNÓSTICA
Com a introdução do Cristianismo ao longo do Vale do Nilo, os novos cristãos (chamados coptas) incorporaram um típico elemento pagão dos antigos egípcios (círculo vazio ou com quadrantes, símbolo do deus-sol) como uma nova versão da cruz cristã.
43. CRUZ DA VITÓRIA OU DAS ASTÚRIAS
Estandarte da vitória das forças cristãs contra os muçulmanos na batalha de Covadonga, esta cruz constitui o símbolo do Reino das Astúrias (visigodos cristãos), primeira região da Península Ibérica a se libertar da invasão dos mouros e que se tornou o centro do processo da Reconquista Cristã de toda a região. Trata-se de uma cruz de madeira totalmente encrustada de ouro e pedras preciosas e de bordas torneadas (com arranjos diversos, comportando inúmeras variantes). As letras gregas, alfa e ômega, como pendentes da cruz, fazem referência a Deus, princípio e fim de todas as coisas.
44. CRUZ VISIGODA OU DOS ANJOS
Variante da cruz da vitória utilizada pelo Reino de Oviedo. Os braços da cruz assumem forma trapezoidal, sendo também encrustados de ouro e pedras preciosas. Estas cruzes e suas variantes, quando usadas em procissões e festas religiosas, eram chamadas de votivas.
45. CRUZ HERÁLDICA OU DE SÃO JORGE
Cruz vermelha quadrada cujos braços são circunscritos por um escudo, de formato retangular na parte superior e circular na parte inferior, de uso generalizado na heráldica (símbolos de brasões ou escudos).
Antigo símbolo pagão, a cruz celta tornou-se um emblema da Igreja Cristã, após a conversão dos celtas ao Cristianismo.
40. CRUZ IÔNICA.
Variante da cruz celta, introduzida na Irlanda por São Columbano, um monge missionário do século VI que, mais tarde, fundou um mosteiro na Ilha de Iona (Escócia), pelo que passou a ser conhecida como cruz iônica.
41. CRUZ PRESBITERIANA.
42. CRUZ COPTA OU GNÓSTICA
Com a introdução do Cristianismo ao longo do Vale do Nilo, os novos cristãos (chamados coptas) incorporaram um típico elemento pagão dos antigos egípcios (círculo vazio ou com quadrantes, símbolo do deus-sol) como uma nova versão da cruz cristã.
43. CRUZ DA VITÓRIA OU DAS ASTÚRIAS
Estandarte da vitória das forças cristãs contra os muçulmanos na batalha de Covadonga, esta cruz constitui o símbolo do Reino das Astúrias (visigodos cristãos), primeira região da Península Ibérica a se libertar da invasão dos mouros e que se tornou o centro do processo da Reconquista Cristã de toda a região. Trata-se de uma cruz de madeira totalmente encrustada de ouro e pedras preciosas e de bordas torneadas (com arranjos diversos, comportando inúmeras variantes). As letras gregas, alfa e ômega, como pendentes da cruz, fazem referência a Deus, princípio e fim de todas as coisas.
44. CRUZ VISIGODA OU DOS ANJOS
Variante da cruz da vitória utilizada pelo Reino de Oviedo. Os braços da cruz assumem forma trapezoidal, sendo também encrustados de ouro e pedras preciosas. Estas cruzes e suas variantes, quando usadas em procissões e festas religiosas, eram chamadas de votivas.
45. CRUZ HERÁLDICA OU DE SÃO JORGE
Cruz vermelha quadrada cujos braços são circunscritos por um escudo, de formato retangular na parte superior e circular na parte inferior, de uso generalizado na heráldica (símbolos de brasões ou escudos).
46.
CRUZ GREGA EM POMOS OU POMIFORME
Variante da cruz grega ou quadrada que apresenta braços com bordas pomiformes (em forma de pomos ou maçãs, símbolo da fé cristã); usadas em báculos como símbolos da autoridade dos bispos.
47. CRUZ TREVOLADA
Variante da cruz grega que apresenta braços com bordas em formas de trevos, símbolo cristão da eternidade e da Trindade Divina. Pertence a época das grandes navegações no início da Idade Moderna na Europa.
48. CRUZ TREVOLADA (VARIANTE).
Variante da cruz anterior; os braços da cruz são representados como linhas e as bordas em forma de trevos preenchidos em preto.
49. CRUZ COM LÍRIOS ESTILIZADOS OU CRUZ FLORENCIANA OU CRUZ FLEURI.
Variante da cruz grega que apresenta braços com bordas em flor-de-lis ou lírios estilizados, símbolo da trindade, da pureza, e da realeza e humanidade de Cristo. Surgiu em meados do século XII na Idade Média, e foi usada no peito pelos Bispos.
Também chamada de Cruz Florenciana, que é o símbolo da Ordem de Avis, ordem religiosa e militar criada por cavaleiros portugueses e extinta em 1910, quando virou Ordem Homorífica. Essa cruz foi muito usada na arte tumular e representa a fé em Jesus Cristo. Também consideram um pouco semelhante a cruz latina, mas nas extremidades são ornamentadas com formas da flor de lis. Também presente na cruz heráldica e símbolo tradicional em brasões militares.
50. CRUZ DE ALCÂNTARA.
Variante da cruz em lírios estilizados, utilizada como insígnia da chamada Ordem Militar de Alcântara, fundada em 1156 em Salamanca e posteriormente transferida para a cidade de Alcântara, na região de Extremadura (Espanha).
51. CRUZ FILETADA.
Variante da cruz grega cujas extremidades são filetadas por uma pequena incisão central, sendo as bordas das incisões curvadas em direções opostas.
52. CRUZ BIFURCADA.
Variante da cruz filetada (com braços mais delgados), em que as bordas das incisões feitas nas extremidades dos braços são retas e orientadas em direções opostas.
53. CRUZ ARPONADA.
Variante da cruz grega que apresenta braços com bordas afiadas em forma de arpões.
54. CRUZ 'ROSA DOS VENTOS'.
Variante da cruz grega que apresenta braços ponteagudos, convencionalmente utilizada como símbolo de orientação geográfica (pontos cardeais), comumente com outros elementos secundários diagonais (pontos colaterais e sub-colaterais). O termo 'rosa dos ventos' refere-se à similaridade da orientação dos pontos cardeais com as pétalas de uma flor.
55. CRUZ TRANSVERSA.
Variante da cruz grega que apresenta quatro remates transversais curtos e delgados, localizados próximos às extremidades dos braços.
56. CRUZ TRANSVERSA (VARIANTE)
Variante da cruz transversa, com remates transversais maiores e mais afastados das extremidades dos braços da cruz.
57. CRUZ QUADRICULADA.
Cruz transversa incluindo outras quatros pequenas cruzes entre os braços principais, simbolizando a divulgação e a expansão dos quatro evangelhos por todo o mundo.
Variante da cruz
anterior em que os remates transversais são duplicados ao longo de cada braço
da cruz, simulando a muralha de um castelo, símbolo da Igreja Militante (em
luta contínua contra os valores do mundo).
59. CRUZ ESMERILHADA.
Variante da cruz grega que apresenta os braços seccionados por remates diagonais curtos e dispostos periodicamente em cada um dos lados dos braços, simulando a ação contínua e sempre vigilante da Igreja no mundo.
60. CRUZ DA CONQUISTA OU VITÓRIA.
Variante da cruz grega com a inclusão das abreviações dos nomes de Jesus Cristo em grego nos espaços superiores (primeira e últimas letras de Iησοῦς e Χριστός; a barra horizontal superior indica tratar-se de abreviações) e da palavra grega para vitória (nika) nos espaços inferiores dos braços da cruz.
Distingue-se da cruz transversa por não incluir
simplesmente remates transversais, mas por ser uma cruz de natureza composta,
formada pela justaposição pela base de quatro cruzes em forma de Tau (símbolo
8). Esta simbologia representa comumente os quatro cantos do mundo (pontos
cardeais), domínio correspondente à expansão e à difusão do catolicismo e, por
isso, muito utilizada nas cruzadas.
Cruz potençada incluindo quatro pequenas cruzes
gregas ou quadradas (símbolo 6) nos espaços internos, simbolizando a difusão
dos quatro evangelhos pelo mundo; outra interpretação associa as 5 cruzes (as
quatro internas e a cruz potençada) às cinco chagas de Jesus Cristo no
calvário. Diferentes cores simbolizam diferentes nações envolvidas nas
cruzadas.
Variante da cruz anterior em que as quatro cruzes
internas também são cruzes potençadas e não quadradas.
Cruz quadrada espessa e preenchida em vermelho, adotada
como símbolo pela Cruz Vermelha Internacional, sociedade destinada
à assistência humanitária às pessoas afetadas por guerras, conflitos ou
desastres naturais.
Cruz quadrada espessa com cantos arredondados por
recortes na forma de pequenos setores circulares.
Cruz quadrada espessa sobre cujo centro é projetado
(enquadrado) um quadrado preenchido e com lados ligeiramente maiores que os
braços da cruz, formando pequenos 'degraus' nos cantos internos.
Cruz quadrada espessa cujo centro é vazado, sendo
conformada, assim, por quatro quadrados iguais e justapostos pelos vértices.
Cruz estilizada, em que os braços são encurvados
(símbolo do martírio do calvário) na forma de lentes divergentes, ou seja, mais
delgados no centro e mais espessos nas bordas (extremidades na forma de patas);
utilizada comumente como sinal de distinção de diferentes ordens de cavaleiros,
como os templários por exemplo.
Variante da cruz anterior em que as extremidades
dos braços são niveladas (extremidades na forma de bases de taças) e não mais
côncavas como no caso anterior.
Variante da cruz divergente na qual o efeito do
encurvamento central é muito minimizado.
Variante da cruz divergente na qual o efeito do
encurvamento central é linearizado, formando extremidades triangulares.
Modelo extremado da variante anterior em que a cruz
se assemelha à interconexão de duas ampulhetas.
Variante da cruz divergente tradicional, em que as
extremidades dos braços são convexas (resultando em uma aparência de uma cruz
circular) e não mais côncavas.
Outras variantes em que
as extremidades dos braços da cruz são recortadas, filetadas ou estilizadas de
formas diversas.
Cruz formada por braços na forma de plumas que
convergem para um disco circular central.
Cruz de geometria complexa, em que os quatro braços
são terminados por arestas bilineares (segmentos duplos), conformando um
arranjo octogonal (extremidades com oito arestas).
77.
CRUZ DE 10 POMOS.
Semelhante a Cruz latina (ou quadrada) cujas
extremidades são arrematados por pomos (esferas) ou maçãs, fruta que
simboliza a fé cristã. Foram usadas sobre os báculos pastorais como símbolo de
autoridade e, por isso, é chamada também cruz dos bispos. Pertencente a época
Contemporânea de hoje.
78.
CRUZ DE MALTA.
A Amalfi, também
é conhecida a cruz de malta, símbolo associado à Ordem dos Cavaleiros de Malta,
ou Cavaleiros Hospitalários. Ligada também à ilha de Malta. Também é utilizado
pelo Clube de Regatas Vasco da Gama. Tem oito pontas que possuem o formato de 4
V’s, sendo eles se unem no vértice. Suas pontas se propagam de forma simétrica.
O desenho da Cruz de Malta é baseado nas cruzes que foram utilizadas na
Primeira Cruzada. Atualmente, ela é utilizada como símbolo de uma república
italiana do século XI chamada Amalfi. No século XV da Idade Média para a
Moderna, quando surgiu, ela ainda não era denominada Cruz de Malta. Essas 8
pontas serviam para representar as oito terras de origem ou também uma divisão
da Ordem dos Cavaleiros Hospitalários, que era:
1. Auvergne
2. Provence
3. França
4. Aragão
5. Castela e Portugal
6. Itália
7. Baviere (Alemanha)
8. Inglaterra (com Escócia e Irlanda)
Mais do que
isso, os 8 pontos também simbolizam as oito aspirações ou obrigações de um
cavaleiro, que são:
1. Viver na verdade
2. Ter fé
3. Arrepender-se dos pecados
4. Dar prova de humildade
5. Amar a justiça
6. Ser misericordioso
7. Ser sincero e incondicional
8. Suportar a perseguição.
Já a Ordem
de São João e a Venerável Ordem de São João, ensinam que os 8 pontos simbolizam
8 bem-aventuranças:
1. Observador
2. Delicado
3. Engenhoso
4. Destreza
5. Clareza
6. Discriminação
7. Perseverante
8. Simpático.
No entanto,
vale lembrar que a Cruz de Malta segue sendo o símbolo da Ordem de São João e
suas ordens aliadas, bem como da Soberana Militar de Malta. Já na Austrália, o
símbolo representa o estado de Queensland. Quando os cavaleiros estavam em
Malta, por volta do século XVI, o desenho que hoje é conhecido como Cruz de
Malta se tornou um símbolo associado à ilha. Já os primeiros registros da Cruz
de Malta aparecem em moedas de cobre do Grão-Mestre Jean Parisot de la
Vallette. Essas moedas são datadas de 1567. O símbolo ainda foi estampado em 2
mil moedas da velha moeda de Malta. No entanto, agora, ele está presente na
parte posterior das moedas de 2 euros que foram lançadas em 2008.
As cruzes
similares são a cruz de São Lázaro e também na bandeira de Futuna e Wallis. Uma
cruz bem parecida também é utilizada pelos Veteranos de Guerras Estrangeiras.
Outra variação somente tem 3 braços, símbolo de funil da Linha Atlantic
Hamburgo. Seus sucessores, a linha Atlantic alemão e Hanseatic Tours também
usam. As ordens de São Jorge e São Miguel, na Grã-Bretanha, usam uma variação
da cruz de malta, mas estas possuem 7 pontas, conhecidas como asterisco
Maltese. Também existem outros símbolos similares, como a cruz de ferro e a crus
George. Atualmente, a finalidade da cruz de malta é:
Na aviação:
usada em contraste com um ícone que parece um relâmpago, ajuda na correção da
aproximação final em instrumentos não precisos.
Na Austrália, ela é usada no
brasão, emblema da bandeira do estado de Queensland. Usada também pelo serviço
de ambulância e a polícia local.
Na Áustria, é usada em condecorações.
Na Bélgica,
faz parte de 2 ordens do país.
Na República Checa, é usada no brasão de armas e
de algumas cidades e vilarejos.
Na França, é usada como símbolo dos
protestantes, também um clube de futebol e em alguns brasões de comunas.
Na Alemanha,
usada em ambulâncias, emblemas e brasões de cidades.
Na Índia, símbolo de 2 marcas
de rifles.
Na Itália, usada no brasão da marinha.
Em Malta, é o símbolo
nacional, está na bandeira, em moedas de euro e maltesas e na Air Malta,
companhia aérea.
Na Holanda, é usada nas 3 maiores ordens reais de mérito; em
brasões, símbolos de empresas, símbolo militar.
Em Portugal, chamam de cruz de
Portugal, ou cruz da ordem de Cristo, símbolo da ordem dos cavaleiros de
Cristo, usada nas naus, nas velas e navios da marinha.
Também é usada em países
da: Noruega, Filipinas, Polônia, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido e até nos
Estados Unidos.
Na tatuagem simboliza a bravura, fé, compromisso e a coragem.
Ela já foi associada com a cruz de ferro dos nazistas, mas isso é um erro,
porque ela não tem relação com o nazismo.
Nossas
fontes: http://www.sendarium.com/2014/10/tipos-de-cruzes-i.html,
imagem
da cruz presbiteriana na fonte: https://www.gratispng.com/png-asnec7/
Imagens
fotográficas de arquivo pessoal da autora do blog. Boa pesquisa.
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