Foto EFE
O presidente da cidade autônoma espanhola de Melilla, ao norte da África, anunciou que as escavações realizadas na cidade encontraram restos fenícios durante escavações na chamada Casa do Governador. Os achados datam do século VII a.C., e comprovam a existência de Russadir, uma das cidades mais antigas do mediterrâneo ocidental. Até agora, sabia-se que a cidade de Russadir existiu e que ela localizava-se onde hoje se encontra Melilla, mas não havia provas do fato.
O Instituto de Cultura Mediterrânea, responsável pelas escavações, encontrou 250 fragmentos de cerâmica, que se estavam numa profundidade de 4,5m no solo. As referências históricas de Melilla mais antigas antes dessa descoberta eram acerca do século III a.C..
Com essa comprovação, a cidade autônoma de Melilla passa a ser considerada a segunda cidade mais antiga da Espanha, atrás somente de Cádiz, um século mais velha. O nome Russadir, de origem fenícia, dava pistas de sua localização no mapa: ele significa 'cabo imponente' e coincide com a localização do Cabo Três Forcas, a poucos quilômetros de Melilla.
"A Russadir fenícia tornou-se uma evidência, pelo qual o mundo da cultura e toda Melilla pode estar satisfeita porque somos mais antigos que esperávamos", disse o presidente da cidade autônoma, Juan José Imbroda. Para Manuel Aragón, diretor das escavações, o interessante agora seria conhecer os motivos pelos quais a cidade desapareceu entre os séculos I a.C. e I d.C..
06 de março de 2008.
06 de março de 2008.
Fonte;http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2657298-EI295,00.html
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