quinta-feira, 10 de janeiro de 1991

Índios Tupinambás.


Índios Tupinambás.

O Brasil já estava cheio de nativos, antes de Cabral. Cada povo falava sua língua, tinha suas próprias crenças e seus hábitos.
Os portugueses chamaram esses nativos de índios. Depois viram as diferenças e deram nomes aos grupos. Os principais grupos tupis eram os: tabajara, carijó, tamoio, tupinambá e tupiniquim.
Os tupis viviam em aldeias. Cada aldeia possuía de 4 a 7 malocas, habitações coletivas dispostas em círculos com um terreiro no meio onde faziam as cerimônias. Em uma só maloca, vivia mais ou menos 50 índios da mesma família. O líder era o chefe, um conselheiro. Que deveria ser generoso.
Nenhum membro da aldeia poderia passar necessidade. Todos se ajudavam. O que caçavam, colhiam, pescavam e cultivavam, pertencia ao grupo. Na escassez, ajudavam até outras aldeias. A terra era de todos. Tudo era coletivo e pertencia a todos. Apenas as armas eram individuais. O sustento de todos era buscado na natureza. Os índios viviam da caça, pesca, coleta e da agricultura.
No Brasil, há muitos ambientes naturais como: florestas, campos, montanhas, planícies, regiões secas e regiões que chovem muito. Por isso cada povo se dedicava mais a uma atividade do que outra. Os índios dependiam dos recursos de cada lugar. Alguns cultivavam milho, mandioca, abóbora e inhame. Alguns grupos se deslocavam de lugar quando os recursos ficavam escassos, migravam, assim foram chamados de nômades. Os homens deveriam caçar, pescar, preparar a terra, fazer canoas, ferramentas, armas, redes e adornos. As mulheres colhiam frutas, plantavam, faziam cerâmica, cozinhavam e cuidavam das crianças. Quando tinha muito trabalho, os índios organizavam mutirões.
Os índios não usavam dinheiro nem acumulavam riquezas. Os instrumentos eram feitos de pedra, madeira, osso e barro. Quando um índio casava, a mulher ia morar na maloca, com a família do marido. Ou vice versa. Os casamentos eram combinados pelos pais. Também podiam fazer do casamento, aliança com a aldeia vizinha. As meninas que ficavam menstruadas, eram reclusas neste período. Neste isolamento, elas aprendiam ouvindo os ensinamentos das índias mais velhas. Também não podiam comer nada, apenas tomar chá mate e água.
Os meninos ficavam reclusos com os homens, que furavam as orelhas deles para aprender a ter coragem. Eles podem sair de lá como: pajé, atirador de flechas ou lutador. Os índios acreditavam que tudo que acontecia na natureza, estava ligado ao mundo dos espíritos. Tudo dependia da vontade dos deuses.
O homem da aldeia, mais respeitado era o pajé, o mediador entre os homens e os deuses. O pajé era sacerdote, sábio, médico e aprendia com os mais velhos, os rituais de cura ou expulsão dos espíritos, que entravam no corpo das pessoas deixando-as doentes. A cerimônia de cura chamava-se pajelança. O pajé recebia armas, utensílios e enfeites com plumas. Os índios tupinambá e os goitacá praticavam o canibalismo ou ritual antropofágico, cerimônia em que comiam aqueles que tinham sido capturados.

Imagem www.grupoescolar.com

Boa pesquisa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário