China: Organização e Disciplina.

Palestra: Relações Internacionais com a China.

Palestrante convidado: Heitor Stumpf

A China hoje, é dominada pelo pessoal mais jovem, e tem a língua inglesa como base, sendo falada por todos os cantos do país. A tradição antiga de imperadores está sumindo cada vez mais, a tecnologia está presente em todos os setores da vida.

O Palestrante conta que foi visitar centros tecnológicos, pois é representante brasileiro no mundo sobre as relações comerciais e internacionais. Um dos complexos dado como exemplo, tem 50 km² com 18 faculdades, 350 mil alunos e forma 50 mil profissionais anualmente. O conforto é total e dá assistência para as famílias, proporcionando casas, creches, supermercados, shopping centers e etc. Destes complexos existem muitos... O universo é dirigido à indústria de tecnologia, onde há tudo de mais avançado no planeta com o detalhe do uso de mão de obra muito qualificada e baratíssima.

A procura das empresas pela China, é pela carga horária de produção que gera mais ou menos 14 horas de trabalho e pelo baixo preço e alta qualificação da mão de obra. A ordem do Partido Comunista chinês ao povo é enriquecer. As lojas nunca fecham: trabalham sete dias na semana, inclusive os bancos. No ano passado, as agências bancárias testaram o fechamento no final de semana, mas desistiram ao verificarem o prejuízo. Para fazer andar este emaranhado de milhões de empresas existem, assim como no Brasil, as Federações, Associações e outras entidades organizadas para a expansão do comércio internacional, um universo complexo, interligado mas permitindo iniciativas individuais dentro daquela ordem. Para eles, “sempre tem quem queira“, pois o excesso de população é que ocasiona isto. São 1 bilhão e trezentos mil habitantes que cresce a cada dia mais em demografia social.

A China está revisando as suas leis e regulamentos sobre o comércio exterior com o objetivo de se adequar aos padrões da Organização Mundial do Comércio (OMC). O chefe do departamento de leis comentou que a China dá prioridade ao estabelecimento de um marco legal uniforme, justo e aberto na área do comércio internacional e administração empresarial, que é necessário na entrada do país na OMC e uma garantia para um desenvolvimento econômico estável.

O Governo é o único que representa todo o povo da República Popular da China. Disposto a estabelecer relações diplomáticas com todos os governos estrangeiros desde que sigam os princípios de igualdade, de benefício recíproco e de respeito mútuo à soberania territorial.

A China desenvolve uma política exterior pacífica de independência e auto decisão. Protegendo sua independência e a soberania, realizar uma ótima conjuntura internacional para a edificação moderna e a reforma e abertura do país, defender a paz mundial e promover o desenvolvimento conjunto. A China decide de maneira independente e própria sua atitude e a política em relação aos assuntos internacionais. A China não participa da carreira armamentista, não pratica o expansionismo militar, se opõe ao hegemonismo de qualquer forma, à política de força, à agressão territorial, à intervenção nos assuntos internos de um país por outro.

O comércio entre RGS e a China, cresce a cada ano em torno de 61,70 % e o produto mais comercializado é a soja. A área agricultada deles é muito pequena, embora tenham um imenso território, mas com muitos problemas em energia, água e solo frio e arenoso. Um outro grande fator é que a China não possui bacia hidrográficas e a energia torna-se cara e precária em determinadas áreas. Os chineses tem o objetivo de estreitar o relacionamento com as associações e câmaras comerciais e industriais no Brasil; oferecer consultoria gratuita às micro, pequenas e médias empresas chinesas e brasileiras, promover cooperações econômicas e tecnológicas, observando as leis e políticas da República Popular da China.

A indústria automobilística desenvolve-se pouco em função do caos nas cidades, onde misturam-se carros com bicicletas e riquichás (carroças movidas a tração humana). A China está implantando empresas do RGS para a fabricação de transporte coletivo (ônibus) absorvido pelo mercado. Tudo para eles é comprometido e na marcha que a economia anda, pode criar problemas de quebra e crises que influencia refletirá na economia mundial.

Os vencedores do futuro são os que aplicam em tecnologia. O problema de crescimento do Brasil frente ao mercado mundial, é a questão das autoridades que detém o passe para as importações e exportações, assim como outros setores de fluxo industriais e produtivos; impedindo o desenvolvimento. Na China, existe criminalidade, mas também existe punição. Dependendo do crime, pune-se com a morte.