Bósnia e Herzegovina.
A Bósnia e Herzegovina,
é um país do leste europeu, conhecida como parte da região dos Balcãs. A capital
é Sarajevo e faz fronteira com a Croácia, Montenegro e com a Sérvia. É banhada
pelo Mar Adriático.
Antigamente era
chamada de Reino da Bósnia, parte do Império Otomano. A independência do reino
ocorreu em 1463.
Mais tarde foi ocupada
pelo imperialismo do Império Austro Húngaro e conseguiu se desprender em 1878, mas
formalmente em 1908.
Em 1914, a Bósnia e
Herzegovina era uma província Austro-Húngara. Os sérvios queriam o domínio da
região para criar a Grande Sérvia. Como resposta, correu o assassinato de Francisco
Ferdinando, Arquiduque da Áustria Hungria, cometido por um jovem sérvio da
Bósnia, do grupo terrorista Mão Negra, fato que deu início a Primeira Guerra
Mundial.
Em 1918, no fim da
1ª Guerra, a Bósnia, virou parte do Reino da Iugoslávia.
Em 1939, um pouco
antes da 2ª Guerra, a Bósnia foi incorporada pela Croácia e depois, controlada
pela força resistente da Iugoslávia. Depois da 2ª guerra, a Bósnia vai
pertencer a Iugoslávia e se tornar socialista.
Em 1992, ocorre a
dissolução da Iugoslávia e a Bósnia se torna independente, mas controlada por
sérvios. Com a insatisfação, ocorre uma Guerra Civil, ou Guerra da Bósnia, no
mesmo ano. Foi uma guerra sangrenta que durou até 1995, quando a OTAN,
bombardeou os sérvios.
Em 1995, se tornou a
Bósnia e Herzegovina, país com 3 povos: bósnios, sérvios e croatas. É uma das
Repúblicas mais pobres da Europa. Foi dividida em uma Federação Bósnia muçulmano-croata,
com 51% do território e 49% um República Sérvia.
O Governo é uma tripartite com
3 presidentes: 1 bósnio-muçulmano, 1 bósnio-sérvio e 1 bósnio-croata. O idioma
é bósnio. Os religiosos estão divididos em 60% muçulmanos islâmicos, 35%
cristãos: 17% católicos, 17% ortodoxos, 0,2 outras religiões e 5% ateus. O país
tem mais mulheres que homens. A moeda é o marco convertível. A média de vida é
de 74 anos.
Hoje a Bósnia e
Herzegovina, é o país mais barato do leste europeu para visitar. É seguro e
agradável. Convivem com 3 religiões: os católicos, os ortodoxos e os
muçulmanos. Tem mesquitas, igrejas e sinagogas na mesma rua.
A rivalidade entre
os árabes é silenciosa, porque os árabes da Bósnia e Herzegovina, acham que os
árabes de fora são radicais e os árabes de fora acham que os de lá são liberais
europeus e não seguem muito os costumes tradicionais. Aconselha-se a não
comparar, porque se ofendem. Os muçulmanos bósnios são mais simpáticos e
respondem as perguntas com mais paciência.
A população é traumatizada porque
foi dilacerada e violentada nas guerras. A cidade tem muitas marcas das
guerras, porque foi palco de 2 guerras mundiais e uma grande guerra civil e são
conservadas assim por motivos de orgulho, pela luta dos seus ideais. O país
todo é lindo. O povo é zeloso e caridoso. De noite as pessoas saem para
caminhar na rua ou vão tomar cerveja nos bares e fumar cigarros. É o maior
índice de fumantes no mundo. A maior parte da comida tem carne. O prato mais
típico e comum é o Cevapi, pão sírio com cebola e croquete de carne frito. As praias
ficam na Croácia, que é perto.
Nunca se refira apenas como Bósnia e sim como
Bósnia e Herzegovina, eles não toleram só um nome. No sul (região da Herzegovina)
é mais quente.
Hoje, o país está dividido em Federação Bósnia Herzegovina e República
Srpska e a 3ª região é o Distrito Brcko, que pertence as duas primeiras. A região
vai ser sempre considerada um barril de pólvora. A divisão ocorreu depois da
guerra civil, mas ainda existe uma rivalidade entre os habitantes e depois do
conflito armado criaram essa divisão por 3 partes, com a intenção de apaziguar
os ânimos dos 3 diferentes grupos étnicos. A tensão ainda há, então cada etnia
entende e fala o seu idioma: bósnio, sérvio, croata.
Caso, não tenha certeza da
etnia da pessoa que você está falando, sempre mencione o termo “na sua língua”,
para evitar uma situação desagradável. Ou fale que você não sabe a sua língua e
a pessoa vai lhe dizer qual é. Ou pergunte como se fala aquilo na língua dela. Assim,
você não ofende ninguém, pois eles se ofendem facilmente. Recomenda-se aprender
o básico para ir a Bósnia e Herzegovina, sem guia, números para compras,
saudações de bom dia, etc. e saber perguntar aquilo que quer. Fora do centro,
quase ninguém sabe inglês. É muito difícil achar alguém para ajudar, o mais
próximo é alguém que fala alemão, por causa da guerra, na época houve troca
entre as etnias. O conhecimento do idioma fundamental para poder visitar o país.
Se vier morar, tenha sempre uma reserva em dinheiro, porque pode te salvar a
vida. Faz 15 anos que acabou a última guerra e o país ainda não se recuperou
economicamente. Uma em 5 famílias vive na pobreza. Uma família gasta em torno
de 900 euros para passar o mês e o salário normal é de 400 euros. A taxa de
desemprego é de 30%. Um em cada 2 jovens está sem trabalho, 2 terços querem ir
embora do país. O governo é tomado por corrupção. Vale a pena conhecer o país numa
viagem.
Pontos Turísticos:
A
esquina onde ocorreu o assassinato do Arquiduque, que deu início a 1ª guerra.
O
Túnel of Hope, ou túnel da esperança, que passa por baixo da pista do
aeroporto, onde fugiam da cidade na Guerra Civil, quando os sérvios sitiaram a
cidade.
Visitar a cidade Mostar, próximo a praia na Croácia, é tudo perto, essa
cidade é toda medieval e tem uma das mesquitas mais antigas da Europa. Essa parte
faz tudo a pé, porque é pequeno e perto até a ponte.
Ponte do séc. XVI, próximo
a fronteira da Croácia.
Boa pesquisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário