segunda-feira, 22 de junho de 1992

A misteriosa linha reta que une 7 santuários dedicados a São Miguel Arcanjo.


Monte Gargano, na também italiana região da Apúlia.


Sacra di San Michele, no Vale de Susa, na região italiana do Piemonte.



Mont Saint-Michel, uma ilha da França.



Saint Michael’s Mount, numa ilha da Cornualha, na Inglaterra.


Monte Carmelo, em Haifa, atual Israel.


Mosteiro de Symi, na ilha grega do mesmo nome, próxima à Turquia.


Rocha de Miguel (Skellig Michael), numa ilha da Irlanda.

A misteriosa linha reta que une 7 santuários dedicados a São Miguel Arcanjo
São sete construções de mosteiros santuários dedicados ao Príncipe da Milícia Celeste. De estilos arquitetônicos variados, foram edificados em remotos séculos, em épocas diferentes, por povos e nações diversas.
Num belo dia alguém faz a descoberta que você pode confirmar: colocada uma régua sobre o mapa da Europa com as localizações dos 7 edifícios, o resultado é uma misteriosa linha reta que vai da Irlanda à Palestina. Quase 6.000 km! Coincidência ou obra de Deus?
Não consta que tenha sido planejado por mão humana. Só se foram os Anjos, que apenas teriam deixado como pista o nome: “Linha Sacra de São Miguel Arcanjo”.
Tanto mais que, conforme a tradição, esse traçado simbolizaria o golpe de espada aplicado pelo Arcanjo no demônio para enviá-lo ao inferno, por ocasião da grande batalha celeste entre os anjos bons liderados por São Miguel e os anjos rebeldes chefiados por Lúcifer.
O traçado é tão simples quanto misterioso ─ um mistério geográfico. Pois, apesar das grandes distâncias entre eles, os Santuários encontram-se alinhados de forma perfeita.
Tem mais: alinha também com o poente no dia do solstício de verão no hemisfério Norte.
Dos sete santuários, os três primeiros e o sexto estão localizados em ilhas, sendo que a segunda e a terceira ilha ligam-se à terra através de istmos, por ocasião da maré baixa.
Estes são os sete Santuários da Linha Sacra de São Miguel:
O primeiro é Rocha de Miguel (Skellig Michael), numa ilha da Irlanda, construído há 1.430 anos. O Arcanjo apareceu a São Patrício (século V) para dar uma força na libertação do país dos ataques demoníacos.
O segundo é Saint Michael’s Mount, numa ilha da Cornualha, na Inglaterra, onde São Miguel se comunicou a um grupo de pescadores.
O terceiro é Mont Saint-Michel, uma ilha da França, onde o Arcanjo Miguel, há mais de mil e trezentos anos, apareceu ao bispo de Avranches, Santo Autberto, pedindo a construção de um santuário.
A Abadia do Mont Saint-Michel (França), a Sacra di San Michele e o Santuário de Monte Gargano (ambos na Itália) são os três mais importantes santuários que fazem parte desta linha, e ficam equidistantes de mil quilômetros.
Peregrinemos 1000 km, e chegaremos ao quarto santuário, que é a Sacra di San Michele, abadia construída há mais de dez séculos, sobre uma enorme rocha no Vale de Susa, na região italiana do Piemonte.
Em 2018 um grande incêndio danificou o teto da milenar abadia.
Avancemos outros 1000 km, para chegar ao quinto santuário, no Monte Gargano, na também italiana região da Apúlia. Aqui, uma caverna foi transformada em lugar sagrado, abrigando o Santuário de São Miguel Arcanjo, onde já se deram inúmeros milagres e conversões.
Deixando a Itália e saindo pelo Adriático, chegamos ao sexto santuário desta Linha Sacra, o Mosteiro de Symi, na ilha grega do mesmo nome, próxima à Turquia.
E assim, desembarcamos num lugar de grande simbolismo religioso: o Mosteiro do Monte Carmelo, em Haifa, atual Israel. O local é venerado desde a antiguidade. Aí residiu o Profeta Elias (século IX antes de Cristo). Mas a construção do santuário católico remonta ao século XII.

Publicação de Charles Silva.

Boa pesquisa.


 

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